Club Atlético Huracán
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Nome | Club Atlético Huracán | |||
Alcunhas | El Globo (O Balão) Globito (Pequeno Balão) Quemero (Queimador) | |||
Principal rival | San Lorenzo Argentinos Juniors | |||
Fundação | 1 de novembro de 1908 (114 anos) | |||
Estádio | Tómas Adolfo Ducó | |||
Capacidade | 48 314 | |||
Localização | Parque Patricios, Buenos Aires, Argentina | |||
Presidente | David Garzón | |||
Treinador(a) | Sebastián Battaglia | |||
Patrocinador(a) | Decrypto | |||
Material (d)esportivo | Kappa | |||
Competição | Campeonato Argentino Copa Sul-Americana | |||
Website | http://www.cahuracan.com/ | |||
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O Club Atlético Huracán é uma instituição esportiva do bairro Parque Patricios, da cidade de Buenos Aires, Argentina, cuja principal atividade é o futebol. No clube também se praticam vôlei, hockey sobre patins, patins, taekwondo, hockey, ginástica, basquete, handebol, futsal, boxe, tango, tao yin, teatro, entre outros.
História[editar | editar código-fonte]
O Huracán foi fundado no dia 1 de novembro de 1908, no bairro portenho de Nueva Pompeya. Seu apelido é “El Globo” (o balão), ou o diminutivo “El Globito”, pois um dos fundadores do clube foi o aviador e engenheiro argentino, Jorge Newbery, famoso por ter dirigido um balão chamado El Huracán. Os torcedores do Huracán são chamados de “Quemeros”. Sua camiseta é branca, com símbolo e detalhes em vermelho.
O Huracán foi campeão da Primeira Divisão 5 vezes: 1921, 1922, 1925, 1928 e 1973, além de ter vencido 7 copas nacionais oficiais.
Em 2009, o Huracán esteve muito perto se tornar campeão nacional novamente depois de muitos anos, mas acabou perdendo o título na última rodada, ao ser derrotado pelo Vélez Sarsfield por 1x0 no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, em um jogo recheado de polêmicas e justamente o Vélez acabou ficando com o título, pois por coincidência as duas equipes se enfrentaram na última na rodada disputando o título por pontos corridos.
"El Globo" disputou 73 vezes a Primera División Argentina, e 13 vezes a Primera B Nacional (equivalente a segunda divisão). Na temporada 2010/2011, após fracos resultados, o Huracán foi rebaixado para a Primera B Nacional. Somente em 2014, o clube conseguiu retornar a Primeira Divisão.
O Huracán também é um dos clubes que reivindica o título de “sexto grande” do futebol argentino, e foi o primeiro a sê-lo considerado formalmente ao conseguir o voto proporcional nas decisões da AFA em 1946.
Campeão da Supercopa Argentina[editar | editar código-fonte]

Depois de mais de 40 anos sem títulos importantes, em 2014, o Huracán voltou a comemorar um título nacional, quando se tornou campeão da Copa Argentina, batendo na final a equipe do Rosario Central, em uma emocionante disputa de pênaltis, pois a final em jogo único havia sido encerrada em 0x0. Sendo assim o Huracán conquistou uma vaga para a Pré-Libertadores 2015, enfrentando a equipe do Alianza Lima.
Em 2015, o Huracán chegaria ao título da Supercopa argentina ao vencer o River Plate por 1x0, que era o campeão do Torneio Final de 2014, o jogo foi disputado na Província de San Juan, na cidade do mesmo nome, em partida única.
Retorno à Primeira Divisão Argentina[editar | editar código-fonte]
No mesmo período, o Huracán confirmou o bom momento, obtendo outro grande êxito, a promoção para a Primeira Divisão do Campeonato Argentino de Futebol, depois de um período de 3 temporadas na Primera B Nacional, a equipe conseguiu retornar para a elite do futebol argentino.
Finalista da Copa Sul-Americana 2015[editar | editar código-fonte]
Em 2015, o Huracán conseguiu chegar na decisão da Copa Sul-Americana, eliminando o Sport Recife nas oitavas de finais, o Defensor Sporting, do Uruguai, nas quartas de finais e na semifinal, eliminou o poderoso River Plate, campeão da Copa Libertadores da América de 2015 e então campeão da Copa Sul-Americana de 2014, vencendo a partida de ida por 1x0 em pleno Estádio Monumental de Nuñez e empatando o jogo da volta por 2x2, no Estádio Tomás Adolfo Ducó.
Na final da competição, a equipe enfrentou o Independiente Santa Fé, da Colômbia e após dois empates sem gols, o jogo de volta disputado no Estádio El Campín, em Bogotá, foi para a prorrogação onde manteve-se o empate por 0x0 e a disputa foi para as penalidades máximas, quando o clube colombiano acabou ficando com o título.
Acidente com ônibus[editar | editar código-fonte]
No dia 10 de março de 2016, o ônibus que transportava a delegação do Huracán depois do jogo pela fase prévia da Copa Libertadores 2016 contra a equipe do Caracas Fútbol Club, acabou tombando rumo ao aeroporto de Caracas, na Venezuela. Segundo a imprensa local, o veículo teria perdido os freios em uma subida e acabou caindo para lado quando o motorista procurou a pista de emergência.
Libertadores da América[editar | editar código-fonte]
O Huracán disputou a Copa Libertadores da América em quatro ocasiões: 1974, quando chegou as semifinais e aplicou goleadas como 5x1 no clube chileno Unión Española e 4x0 no também argentino Rosario Central; 2015, quando parou na Primeira Fase, em 2016, quando chegou até as oitavas de final, quando parou no Atlético Nacional[1] e em 2023 quando acabou caindo na terceira fase contra o Sporting Cristal do Peru após perder de 1x0 no agregado.
Rivalidades[editar | editar código-fonte]
Seu rival histórico é o San Lorenzo de Almagro, com quem protagoniza o chamado Clásico del Barrio, sendo este um dos clássicos de maior rivalidade do país, principalmente por causa da proximidade geográfica das instituições, o que as faz representativas dos bairros do sul de Buenos Aires, dando ao clássico um toque de “portenhidade”. O Huracán também rivaliza com River Plate, Boca Juniors, Club Atlético Independiente de Avellaneda, Racing Club de Avellaneda e Vélez Sarsfield.
Torcida[editar | editar código-fonte]
Em português Huracán significa furacão. Seu apelido é "El Globo" e seus torcedores são chamados de "Quemeros".

Este apelido originalmente tinha uma forte carga pejorativa[2], e faz referência a um fato que ocorria na cidade de Buenos Aires no final do Século XIX e começo do Século XX: em terrenos próximos ao estádio do Huracán eram depositados os resíduos sólidos (lixo) da cidade, e depois eram incinerados. Por este motivo, o local era conhecido como "La Quema", e diziam-se "quemeros" aqueles que revolviam o lixo em busca de elementos de valor comercial. À época, em Buenos Aires, quemero era sinônimo de catador de lixo.[3]
Além disso, nos primeiros tempos do campo de futebol do Huracán, a fumaça gerada pela queima de lixo nas cercanias do estádio, dificultava a visão dos espectadores em algumas partidas.[4]
Sua torcida é fiel e fanática, muito numerosa na Cidade de Buenos Aires e arredores, mas quase inexistente no interior do país.
A barra brava do Huracán é a La Banda de la Quema, umas das barras mais tradicionais da Argentina e fiel ao teu bairro, Parque Patricios.
Estádio[editar | editar código-fonte]
O estádio do Huracán é o Tomás Adolfo Ducó, conhecido como "El Palácio", com capacidade para 49 314 espectadores e que leva o nome do maior presidente da história do clube portenho.
Títulos[editar | editar código-fonte]
Nacionais | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
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Campeonato Argentino | 5 | 4 (1921, 1922, 1925, 1928) Era Amadora 1 (1973) Nacional |
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Copa Argentina | 7 | (1920) Copa Estímulo, (1922 e 1925) Copa Dr. Carlos Ibarguren, (1942 e 1943) Copa Escobar, (1944) Copa de Competência Britânica e 2013-14 |
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Supercopa Argentina | 1 | 2014 |
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Primera B Nacional | 3 | 1913, 1989-90, 1999-00 |
Campanha de Destaque[editar | editar código-fonte]
- Vice-campeão da Copa Sul-Americana: 1 (2015)
- Vice-campeão argentino: 8 (1920, 1923, 1936, 1939, 1975, 1976, 1994 e 2009)
Elenco[editar | editar código-fonte]
Atualizado 3 de novembro de 2022.[5]
- Legenda
Goleiros | ||
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N.º | Jogador | |
1 | ![]() | |
27 | ![]() | |
32 | ![]() |
Defensores | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
2 | ![]() |
Z |
6 | ![]() ![]() |
Z |
28 | ![]() |
Z |
35 | ![]() |
Z |
4 | ![]() |
LD |
12 | ![]() |
LD |
29 | ![]() |
LD |
3 | ![]() |
LE |
13 | ![]() |
LE |
14 | ![]() |
LE |
25 | ![]() |
LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
5 | ![]() |
V |
11 | ![]() |
V |
19 | ![]() |
V |
24 | ![]() |
V |
30 | ![]() |
V |
10 | ![]() |
M |
16 | ![]() |
M |
17 | ![]() |
M |
18 | ![]() |
M |
22 | ![]() |
M |
33 | ![]() |
M |
Atacantes | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
7 | ![]() | |
9 | ![]() | |
36 | ![]() | |
![]() | ||
![]() |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
![]() |
T |
Referências
- ↑ Revista PLACAR Super Guia Libertadores 2016, página 88.
- ↑ «Nuestra Comuna: "los Quemeros"». La Región (em espanhol). 26 de fevereiro de 2014. Consultado em 27 de junho de 2017
- ↑ Federico Argento. «Entre "canallas" y "triperos": historia de los apodos en el fútbol argentino». Buena Vibra (em espanhol). Consultado em 27 de junho de 2017
- ↑ Pedro Uzquiza. «Historia de los apodos de los clubes de fútbol». Agencia El Vigia (em espanhol). Consultado em 27 de junho de 2017
- ↑ «Perfil do Elenco atual». Consultado em 3 de novembro de 2022