Cemitério de Agramonte

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Jazigos e sepulturas do Cemitério de Agramonte (2015)

O Cemitério de Agramonte é um cemitério da cidade do Porto, em Portugal.

História[editar | editar código-fonte]

Foi inaugurado em 1855, na zona ocidental da cidade. A capela do cemitério foi construída entre 1870 e 1874, projetada pelo engenheiro Gustavo Adolfo Gonçalves, e ampliada em 1906 pelo arquiteto José Marques da Silva. Neste cemitério, a exemplo do que acontece no Cemitério do Prado do Repouso, coexistem os cemitérios privativos de três Ordens Religiosas: Ordem do Carmo, de São Francisco e da Trindade. Os frescos em estilo bizantino foram obra do pintor italiano Silvestro Silvestri, em 1910.

No cemitério estão sepultadas diversas personalidades, como o Conde de Ferreira, o escultor Henrique Moreira, o arqueólogo António Augusto da Rocha Peixoto, a violoncelista Guilhermina Suggia e o cineasta Manoel de Oliveira. As sepulturas, com obras de António Soares dos Reis e António Teixeira Lopes, são uma coleção representativa do trabalho escultural português.[1]

Personalidades[editar | editar código-fonte]

Memorial às vítimas do Teatro Baquet[editar | editar código-fonte]

Em memória das vítimas do incêndio no Teatro Baquet em 1888, construiu-se no Cemitério de Agramonte um mausoléu memorial. Trata-se de uma gigantesca arca com materiais pertencentes ao próprio edifício do Teatro Baquet, pedaços de ferro torcidos pelo fogo e uma enorme coroa de martírios também em ferro, simbolizando a morte das cerca de 120 vítimas.[2]

Referências