Centro Cultural da Malaposta

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Centro Cultural da Malaposta
Centro Cultural da Malaposta
Instalações do Centro Cultural da Malaposta, no Olival Basto, Odivelas.
Tipo
Construção 1855 e 1856
Inauguração 1989 (35 anos)
Património Nacional
DGPC 17595429
SIPA 11540
Geografia
País Portugal Portugal
Cidade Rua Angola, Olival Basto
Coordenadas 38° 47' 14" N 9° 10' 13" O

O Centro Cultural da Malaposta localiza-se no Olival Basto, na União das Freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto, no concelho de Odivelas, em Portugal. O edifício foi concebido originalmente para ser uma estação da mala-posta e posteriormente para desenvolver actividade cultural.

História[editar | editar código-fonte]

O edifíco foi construido entre 1855 e 1856, no Casal dos Carreiros, entre as estradas de Loures e a que segue para Odivelas, inicialmente para ser a mala-posta de Loures seguindo-se de matadouro municipal.[1]

Na década de 1960, foi desativado e ficou ao abandono até 1987 quando surgiu um tentativa de o converter em sede de um projeto cultural inédito. Os presidentes de município da Amadora, Loures, Vila Franca de Xira, Sobral de Monte Agraço decidiram criar um organismo intermunicipal que seria um centro dramático para servir os quatro municípios, nomeadamente prover serviços culturais nas áreas do teatro e animação sociocultural. Este projeto seria o primeiro centro dramático criado em Portugal onde a animação sociocultural iria incluir; teatro, as artes plásticas, o cinema, a dança, a literatura, a poesia e a música.

O projecto[editar | editar código-fonte]

Para levar a efeito este projeto, foi nomeada uma comissão instaladora constituída por um vereador do município de Loures, António Marques Ribeiro, pelos encenadores José Martins e José Peixoto e pelo cenógrafo Mário Alberto. No dia 6 de Janeiro de 1988 foi constituída pelos municípios da Amadora, Loures, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira, a associação de municípios para a área sociocultural, a Amascultura. Em Maio foi fundado o Centro Dramático Intermunicipal Almeida Garrett. Era necessário um espaço onde pudesse funcionar este Centro Dramático. A escolha recaiu no velho edifício do matadouro desativado há anos, pois era propriedade do município de Loures e tinha boas perspectivas, mas encontrava-se muito degradado e, além de obras de restauro, precisava também de ser adaptado a uma casa de artes do espetáculo. As obras iniciaram-se nesse ano e foram concluídas em 1989.[1]

Inauguração[editar | editar código-fonte]

Concluída a recuperação do edifício em outubro de 1989 abriu como Centro Cultural da Malaposta ou CCM e foi inaugurado com a apresentação da peça O Render dos Heróis, de José Cardoso Pires. O teatro manteve-se aberto desde essa altura.

Peças[editar | editar código-fonte]

"Espectáculos apresentados no Teatro da Malaposta
Ano Peça Encenação Elenco
1988 Sala de Espera da Saúde, de Sean O’Casey Raquel Maria
1988 O Príncipe Perfeito, de António Borges Coelho Raquel Maria
1989 A Estalajadeira, de Carlo Goldoni Raquel Maria
1989 O Render dos Heróis, de José Cardoso Pires Raquel Maria
1990 A Floresta, de Alexander Ostrovski Raquel Maria
1991 Ele Há Coisas do Diabo, de Gil Vicente, seleção de textos de Raquel Maria e José Peixoto Raquel Maria
1992 Os Cavaleiros da Távola Redonda, de Christophe Hein Raquel Maria


Referências

  1. a b Carina Paulo Lourenço (2010). «Os públicos do Centro Cultural Malaposta» (PDF). Universidade de Lisboa. Consultado em 14 de dezembro de 2013 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • HARTMANN, Ricardo (1989), «Brevíssima história do projecto para o Teatro da Malaposta», O render dos heróis. s.l.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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