Ciclomotor
Ciclomotor é o veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda 50 cm3 (3,05 in3) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50 km/h.[1]
Em geral o ciclomotor parece um tipo de bicicleta motorizada, e foi bastante popular nos anos 70 e 80. No Brasil, foi fabricado em maior escala pelas nacionais Caloi e Monark durante às décadas de 1970 até 2000 e atualmente principalmente por chinesas, destacando-se na década de 2010 a Shineray. Durante décadas possuiu um motor monocilíndrico de 2 tempos de 49,9 cc, pois a legislação vigente na época permitia a ausência de emplacamento e exigência de CNH para aqueles que detinham menos de 50 cc.[2] A partida nos primeiros modelos era auxiliada por compressão utilizando os pedais, como em uma bicicleta.[3] Não existia câmbio. A transmissão era por uma embreagem centrífuga, que alongava a relação de acordo com a rotação do motor.
Para a Convenção sobre Trânsito Viário de Viena (1968), bem como para o Código de Trânsito Brasileiro, o ciclomotor é um veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 centímetros cúbicos e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50 quilómetros por hora. Por conta do limite de 50 cc de cilindrada, estes veículos são popularmente conhecidos no Brasil como motos cinquentinha.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «EMPLACAMENTO CICLOMOTORES». DETRAN. Consultado em 7 de agosto de 2016
- ↑ QVeículos. «O que eram as mobiletes?». Consultado em 4 de outubro de 2020
- ↑ Folha de S. Paulo. «'Mobilete' fica proibida para menor de 18». Consultado em 4 de outubro de 2020