Campylocentrum hasslerianum

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Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Tribo: Vandeae
Subtribo: Angraecinae
Género: Campylocentrum
Espécie: C. hasslerianum
Nome binomial
Campylocentrum hasslerianum
Hoehne 1938
Sinônimos
não tem

Campylocentrum hasslerianum é uma espécie de orquídea, família Orchidaceae, que existe no Brasil e Paraguai.[1] Trata-se de planta epífita, monopodial, com caule alongado, cujas inflorescências brotam do nódulo do caule oposto à base da folha. As flores são minúsculas, de sépalas e pétalas livres, e nectário na parte de trás do labelo.[2] Pertence à secção de espécies de Campylocentrum com folhas planas e inflorescências curtas.

Publicação e histórico[editar | editar código-fonte]

  • Campylocentrum hasslerianum hasslerianum Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 1: 23 (1938).

Trata-se de espécie com poucas informações disponíveis. No isótipo, depositado no herbário do Instituto Botânico de São Paulo, percebe-se que a planta é similar à morfologia vegetativa do Campylocentrum crassirhizum, com folhas liguladas de até 5 cm de comprimento por cerca de 1 cm de largura. As inflorescências são curtas e o caule mede cerca de 30 cm de comprimento. No isótipo há uma menção ao Campylocentrum neglectum sem que se saiba ao certo a razão, é possível que apresente flores semelhantes às deste. Suas flores são brancas, com sépala dorsal de ápice obtuso e laterais subacuminadas medindo aproximadamente 3 mm de comprimento por 1,5 mm de largura; pétalas quase do mesmo comprimento porém mais estreitas, com ápice obtuso. Labelo pequeno, mais curto que os outros segmentos, levemente trilobulado, todos os lobos com extremidade obtusa; e nectário descendente, na base curvado em ângulo reto com o labelo, bastante bulboso e curto (2mm). No Brasil foi encontrada apenas uma vez, em 2008, no Morro de Santa Cruz, perto de Corumbá,[3] Estado do Mato Grosso do Sul.[4] Como a existência desta espécie no Brasil somente foi confirmada em 2009, Pabst ignora esta espécie em seu livro.[5] Não apresenta características marcantemente diferentes de muitas outras espécies variáveis deste grupo.

Referências

  1. R. Govaerts et al. World Checklist of Orchidaceae. The Board of Trustees of the Royal Botanic Gardens, Kew.«Published on the Internet» (em inglês) . Consultada em 29 de dezembro 2012.
  2. Cogn. (1906). «Campylocentrum». in C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.) Fl. Bras. 3(6): 503-524 
  3. D. P. Rodriguez; et al. (2009). «Orquídeas do Morro Santa Cruz, MS, Brasil». in Hoehnea 36(4): 613-636 
  4. Barros, F. de, Vinhos, F., Rodrigues, V.T., Barberena, F.F.V.A., Fraga, C.N., Pessoa, E.M. «Orchidaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.». Consultado em 29 de dezembro de 2012 
  5. Pabst, Guido & Dungs, Fritz: Orchidaceae Brasilienses vol. 2 p. 206, Brucke-Verlag Kurt Schmersow, Hildesheim, 1978. ISBN 3871050106

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