Ciro Monteiro
Cyro Monteiro | |
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Informação geral | |
Também conhecido(a) como | Formigão |
Nascimento | 28 de maio de 1913 |
Origem | Rio de Janeiro |
País | ![]() |
Morte | 13 de julho de 1973 (60 anos) |
Gênero(s) | Samba |
Período em atividade | 1934-1973 |
Gravadora(s) | Odeon RCA Victor Todamérica Columbia Philips Copacabana Continental |
Afiliação(ões) | Cauby Peixoto (primo) |
Ciro Monteiro[1] (Rio de Janeiro, 28 de maio de 1913 — 13 de julho de 1973) foi um cantor e compositor brasileiro.
Costumava cantar informalmente em casa para os amigos, até que um dia, em 1933, Sílvio Caldas, que frequentava sua casa, chamou-o para substituir Luís Barbosa em um programa da Rádio Philips. No ano seguinte foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga, onde passou a cantar sempre em dupla com Luiz Barbosa e caracterizou-se por se acompanhar sempre com uma caixa de fósforos para marcar o ritmo.
Em 1936, fez a primeira gravação para o carnaval daquele ano, o que o projetou para o sucesso, levando-o a cantar ao lado de Carmen Miranda, Francisco Alves e Mário Reis. Um ano depois gravou seu primeiro grande êxito, Se acaso você chegasse, de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins. Teve muitos outros sucessos nos anos 40, como Falsa baiana, Escurinho (ambas de Geraldo Pereira) e Boogie-woogie na favela (Denis Brean). Em 1956, participou como ator da peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes. Ainda nos anos 50 e 60 participou de programas de televisão como O Fino da Bossa e Bossaudade, gravou discos e fez muitos espetáculos.[2]
Sucessos[editar | editar código-fonte]
- Beija-me, Mário Rossi e Roberto Martins (1943)
- Beijo na boca, Augusto Garcez e Ciro de Sousa (1940)
- Boogie-woogie na favela, Denis Brean (1945)
- Botões de laranjeira, Pedro Caetano (1942)
- Deus me perdoe, Humberto Teixeira e Lauro Maia (1946)
- Escurinho, Geraldo Pereira (1955)
- Falsa baiana, Geraldo Pereira (com Benedito Lacerda & Seu Regional, 1944)
- Linda flor da madrugada, Capiba (1941)
- Meu dono, meu rei, Cândido Dias da Cruz, Ângela Maria (1952)
- Meu pandeiro, Ari Monteiro e Luís Gonzaga (1947)
- Nêga Luzia, Jorge de Castro e Wilson Batista (1956)
- O bonde de São Januário, Ataulfo Alves e Wilson Batista (1940)
- O que se leva dessa vida, Pedro Caetano (1946)
- Oh, seu Oscar!, Ataulfo Alves e Wilson Batista (1939)
- Os quindins de Iaiá, Ari Barroso (1941)
- Pisei num despacho, Elpídio Viana e Geraldo Pereira (1947)
- Rosinha, Heber de Bóscoli e Mário Martins (com Orlando Silva e Sílvio Caldas, 1941)
- Rugas, Ari Monteiro, Augusto Garcez e Nelson Cavaquinho (K-Ximbinho, Benedito Lacerda & Seu Regional, 1946)
- Se acaso você chegasse, Felisberto Martins e Lupicínio Rodrigues (1938)
- Sereia de Copacabana, A. F. Marques e Antenor Borges (1948)
Referências
- ↑ A grafia original era Cyro Monteiro.
- ↑ «Título ainda não informado (favor adicionar)». jornalggn.com.br