Cerco de Sídon

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Cerco de Sídon
Parte da Cruzada Norueguesa

King Sigurd and King Baldwin ride from Jerusalem to the river Jordan (Rei Sigurd e o rei Baldwin viajam de Jerusalém para o rio Jordão) pintura de Gerhard Munthe.
Data 19 de outubro - 4[1] ou 5 de dezembro[2] de 1110
Local Sídon, atual Líbano
Desfecho Vitória dos cruzados
Mudanças territoriais Criação do Senhorio de Sídon
Beligerantes
 Reino de Jerusalém
 Noruega
 República de Veneza
Califado Fatímida
Comandantes
Reino de Jerusalém Balduíno I de Jerusalém
Noruega Sigurdo I da Noruega
República de Veneza Ordelafo Faliero
Governador de Sídon[a]
Forças
Noruegueses:
5.000 homens
60 galés[3]
Francos:
Muitos cruzados e armas de cerco
Venezianos:
Uma frota de navios, força desconhecida
Fatímidas:
Provavelmente apenas a guarnição da cidade
Baixas
Desconhecido, mas provavelmente poucas Desconhecido, mas provavelmente muitas

O Cerco de Sídon foi um evento no rescaldo da Primeira Cruzada. A cidade costeira de Sídon foi capturada pelas forças de Balduíno I de Jerusalém e Sigurdo I da Noruega, com a ajuda de Ordelafo Faliero, Doge de Veneza.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

No verão de 1110, uma frota norueguesa de 60 navios chegou ao Levante sob o comando do rei Sigurdo I. Chegando ao Acre, foi recebido por Balduíno I, rei de Jerusalém. Juntos, eles fizeram uma viagem ao rio Jordão, após o que Balduíno I pediu ajuda para capturar portos mantidos pelos muçulmanos na costa. A resposta de Sigurdo I foi que "eles vieram com o propósito de se dedicar ao serviço de Cristo",[4] e o acompanharam para tomar a cidade de Sídon, que havia sido re-fortificada pelos fatímidas em 1098.

O cerco[editar | editar código-fonte]

O exército de Balduíno I cercou a cidade por terra, enquanto Sigurdo I veio pelo mar. Uma força naval era necessária para evitar assistência da frota fatímida em Tiro. Repelir isso, no entanto, só foi possível com a afortunada chegada da frota veneziana. A cidade caiu depois de mais de quarenta dias.

Consequências[editar | editar código-fonte]

Por ordem de Balduíno I e do Patriarca de Jerusalém, Ghibbelin of Arles, uma lasca foi tirada da cruz sagrada e entregue a Sigurdo I.

O Senhorio de Sídon foi criado e dado a Eustace Grenier, mais tarde um condestável do Reino de Jerusalém.

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Os Fatímidas frequentemente deixavam a responsabilidade de defender uma cidade nas mãos de um governador, como fizeram quando Jerusalém foi tomada pelos cruzados.

Referências

  1. Jaques, Tony (2007). Dictionary of Battles and Sieges: P-Z (em inglês). [S.l.]: Greenwood Publishing Group 
  2. al-Athīr, ʻIzz al-Dīn Ibn (2006). The Chronicle of Ibn Al-Athīr for the Crusading Period from Al-Kāmil Fīʼl-taʼrīkh (em inglês). [S.l.]: Ashgate Publishing, Ltd. 
  3. Store norske leksikon - Sigurd 1 Magnusson Jorsalfare – utdypning (NBL-artikkel)
  4. Phillips, Jonathan P. (1 de janeiro de 2007). The Second Crusade: Extending the Frontiers of Christendom (em inglês). [S.l.]: Yale University Press 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]