China poblana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Poblanas (mulher de Puebla)

China Poblana é um termo que se refere a dois elementos da cultura do México que têm sido relacionados por nome desde o final do século XIX, apesar dos elementos incorporados serem muito mais velhos. No seu sentido mais comumente e amplamente utilizado hoje, é o nome do que é considerado o estilo tradicional de forma de se vestir das mulheres na República do México, embora, na realidade, tenha pertencido apenas a algumas zonas urbanas, no centro e sudeste do país, antes de seu desaparecimento na segunda metade do século XIX.

Em um âmbito mais restrito, seria o apelido de Mirra, uma escrava da Ásia, mais precisamente das Filipinas, pertencente a uma família nobre da Índia, a quem foi creditada desde o porfiriato a criação do vestido chinês. Esta hipótese, no entanto, tem sido colocada em dúvida por muitos autores. Após a conversão ao catolicismo em Kochi (uma cidade indiana onde ela foi raptada por piratas portugueses), foi dada a Mirra um nome cristão "Catarina de San Juan", O nome como ela era conhecida em Angelópolis onde trabalhou como uma escrava, se casou, e eventualmente se tornou uma freira. Após a sua morte, Catarina S. João foi enterrada na sacristia do Templo da Sociedade de Jesus em Puebla, no que é popularmente conhecido como Tumba da China Poblana ou Túmulo do povo chinês. (Note que na cultura hispânica, é comum a utilização do termo Chinês para se referir a todas as pessoas de ascendência asiática, independentemente da etnia real.)

Ver também[editar | editar código-fonte]