Carolina Floare Boreaz

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CAROLINA FLOARE BOREAZ
Carolina Floare Boreaz
Outros nomes calí boreaz, na poesia.
Nascimento
Portugal
Nacionalidade Portugal Portugal  Brasil
Ocupação Atriz, Poeta, Tradutora Literária
Outros prêmios
2012: Melhor Atriz Festival de Teatro do Rio de Janeiro — Hamlet 2012
Indicações
2015: Melhor Atriz Festival Internacional de Cinema de Madrid — A Dívida
2015: Melhor Atriz Festival de Teatro do Rio de Janeiro — Quenga! Quenga" Quenga!
2012: Melhor Espetáculo Festival de Teatro do Rio de Janeiro — Hamlet 2012
[carolinafloare.com / caliboreaz.com Página oficial]

Carolina Floare Boreaz (calí boreaz) é uma atriz, poeta e tradutora portuguesa e brasileira, residente e premiada no Brasil.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascida em Portugal, de origem parte de Santarém, parte da Beira Baixa, estudou Direito e Dança em Lisboa, depois viveu em Bucareste, na Romênia, onde estudou Língua e Literatura Romena e Tradução Literária, e vive, desde 2010, no Rio de Janeiro, no Brasil, onde estudou Teatro.

Formou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com intercâmbio na Faculdade de Direito da Universidade de Bucareste; em Língua e Literatura Romena na Faculdade de Letras da Universidade de Bucareste; em Tradução Literária pelo Instituto Cultural Romeno; em Teatro na Companhia de Teatro Contemporâneo do Rio de Janeiro; em Flamenco na Xuventude de Galicia e em Ballet Clássico pela Royal Academy of Dance. Estudou Interpretação com diretores de Cinema e Televisão, como o português Nicolau Breyner e os brasileiros Marco Rodrigo e Roberto Naar. Aprofundou-se nas técnicas teatrais da Royal Shakespeare Company com o diretor Renato Rocha e foi assistente do diretor francês Gilles Gwizdek.

Ganhou o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Teatro do Rio de Janeiro em 2012, interpretando Hamlet numa montagem com tradução e adaptação inéditas suas da obra-prima de Shakespeare, Hamlet 2012, também indicado como Melhor Espetáculo no mesmo festival. Foi indicada Melhor Atriz no mesmo Festival em 2015, com a peça inédita Quenga! Quenga! Quenga!, de Segundo Torres, e no Festival Internacional de Cinema de Madrid, também em 2015, com o curta-metragem A Dívida, de Sílvia Carvalho.

Em 2014, atua na peça Anônimas, com direção de Roberto Naar, no Rio de Janeiro. Em 2017, estreia, também no Rio de Janeiro, seu espetáculo autoral, Contando Fados, no qual assina igualmente a direção, a cenografia e o figurino. O espetáculo teatral e musical faz uma viagem pelo universo do Fado, tendo em cena, além dela, o músico Victor Lopez, especialista na guitarra portuguesa. Ainda em 2017, participa da série Baile de Máscaras, com direção de Flávio Tambellini. Em 2020, canta e atua numa participação especial no videoclipe Entreventos, canção com poema de Joana Hime e música de Francis Hime, um lançamento da Biscoito Fino. Ainda em 2020, interpreta Clarice Lispector numa trilogia de filmes-cartas por si roteirizados para o Festival Literário do SESC.

Traduziu dois romances do romeno para o português: O Regresso do Hooligan (Întoarcerea Huliganului), de Norman Manea, publicado pela Editora ASA, Portugal (2010), e Lisboa para sempre (Se înnoptează. Se lasă ceaţă.), de Mihai Zamfir, para a Editora Thesaurus, Brasil (2012).

Tem publicados três livros de poesia, a tela finalmente escura, pela Kafka Edições, Brasil (2023), tesserato, pela Editora Caos & Letras, Brasil (2020) e pela Guerra & Paz Editores, Portugal (2024), e outono azul a sul, pela Editora Urutau, Portugal e Brasil (2018/2019). Também tem contos publicados em coletâneas e revistas brasileiras, portuguesas, galegas, caboverdianas e mexicanas. Participou de exposições em Portugal (Bienal Internacional de Gaia 2019) e na Índia (Hyderabad Literary Festival 2019).

Escreveu, produziu e apresentou os espetáculos poético-cênico-musicais (inspirados nas suas obras) tesserato jam session (2022-2023), outono azul a sul - jam poetry sessions (2019) e portuguesia - jam poetry session live (2020) no SESC Palladium, em Belo Horizonte, no Midrash Centro Cultural, no Rio de Janeiro, e na FLIP, em Paraty. Criou o sarau poesia que nos sustenta, que reúne vários poetas e apresenta-se em festivais, como a FLIP e o LivMundi 2019. Criou e apresentou, em 2020, o programa de poesia contemporânea ainda somos muito novos para escrever estes poemas para os canais virtuais do Midrash Centro Cultural.

Premiações[editar | editar código-fonte]

  • Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Teatro do Rio de Janeiro 2012 (Hamlet, em Hamlet 2012)
  • Indicação de Melhor Atriz no Festival Internacional de Cinema de Madrid 2015 (Laura, em A Dívida)
  • Indicação de Melhor Atriz no Festival de Teatro do Rio de Janeiro 2015 (Quenga, em Quenga! Quenga! Quenga!)
  • Indicação de Melhor Espetáculo no Festival de Teatro do Rio de Janeiro 2012 (Hamlet 2012, com tradução, adaptação e assistência de direção suas)

Espetáculos autorais[editar | editar código-fonte]

  • tesserato jam session (autoria), encenação a partir de 2022
  • Me chamam de Karen (adaptação do romance Karen, de Ana Teresa Pereira), inédito
  • portuguesia - jam poetry session live (autoria), encenação em 2020
  • outono azul a sul - jam poetry sessions (autoria), encenação em 2019
  • Contando Fados (autoria), encenação em 2017
  • Hamlet 2012 (tradução e adaptação de Hamlet, de William Shakespeare), encenação em 2012

Livros[editar | editar código-fonte]

  • a tela finalmente escura (poesia / romance), Kafka Edições, Brasil, 2023
  • tesserato (poesia), Editora Caos & Letras, Brasil, 2020 / Guerra & Paz Editores, Portugal, 2024
  • outono azul a sul (poesia), Editora Urutau, Portugal, Galiza e Brasil, 2018/19

Contos em coletâneas[editar | editar código-fonte]

  • a fazedora de luas (conto), integrando a coletânea para crianças Conto em Casa, Editora Raiz, Brasil, 2020
  • islandeses (conto), integrando a coletânea As Escolhas e o Destino da Coleção Identidade Vol. II, Amazon Kindle Brasil, 2019
  • correnteza, poço e membros (conto), na revista Flanzine nº 20, Portugal, 2019

Traduções literárias[editar | editar código-fonte]

  • Lisboa para sempre (Se înnoptează. Se lasă ceaţă., romance), de Mihai Zamfir, do original romeno para a Editora Thesaurus, Brasil, 2012
  • O Regresso do Hooligan (Întoarcerea Huliganului, romance), de Norman Manea, do original romeno para a Editora ASA, Portugal, 2010

Outras criações[editar | editar código-fonte]

  • a resposta não deveria ser imediata (podcast literário)
  • ainda somos muito novos para escrever estes poemas (programa de poesia), ao vivo, Midrash Centro Cultural, 2020
  • poesia que nos sustenta (sarau de poesia), desde 2019

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Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]