Carlos Reichenbach

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Carlos Reichenbach
Carlos Reichenbach em 2009, durante evento cultural em São Paulo
Nascimento 14 de junho de 1945
Porto Alegre, RS
Nacionalidade brasileiro
Morte 14 de junho de 2012 (67 anos)
São Paulo, SP
Ocupação Cineasta
Atividade 1967 – 2012
Outros prêmios
Festival de Brasília
* 1993: Melhor Diretor, Melhor Roteiro, Melhor Filme, Prêmio da Crítica (Alma Corsária)
* 2003: Prêmio do Júri (Garotas do ABC)
Festival de Gramado
* 1987: Melhor Filme (Anjos do Arrabalde)
* 1986: Melhor Diretor, Prêmio da Crítica (Filme Demência)
* 1984: Prêmio do Júri (Extremos do Prazer)
Cine PE
* 2005: Melhor Filme de Ficção (Bens Confiscados)

Troféu APCA

  • 2009: Melhor Roteiro (Falsa Loura)
  • 2000: Melhor Diretor (Dois Córregos)
  • 1995: Melhor Filme (Alma Corsária)
  • 1985: Melhor Roteiro Original (Extremos do Prazer)
  • 1978: Melhor Fotografia (Excitação)
  • 1976: Melhor Roteiro (Lilian M.: Relatório Confidencial)
Página oficial

Carlos Oscar Reichenbach Filho (Porto Alegre, 14 de junho de 1945São Paulo, 14 de junho de 2012) foi um roteirista, diretor de cinema e fotografia, professor, fotógrafo, crítico, ator e ensaísta brasileiro.[1]

No cinema brasileiro, destacou-se como um dos principais diretores da chamada "Boca do Lixo" de São Paulo, que teve foco de produção a região central de São Paulo, e foi um dos diretores paulistas do chamado cinema de autor.

Escreveu e dirigiu 6 curtas-metragens, 4 episódios em longas e 15 longas-metragens, acumulando diversos prêmios no Brasil e exterior. Dirigiu e fotografou mais de 200 filmes comerciais e institucionais entre 1971 e 1974.

Biografia[editar | editar código-fonte]

De origens teutônicas,[2] com um ano de idade passou a morar em São Paulo. Cursou a Escola Superior de Cinema São Luiz. Lá, ajudou a desenvolver o chamado cinema marginal em São Paulo. Teve como mestres Roberto Santos, Anatol Rosenfeld, Paulo Emílio Salles Gomes, Mário Chamie, Décio Pignatari, e sobretudo, Luiz Sérgio Person, responsável pelo seu interesse em dirigir filmes.[3]

Com João Callegaro e Antônio Lima realizou seus primeiros filmes de longa-metragem - os filmes de episódios "As Libertinas" (1968) e "Audácia, a fúria dos desejos" (1969).[4]

Morreu aos 67 anos, vítima de parada cardiorrespiratória.[1]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Livros[editar | editar código-fonte]

  • Lyra, Marcelo. Carlos Reichenbach: O Cinema Como Razão de Viver São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004., ISBN 85-7060-237-5.

Entrevistas[editar | editar código-fonte]

  • Carlão: erudito e popular - homenagem a Carlos Reichenbach. YouTube Entrevista em Junho de 2011. Minissérie Boca do Lixo: a Bollywood brasileira, dirigida por Daniel Camargo.
  • Entrevista SescTv. Homenagem a Carlos Reichenbach no YouTube.
  • Carlos Reichenbach nos 10 Anos do Canal Brasil no YouTube.
  • Carlos Reichenbach - Especial TV PUC-SP no YouTube. Gravado sob direção de Pedro Dantas em julho de 2005 durante o IV Festival Santa Maria Vídeo e Cinema, no interior do Rio Grande do Sul.

Referências

  1. a b «Morre aos 67 o cineasta Carlos Reichenbach». UOL Entretenimento. 14 de junho de 2012. Consultado em 14 de junho de 2012 
  2. «Carlos Reichenbach – lição das coisas». Revista Cult. Consultado em 26 de agosto de 2022 
  3. «ZAZ - Biografia - Carlos Reichenbach». Consultado em 18 de junho de 2012 
  4. Centro Cultural Banco do Brasil/Cinemateca Brasileira. "Clássicos e raros do nosso cinema" (folheto de divulgação). Dezembro de 2007.
  5. «Falsa Loura». AdoroCinema.com. Consultado em 27 de dezembro de 2013 
  6. «Lilian M: Confissões Amorosas (Relatório Confidencial)». Cinemateca Brasileira. Consultado em 2 de abril de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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