Clientelismo
O clientelismo era um subsistema de relação política, com uma pessoa recebendo de outra a proteção em troca do apoio político. Também é chamado política do favor.[1]
O clientelismo nada tem em comum com o coronelismo, nem se reedita relação análoga àquela entre suserano e vassalo do Sistema Feudal. O coronelismo foi definido como um compromisso entre o poder central e as aristocracias estaduais para garantir governabilidade de 1889 a 1930.[2] O feudalismo é sistema de produção datado até o advento do Estado moderno.
O que caracteriza o clientelismo é o sistema de troca.
Como nota característica o cliente fica em total submissão ao patrão, independentemente de com este possuir qualquer relação familiar, empregatícia ou qualquer outra.
No Brasil e em alguns países da América Latina, suas raízes remontam às origens patriarcais destas sociedades.
A terminologia tem sua origem provavelmente em Roma.[3]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Maricato, E. (2006). O Ministério das Cidades e a política nacional de desenvolvimento urbano.
- ↑ Leal, Victor Nunes (23 de julho de 2012). Coronelismo, enxada e voto: O município e o regime representativo no Brasil. [S.l.]: Companhia das Letras. ISBN 9788580863505
- ↑ Bahia, Luiz Henrique Nunes (2003). O Poder do clientelismo: raízes e fundamentos da troca política. [S.l.]: Renovar. ISBN 9788571473027