Cerro Toconce

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Toconce
Cerro Toconce
Toconce (direita) e Cerro del León (esquerda).
Toconce está localizado em: Chile
Toconce
Localização de Toconce no Chile.
Coordenadas 22° 11' 17" S 68° 04' 30" O
Altitude 5 335 m
Tipo Estratovulcão
Continente América do Sul
País  Chile
Região Antofagasta
Cordilheira Andes

Cerro Toconce é um estratovulcão dos Andes em Antofagasta, Chile, com 5335 metros de altitude.

Geologia[editar | editar código-fonte]

O vulcão Toconce tem uma cratera central e é construído principalmente por fluxos de lava de andesito, que foram colocados em três estágios diferentes. A última etapa gerou a maior parte do edifício vulcânico. O vulcão foi glaciado há entre 15 000 e 11 000 anos e isso resultou em erosão glacial e no desenvolvimento de morenas acima de 4300 metros de altitude.[1] A erosão glacial escavou vários vales glaciais no vulcão,[2] e rochas hidrotermicamente alteradas de dentro do edifício foram expostas.[3]

O vulcão Toconce é construído no topo por ignimbritos Toconce. Esses ignimbritos pertencem a uma sequência de dacito-riólito ignimbrito em que muitos vulcões nos Andes centrais são construídos.[1] As sequências de ignimbrita junto com os estratovulcões formam o arco vulcânico nos Andes centrais, que aqui constitui a Zona Vulcânica Central.[3] O relativamente pequeno ignimbrito de Tolar surgiu do vulcão Toconce, há mais de 1,3 milhão de anos.[4]

A cadeia de vulcões de San Pedro-Linzor é uma cadeia de vulcões da era tardia do Pleistoceno-Holoceno, paralela a várias outras cadeias de vulcões da região, mas perpendicular ao principal arco vulcânico. Além de Toconce, inclui San Pedro, San Pablo, Paniri, Cerro del León e Linzor, cobrindo um comprimento de 65 quilômetros.[1] Uma amostra de Toconce foi datada em 1,1 ± 0,1 milhões de anos.[3] Estes vulcões são compostos por piroclastos e escórias, além de cúpulas de lava e fluxos de lava e são principalmente andesíticos; no entanto, todo o espectro de lavas, desde o andesito basáltico até o dacito, pode ser encontrado lá.[5]

As rochas em Toconce são formadas principalmente por plagioclase e vidro, com anfíbola, biotita, piroxena e quartzo que compõem o restante. A alteração hidrotérmica deu origem a argila, produtos de oxidação e sericite.[1][3] Obsidiana foi extraído da montanha.[6]

Referências

  1. a b c d López, Christopher; Aguilera, Felipe; Godoy, Benigno; Wörner, Gerhard; Kojima, Shoji (2012). «Evolución del sistema Volcánico Toconce (Región de Antofagasta, Chile) mediante interpretación fotogeológica, petrográfica y geoquímica» (PDF). XIII Congreso Geológico Chileno (em espanhol). pp. 600–602. Consultado em 13 de junho de 2020 
  2. Hollingworth, S. E.; Guest, J. E. (1967). «Pleistocene Glaciation in the Atacama Desert, Northern Chile». Journal of Glaciology (em inglês, francês, e alemão). 6 (47): 749–751. ISSN 0022-1430. doi:10.1017/S0022143000019985. Consultado em 13 de junho de 2020 
  3. a b c d Polanco, Edmundo; Clavero, Jorge; Giavelli, Aldo (2012). «Geología de la cadena volcánica Paniri-Toconce, Zona Volcánica Central, Altiplano de la Región de Antofagasta, Chile». XIII Congreso Geológico Chileno (em espanhol). Consultado em 13 de junho de 2018 
  4. Layana, S.; Aguilera, F. (2014). «Constraints for recently discovered ignimbrites in the Altiplano-Puna Volcanic Complex (APVC), northern Chile». AGU Fall Meeting Abstracts (em inglês). Consultado em 13 de junho de 2020 
  5. Godoy, Benigno; Wörner, Gerhard; Kojima, Shoji; Aguilera, Felipe; Simon, Klaus; Hartmann, Gerald (Julho de 2014). «Low-pressure evolution of arc magmas in thickened crust: The San Pedro–Linzor volcanic chain, Central Andes, Northern Chile». Journal of South American Earth Sciences (em inglês). 52: 26. ISSN 0895-9811. doi:10.1016/j.jsames.2014.02.004. Consultado em 13 de junho de 2020 
  6. Morales, J.R.; Cancino, S.; Miranda, P.; Dinator, M.I.; Seelenfreund, A. (Novembro de 2007). «Application of PIXE to the characterization of vitreous dacites from archaeolgical sites in the Atacama region in northern Chile». Nuclear Instruments and Methods in Physics Research Section B: Beam Interactions with Materials and Atoms (em inglês). 264 (2): 333–339. doi:10.1016/j.nimb.2007.08.084. Consultado em 13 de junho de 2020 
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