Casa Publicadora das Assembleias de Deus
CPAD | |
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Logo da CPAD | |
Razão social | Casa Publicadora das Assembleias de Deus |
Capital Estatuária | |
Slogan | CPAD - Uma história brilhante escrita com você |
Gênero | Editorial |
Fundação | 13 de março de 1940 (83 anos) |
Sede | Bangu, Rio de Janeiro |
Proprietário(s) | Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil |
Presidente | Pr. José Wellington Costa Junior |
Produtos | Livros, Revistas, Periódicos |
Website oficial | cpad.com.br |
CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus é uma editora cristã evangélica brasileira. Teve suas atividades iniciadas oficialmente em março de 1940, quando se deu sua organização jurídica na cidade do Rio de Janeiro.[1] É um órgão vinculado administrativa e ministerialmente à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), sendo presidida atualmente pelo Pr. José Wellington Costa Junior. O conselho administrativo da empresa é presidido por Pr. José Wellington Bezerra da Costa e a direção executiva por Ronaldo Rodrigues.[2]
História[editar | editar código-fonte]
A história da CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus - começa, oficialmente, em 13 de março de 1940, quando foi organizada juridicamente no Rio de Janeiro. Antes disso, na década de 30, já circulavam o jornal Mensageiro da Paz (MP), as revistas “Lições Bíblicas” e alguns livros e folhetos, que eram publicados em gráficas particulares. O primeiro registro do sonho de se fundar uma Casa Publicadora consta nas atas da assembleia geral da CGADB, realizada na AD de Belém do Pará, em 1936. Na ocasião, o missionário Nils Kastberg apresentou a proposta da Casa. O desejo de possuir oficinas gráficas próprias também foi registrado no jornal Mensageiro da Paz, em 1938, na coluna do jornalista Emílio Conde.
Em 1940, o presidente Getúlio Vargas exigiu, através de um decreto, que todos os jornais fossem registrados no Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão que regulava a imprensa. O decreto estabelecia também que somente entidades com personalidade jurídica poderiam possuir jornais. Visto isso, para não ter que interromper a veiculação do jornal MP, o missionário Samuel Nyström, então pastor da igreja AD de São Cristóvão (RJ), pediu ao presbítero Lauro Soares que providenciasse a elaboração de um estatuto de uma Casa Publicadora e que fizesse o seu devido registro em cartório. Feito isso, nasceu a CPAD que se tornou a proprietária do Mensageiro da Paz.
No ano de 1946, a gráfica que imprimia o jornal MP estava para ser desapropriada. Por esse motivo, a CGADB lançou a “Campanha do Milhão” em favor da Casa para a aquisição de uma máquina tipográfica. Outra medida tomada pela Convenção Geral foi o estabelecimento do dia 7 de setembro de cada ano como o “Dia da Casa Publicadora”, ocasião em que as Assembleias de Deus de todo o país recolhiam ofertas especiais para a CPAD. Foi isso que fez com que por muitos anos a editora pudesse se manter, apesar das muitas demandas e dificuldades que foram surgindo.
Em janeiro de 1949, o Mensageiro da Paz passou a ser impresso pela editora em suas próprias impressoras. Já na década de 60, a grande conquista foi a inauguração da sede da CPAD na Estrada Vicente de Carvalho (zona norte do Rio de Janeiro), onde permaneceu por 22 anos. Em 1977, foi lançada a revista “O Obreiro”, terceiro periódico da Casa, destinado à edificação de ministros e oficiais das Assembleias de Deus e, em 1978, começou a circular a revista “Jovem Cristão”, primeiro periódico totalmente em cores lançado pela CPAD.
Expansão[editar | editar código-fonte]
Com o passar dos anos e a chegada da década de 90, a Casa ainda tinha uma presença muito tímida no mercado editorial evangélico brasileiro para uma editora que representa a maior denominação evangélica do país. A partir desse momento, uma nova postura foi adotada: transformar a Casa Publicadora numa editora moderna. Em 25 de janeiro de 1992, a Casa Publicadora foi transferida para Bangu (zona oeste carioca) e, em 4 de março de 1993, Ronaldo Rodrigues de Souza, administrador de empresas e publisher, foi empossado diretor-executivo da CPAD. A partir desse ano até hoje, a CPAD entrou em um período sólido de prosperidade administrativa, editorial e financeira que nunca experimentara em toda a sua história.
Atualidade[editar | editar código-fonte]
Com esse novo pensamento, nos últimos anos, a tiragem de revistas de Escola Dominical passou de 1 milhão para mais de 2,2 milhões trimestrais. Com isso, a cada três meses mais de dois milhões de novos alunos aprendem a Palavra de Deus todos os domingos. É a CPAD cumprindo o seu papel como a editora da Escola Dominical. Antes, eram vendidos 60 mil livros por ano, atualmente, são mais de 700 mil obras que atendem diversos segmentos da igreja. Destacam-se as teológicas, comentário e dicionários.
Para atender aos países de fala hispânica e aos latinos morando nos EUA, a CPAD fundou, em 1997, a Editorial Patmos, seu braço editorial internacional com sede na Flórida.
No final do ano 2000, foi inaugurado um moderno prédio administrativo e editorial no mesmo terreno em Bangu para melhor acomodar a crescente equipe.[3]
Diretores da CPAD[editar | editar código-fonte]
Em toda a sua história a CPAD teve 11 Diretores executivos:
1º - Francisco Leopoldo Coelho (1940 - 1947);
2º - Eugênio Martins Pires (1948 - interino);
3º - Thales Caldas (1948 - 1952);
4º - João Pereira de Andrade e Silva (1952 - 1957 e 1977 - 1978);
5º - Túlio Barros Ferreira (1958 - 1960);
6º - Armando Chaves Cohen (1960 - 1961);
7º - Deolando Almeida (1961 - 1964);
8º - Altomires Sotero da Cunha (1965 - 1976);
9º - Custódio Rangel Pires (1979 - 1987);
10º - Horácio da Silva Júnior (1987- 1993);
11º - Ronaldo Rodrigues de Souza (1993 – atualmente).
Referências
- ↑ d'Ávila, Édson (2006). Assembleia de Deus no Brasil e política: uma leitura a partir do Mensageiro da Paz (PDF). São Bernardo do Campo: CEFET-SP. p. 48. Consultado em 14 de maio de 2015
- ↑ «Diretoria Executiva». CPAD. Consultado em 14 de maio de 2015
- ↑ «Descubra a CPAD - Saiba como chegamos até aqui». www.editoracpad.com.br. Consultado em 21 de agosto de 2016