Carbeto de boro
Carbeto de boro | |||||||||||||||||
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Nomes | |||||||||||||||||
Nome IUPAC | Carbeto de boro | ||||||||||||||||
Outros nomes | Carboneto de boro Carbureto de boro Tetraboro Diamante negro | ||||||||||||||||
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Página de dados suplementares | |||||||||||||||||
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. | ||||||||||||||||
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas | ||||||||||||||||
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM | ||||||||||||||||
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão. Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
O carbeto de boro, (fórmula química B4C), também chamado carboneto de boro, é um material cerâmico extremamente duro usado em armaduras de tanques, coletes a prova de balas, reatores nucleares e diversas outras aplicações industriais. Com dureza de 9.3 na escala de Mohs, é o quinto material mais duro conhecido, atrás apenas do nitreto de boro, diamante, fulereno ultraresistente (C60) e das nanobarras agregadas de diamante.
Produção
[editar | editar código-fonte]Descoberto no século XIX como um subproduto de reações envolvendo boretos metálicos, foi somente a partir da década de 1930 que o material foi estudado cientificamente. Atualmente, o carbeto de boro é produzido em escala industrial pela redução carbotérmica do trióxido de boro em fornos de arco elétrico (2400 °C):
Utilização
[editar | editar código-fonte]Sua capacidade de absorver nêutrons sem a formação de radioisótopos duráveis o torna ideal para absorção de radiações de nêutrons nas centrais nucleares, onde é utilizado em blindagem e nas barras de controle dos reatores. É utilizado também como abrasivo (na lapidação e jateamento) e no tratamento de superfícies metálicas expostas a condições extremas,[3] onde é necessária alta resistência a desgaste e baixa coeficiência de fricção, p.ex., engrenagens industriais, roscas extrusoras e componentes automotivos
Referências
- ↑ a b c Base de dados Carbeto de boro por AlfaAesar, consultado em 9. Februar 2010 .
- ↑ Römpp Online - Version 3.5, 2009, Georg Thieme Verlag, Stuttgart.
- ↑ Zaparolli, Domingos (2008). «Tratamento de superfície». Revista Química e Derivados. Edição nº 473