Challenger 2
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Challenger II | |
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Tipo | Tanque de guerra |
Local de origem | ![]() |
História operacional | |
Em serviço | 1998 – presente |
Utilizadores | ![]() ![]() |
Guerras | Guerra do Iraque |
Histórico de produção | |
Fabricante | Alvis plc, BAE Systems |
Custo unitário | £4,217,000[1] |
Quantidade produzida |
~ 446 |
Especificações | |
Peso | 62,5 toneladas |
Comprimento | 8,3m 11,50m com o canhão para frente |
Largura | 4,2m |
Altura | 2,49m |
Tripulação | 4 |
Blindagem do veículo | Chobham de segunda geração. |
Armamento primário |
1 x 120mm L-30 «Charm» (Calibre: 120mm - Alcance estimado de 0,3 km a 4,5 km) |
Armamento secundário |
1 x L-94A1 cal .7,62 mm 1 x M-2 Browining 12,7 mm |
Velocidade | 59 km/h |
O FV4034 Challenger 2 é um carro de combate britânico (MBT), atualmente em serviço com os exércitos do Reino Unido e Omã. É construído pela empresa britânica Vickers Defence Systems. O fabricante anunciou o blindado como o mais confiável em todo o mundo. Superando segundo a empresa seus rivais continentais Leopard 2 versão A6, AMX-56 Leclerc, Ariete e até mesmo o M1A1 Abrams.[2]
Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]
Os carros de combate Chieftain e Challenger 1, sendo embora diferentes entre si, foram no entanto resultado de uma linha de desenvolvimento em que uns são base para a fabrição dos seguintes.
O Chieftain, que começou a ser estudado no final dos anos 50 foi na prática o substituto do famoso Centurion, que foi desenhado para a II Guerra Mundial mas não chegou a ser utilizado no conflito. O grande número de Centurions atrasou de fato o novo tanque, tendo a Grã-Bretanha estudado outros tipos de tanques super-pesados como o Conqueror, no início dos anos 50.
Foi o fracasso do Conqueror que levou a que os britânicos desenvolvessem o Chieftain, tentando resolver parte dos problemas que tinham sido detectados.
Embora fosse um tanque muito pesado, o Chieftain estava equipado com o canhão de 120mm L11, o que o tornava no início dos anos 60 o mais poderoso carro de combate dos países ocidentais,equipando um tanque com um canhão de 120mm mais de dez anos antes de os restantes países da OTAN o fazerem.
O Chieftain foi também exportado para vários países do médio oriente, nomeadamente para o Irã, que pretendeu efetuar mais encomendas do veículo, não o tendo feito por razões políticas.
Uma versão mais sofisticada do Chieftain foi vendida à Jordânia.
A encomenda do Irã para uma versão mais poderosa do Chieftain, resultou na prática o Challenger-I, que quando a venda ao Irã ficou comprometida, foi adquirido pelo exército britânico para substituir o Chieftain em serviço.
A última versão do Challenger, é a versão II, que foi lançada pela empresa Vickers[3] como um projecto privado para comercialização no mercado internacional.
O modelo foi entretanto escolhido pelo exército britânico em 1991 como substituto do Challenger-1 Além da Grã-Bretanha apenas o Omã adquiriu este carro de combate.
Descrição[editar | editar código-fonte]
O Challenger-2[4] é o tanque britânico para o século XXI.
Ao contrário do que normalmente pode ser pensado, pela nomenclatura, embora ele seja exteriormente idêntico ao Challenger-1, as diferenças para modelo anterior são tantas que ele se pode considerar um novo tanque quase construído da raiz ao tronco.
Ele foi escolhido pelo exército britânico em 1991 e esteve em combate em 2003 na invasão do Iraque.
O Challenger-2 está equipado com a mesma arma raiada de 120mm do Challenger-1, que pode disparar desde munição perfurante de energia cinética até munição do tipo HESH.
O canhão é estabilizado.
A blindagem do Challenger-2 é também superior à do Challenger-1 e é uma blindagem composta do tipo Chobham de segunda geração.
O veículo está ainda equipado com um computador digital de controle de tiro, telemetro a laser com alcance de 10 km, capacidade de visão noturna e intensificador passivo de imagem para o condutor.
- Challenger-2E
Foi entretanto desenhada uma versão de exportação do carro de combate, que foi proposta para venda a países como a Arábia Saudita[5] a Grécia[6][7] ou o Qatar, embora sem sucesso.
A principal diferença, é que a versão 2E está equipada com um motor mais potente da MTU de (1500cv), alguns equipamentos ópticos de origem francesa.
Com um motor mais compacto o 2E tem maior autonomia e maior velocidade máxima que a versão standard.
Principais utilizadores[editar | editar código-fonte]
Reino Unido
- País: Reino Unido
- Designação Local: Challenger-2
- Quantidade Máxima: 386 - Quantidade em serviço: 383
- Situação operacional: Em serviço
O Challenger 2 entrou em serviço no exército britânico em 1998. O tanque veio substituir parte dos veículos Challenger 1 em serviço.
O Challenger-2 foi utilizado operacionalmente pela primeira vez na invasão do Iraque, durante a operação Iraqi Freedom.
Em 2006, o exército britânico começou a testar um novo canhão de 120mm como parte prevista na modernização do Challenger-2.
Além de modificações relativas ao canhão de 120mm está também em consideração a troca do motor por um MTU mais compacto e mais potente (1500cv) que poderão dar ao tanque maior velocidade.
Omã
- País: Omã
- Designação Local: Challenger 2
- Quantidade Máxima: 39 - Quantidade em serviço: 38
- Situação operacional: Em serviço
Omã encomendou 38 unidades deste carro de combate, que deverão substituir parte dos tanque Chieftain que ainda estão ao serviço, juntamente com alguns tanques italianos OF-40 que estão sendo retirados de serviço.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Notas
- ↑ «Challenger 2». armedforces.co.uk. Consultado em 16 de janeiro de 2011
- ↑ "British Army - Vehicles and Equipment". Página acessada em 29 de dezembro de 2013.
- ↑ A vickers comprou a Royal Ordnance em 1986
- ↑ UK fields regenerative NBC system en Jane's (em inglês)
- ↑
Arábia Saudita escolheu o M1 Abrams
- ↑
Grécia escolheu o Leopard 2
- ↑ Challenger nears end of the line en Jane's (em inglês)