Clubes brasileiros na Copa Libertadores da América
O Brasil disputa a Copa Libertadores da América desde a sua primeira edição, ocorrida em 1960. Um total de 31 times já disputaram a competição, sendo que 13 deles alcançaram as finais e 11 conquistaram ao menos um título, fazendo do Brasil o segundo maior campeão da competição, com 23 títulos, e o país com a maior quantidade de clubes campeões e finalistas.
História
[editar | editar código-fonte]1960: Primeiro time brasileiro a participar da Libertadores
[editar | editar código-fonte]Coube ao Esporte Clube Bahia a honra de ser o primeiro representante brasileiro na maior competição de futebol das Américas, por ter sido o campeão da Taça Brasil de 1959, posteriormente reconhecido como o primeiro campeonato brasileiro de futebol.[1]
Os baianos foram eliminados na primeira fase na Copa Libertadores da América de 1960, que equivalia a uma fase de quartas de final. De cara enfrentaram o campeão argentino da temporada anterior, o San Lorenzo, e após uma vitória para cada lado, foram eliminados no placar agregado de 5 x 3. Coube a Carlito, maior artilheiro da história do Bahia, a honra de marcar o primeiro gol de um clube brasileiro na história da competição.[1]
1961: Primeiro brasileiro na final da Libertadores
[editar | editar código-fonte]A Sociedade Esportiva Palmeiras, que havia se sagrado campeão do Campeonato Brasileiro no ano anterior, foi o primeiro clube brasileiro e paulista a chegar numa final de Libertadores, e esteve perto de erguer a taça, porém o Peñarol levou a vantagem com gol de Alberto Spencer aos 89 do segundo tempo no jogo de ida por 1 a 0, e na volta o clube uruguaio empatou por 1 a 1, tornando-se bicampeão, enquanto o alviverde se sagrou vice.[2]
1962: Primeiro título brasileiro é Santista
[editar | editar código-fonte]O Peñarol tentou seu tricampeonato na Libertadores, porém, o Santos Futebol Clube, outro clube paulista finalista, levou a melhor, ganhando de 2 a 1 na ida e perdendo de 3 a 2 para o clube uruguaio, que decidiu no jogo de desempate, aonde o alvinegro se consagrou campeão por 3 a 0, com gol contra de Omar Caetano e 2 de Pelé, sendo o primeiro brasileiro a conquistar a Libertadores.
Para chegar a esse ponto o Santos foi avassalador, obteve três vitórias e apenas um empate (inclusive as goleadas de 6 a 1 sobre o Deportivo Municipal e de 9 a 1 contra o Cerro Porteño), e chegou às semifinais da competição, só que desta vez contra o Universidad Católica que, por pouco, não tirou o sonho santista em chegar na final. Na ida, empatou com gols de Nawacki, do clube chileno, e Lima, e venceu por 1 a 0 com gol de Zito.[3]
1963: Bicampeonato Santista
[editar | editar código-fonte]O Santos Futebol Clube, campeão do ano anterior, novamente sagrou-se campeão de maneira invicta, ao derrotar na final o Boca Juniors, da Argentina.[4]
O primeiro jogo foi no Maracanã, e o Santos venceu por 3 a 2, com dois gols de Coutinho e um de Lima, no lado da equipe xeneize, o atacante José Sanfilippo também marcou dois gols.[5] O segundo jogo foi disputado em La Bombonera, e o Santos voltou a vencer, dessa vez pelo placar de 2 a 1, com gols de Coutinho e Pelé, o Boca ainda marcou um gol com Sanfilippo.[6]
1976: Primeiro título mineiro é da Raposa
[editar | editar código-fonte]O Cruzeiro Esporte Clube, clube mineiro de Belo Horizonte e vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1975, conseguiu chegar em sua primeira final de Libertadores contra o time argentino River Plate.
A raposa ganhou na ida por 4 a 1, com um gol de Nelinho e Palhinha e dois de Valdo. Já na volta, o clube argentino venceu por 2 a 1 na volta em casa. Não havia decisão por saldo de gols, sendo marcada uma terceira partida em campo neutro. Foi escolhida a cidade de Santiago, no Chile, para o jogo decisivo e o Cruzeiro ergueu a taça da Libertadores após vencer por 3 a 2 (gols de Nelinho, Eduardo e Joãozinho).[7]
O clube mineiro novamente chegou na final em 1977, mas Boca Juniors, outro clube argentino, levou a taça ganhando em Buenos Aires por 1 a 0 e perdendo em Belo Horizonte também por 1 a 0 (gol de Nelinho). No terceiro jogo, em Montevidéu no Uruguai, as equipes empataram em 0 a 0, e o Boca Juniors venceu a raposa nos pênaltis por 5 a 4.[8]
1981: Primeiro título carioca é Rubro-Negro
[editar | editar código-fonte]O Clube de Regatas do Flamengo, campeão do Campeonato Brasileiro de 1980, caiu no Grupo 3 junto com Atlético Mineiro, vice-campeão do Campeonato Brasileiro, Olimpia e Cerro Porteño.
No jogo contra o Galo, que ocorreu no Estádio Serra Dourada em Goiânia, houve polêmicas acerca das expulsões dos jogadores do clube mineiro. Reinaldo, aos 32 minutos, deu um carrinho em Zico e foi expulso pelo árbitro José Wright. Em seguida, Éder reclamou com o juiz e logo foi expulso também, ocorrendo uma confusão. Reservas do Atlético Mineiro invadiram o campo e o jogo teve que ser paralisado por 30 minutos e, antes de voltar, Chicão e Palhinha receberam cartões vermelhos. A partida ainda estava 0 a 0, mas como não é permitido um time seguir em campo com seis jogadores, Flamengo avançou por W.O..[9]
Nas semifinais, o time rubro-negro derrotou o Jorge Wilstermann, da Bolívia, e Deportivo Cali, da Colômbia, em casa e fora de casa, chegando à final contra o Cobreloa. O Flamengo venceu o Cobreloa por 2 a 1 na ida em casa, mas perdeu na volta por 1 a 0, e a partida teve que ir para o jogo de desempate, aonde o rubro-negro levou a melhor com 2 a 0 com gols de Zico, conquistando seu primeiro título.[9]
1983: Primeiro título gaúcho é Gremista
[editar | editar código-fonte]Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense foi o primeiro clube gaúcho a ter chegado na Libertadores, apesar de ser vice-campeão no Campeonato Brasileiro de 1982 contra o Flamengo, e eliminou o Clube da Gávea, Blooming e Bolívar, da Bolívia, na primeira fase, e venceu no triangular das semifinais contra o Estudiantes, da Argentina, e América de Cali, da Colômbia, chegando nas finais, e desta vez contra o Peñarol.
No jogo de ida, o tricolor gaúcho empatou com o uruguaio por 1 a 1 fora de casa. Já na volta, o clube uruguaio passou a apelar nas faltas logo no início da partida. Nos primeiros minutos, Olivera deu cotovelada no Renato Gaúcho e as tensões continuavam subindo. No entanto, Grêmio abriu o placar aos 10 minutos do primeiro tempo com gol de Caio, mas o Peñarol empatou aos 25 minutos, quando Ramos cruzou para Morena fazer o gol. Logo, César, aos 31 minutos, fez o gol 'redentor' que decidia o placar. Já desesperados e nos minutos finais, os uruguaios apelaram para a violência, e o jogo teve que ser paralisado por diversos momentos, mas não impediu que o Grêmio fosse campeão da Libertadores, que marcou na história do clube gaúcho.[10] O clube gaúcho tentou seu bi logo no ano seguinte, mas o Independiente levou a melhor, empatando na ida sem gols e vencendo na volta por 1 a 0, conquistando seu sétimo título.[11]
1992/1993: Bicampeonato São-Paulino
[editar | editar código-fonte]O São Paulo Futebol Clube, campeão do Campeonato Brasileiro de 1991, chegou ao Grupo 2 da Libertadores, juntamente com Criciúma, campeão da Copa do Brasil de 1991. Lá, se classificou para as oitavas ficando em segundo lugar, passando o Nacional (vencendo por 1 a 0 e 2 a 0), o clube catarinense (que venceu por 1 a 0 e empatou por 1 a 1), o Barcelona de Guayaquil (vencendo por 3 a 0 e perdendo de 2 a 0), chegando às finais contra o Newell's Old Boys. Na ida, o tricolor paulista perdeu por 1 a 0, e venceu na volta também por 1 a 0, levando a disputa aos pênaltis. Raí, Ivan e Cafu converteram, enquanto Ronaldão perdeu. Já para o time uruguaio, apenas Zamora e Llop fizeram, enquanto o goleiro Zetti defende as batidas de Berizzo, [[Alfredo Mendoza|Mendoza]] e Gamboa, conquistando a sua primeira Taça Libertadores da América.[12]
Logo no ano seguinte, São Paulo conquistou seu segundo título, já em cima do Universidad Católica, mas teve que passar pelo Newell's Old Boys, vice-campeão naquela época, nas oitavas (perdendo de 2 a 0 e vencendo por 4 a 0), pelo próprio Flamengo (empatando por 1 a 1 e vencendo por 2 a 0), pelo Cerro Porteño (vencendo por 1 a 0 e empatando sem gols), chegando na final contra o clube chileno (vencendo por 5 a 1 e perdendo por 2 a 0), conquistando seu bicampeonato, algo que os brasileiros não conseguiam desde 1963, quando Santos foi bicampeão da Copa Libertadores.[13]
1995: Segundo título Gremista
[editar | editar código-fonte]Em 1995, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense venceu seu segundo título de Libertadores, classificou-se para a competição por ter sido campeão da Copa do Brasil de 1994. O tricolor gaúcho se tornou o primeiro clube brasileiro a ser campeão da competição, sem que fosse de forma consecutiva.
Foi disputado o título entre Grêmio, do Brasil e Atlético Nacional, da Colômbia nos dias 23 e 30 de agosto. Na primeira partida, disputada no Olímpico, em Porto Alegre, vitória do Grêmio por 3 a 1. Jogando fora de casa, de forma que precisaria de um empate, empatou por 1 a 1, no Atanasio Girardot, em Medellín, e obteve seu título com apenas duas derrotas em todo o campeonato.
1997: Segundo título Cruzeirense
[editar | editar código-fonte]O Cruzeiro Esporte Clube conquistou o seu segundo título da competição ao superar o Sporting Cristal, 21 anos após seu primeiro título em 1976. O clube mineiro derrotou o peruano na partida de volta da final, realizada no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte por 1 a 0; na partida de ida, empate sem gols no Estádio Nacional, em Lima.
O Cruzeiro deixou grandes adversários pelo caminho, como o Colo-Colo, do Chile, que já havia conquistado o torneio em 1991, e caiu para o Cruzeiro na semifinal, e o Grêmio de Porto Alegre, que já havia conquistado duas vezes o torneio (1983 e 1995), e foi eliminado nas quartas de final.
1998: Primeiro título Cruzmaltino
[editar | editar código-fonte]O Club de Regatas Vasco da Gama, que vinha de uma conquista do Campeonato Brasileiro de 1997, iniciou sua campanha bem complicada. Na primeira partida da fase de grupos, o Gigante da Colina foi derrotado por 1 a 0 pelo Grêmio e Chivas Guadalajara fora de casa, mas reagiu contra o América do México por 1 a 1, também fora de casa. Já em casa foi diferente. Vasco venceu o Grêmio por 3 a 0, 2 a 0 contra o Chivas Guadalajara e novamente 1 a 1 contra o América do México, e o Cruzmaltino ficou em segundo, apenas atrás do Grêmio, em 1º lugar, e avançou para as oitavas.[14]
No mata-mata, o Vasco venceu o Cruzeiro, nas oitavas (2 a 1 na ida e empate sem gols na volta), e o Grêmio, nas quartas (1 a 1 na ida e 1 a 0 na volta), avançando para as semifinais contra o River Plate, que havia sido considerado um dos times mais fortes da América. Em São Januário, Donizete marcou o gol da vitória por 1 a 0. Já na Argentina, o River abriu o placar com gol de Sorín, porém Juninho, que saiu do banco de reservas, empatou aos 37 minutos do segundo tempo, decretando a vaga para as finais do torneio, desta vez contra o modesto Barcelona de Guayaquil. Na ida, o Vasco da Gama se deu bem com vitória por 2 a 0, gols de Luizão e Donizete. Os equatorianos tentaram criar um clima bem hostil em Guayaquil devido a sua fragilidade técnica, mas os vascaínos também superaram na volta por 2 a 1, novamente com gols de Luizão e Donizete, e ergueram a Libertadores pela primeira vez.[14]
1999: Primeiro título Alviverde
[editar | editar código-fonte]Sob o comando de Felipão, a Sociedade Esportiva Palmeiras, campeão da Copa do Brasil de 1998, caiu no grupo do rival Corinthians (1 a 0 na ida e derrota por 2 a 1 na volta), Cerro Porteño (5 a 2 na ida e 2 a 1 na volta) e o Olimpia (4 a 2 na ida e empate por 1 a 1 na volta), e ficou em segundo lugar, com dois pontos atrás do Timão. Nas oitavas, o Verdão enfrentou o Vasco da Gama, o atual campeão da Libertadores naquela época, e na ida empatou por 1 a 1 no Estádio Palestra Itália, e venceu com uma goleada por 4 a 2 na volta com gols de Paulo Nunes, dois de Alex e Arce. Nas quartas, o alviverde venceu na ida por 2 a 0, com gols de Oséas e Rogério, mas o alvinegro derrotou no segundo jogo também por 2 a 0, levando a disputa aos pênaltis. Após Dinei chutar para fora, o goleiro Marcos defendeu o chute de Vampeta, e deixou o clube sonhar com o título. Desta vez, o Palmeiras enfrentou nas semifinais contra o River Plate, e perdeu na ida por 1 a 0, porém ganhou na volta por 3 a 0, com dois gols de Alex e um de Roque Júnior, chegando às finais da competição continental.
O adversário do Verdão era o Deportivo Cali, que derrotou o Cerro Porteño nas 'semis', e o time colombiano venceu na ida por 1 a 0, mas o time alviverde venceu na volta por 2 a 1, com gols de Evair (de pênalti) e Oséas, levando a partida à penalidade máxima. Zinho chutou na trave, mas o Palmeiras superou com gols de Júnior Baiano, Roque Júnior, Rogério e Euller, contando com os erros de Bedoya e Zapata, e houve festa no 'chiqueiro', com o Palmeiras sendo o terceiro clube paulista a ganhar a Libertadores.[15]
2002: Final no Pacaembu
[editar | editar código-fonte]Vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 2001, a Associação Desportiva São Caetano entrou no grupo com Cobreloa (venceu por 3 a 0 na ida e perdeu de 2 a 1 na volta), Cerro Porteño (perdeu na ida e venceu por 3 a 1 na volta) e Alianza Lima (vencendo de 3 a 0 na ida e 4 a 0 na volta), ficando em primeiro lugar com 12 pontos, mesmo ponto que o Cobreloa, mas perdeu nos saldos de gols. Nas oitavas de final, o Azulão teve dificuldades, empatando por 1 a 1 na ida e volta contra o Universidad Católica, levando a disputa aos pênaltis. O São Caetano venceu a partida por 4 a 2, e teve como adversário nas quartas o Peñarol. O clube paulista perdeu em Montevidéu por 1 a 0, mas reagiu na volta por 2 a 1, que levou a partida novamente aos pênaltis, já que não havia critério de gols. Os brasileiros levaram a melhor por 3 a 1 e avançaram para as semis. Lá, eles enfrentaram o América, do México, que era respeitado pelos times na América do Sul, porém o Azulão levou a melhor vencendo por 2 a 0 na ida, e assegurando a vantagem por 1 a 1 na volta.[16]
Nas finais, São Caetano enfrentou o Olimpia (que havia eliminado o Grêmio nas semifinais também nos pênaltis, só que por 5 a 4), e venceu na ida por 1 a 0 com gol de Aílton em Assunção. Como só podia ter no mínimo 40 mil torcedores no estádio, a equipe azul se mudou do Estádio Anacleto Campanella para o Pacaembu. O Azulão abriu o marcador com o gol de Aílton, mas o Olimpia virou o placar por 2 a 1, levando a disputa à penalidade máxima. Os 'paulistas azuis' ficaram próximos de erguer a Copa Libertadores pela primeira vez, mas acabou dando 'zebra', e o Olimpia levou a melhor nos pênaltis por 4 a 2, contando com as falhas de Marlon e Serginho, ganhando seu terceiro título.[16]
2005: Primeiro brasileiro tricampeão é o São Paulo
[editar | editar código-fonte]A Copa Libertadores da América ganhou sua primeira final de brasileiros, e desta vez foi de diferentes estados, como de São Paulo contra o Atlético Paranaense. Antes disso, o clube paranaense, vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 2004, entrou no grupo do Independiente Medellín (perdendo de 4 a 0 na ida e empatando por 2 a 2 na volta), o América de Cali (vencendo por 2 a 1 e perdendo por 3 a 1), e o Libertad (perdendo de 2 a 1 na ida e vencendo também por 2 a 1 na volta), ficando em 2º lugar com 10 pontos, empatando com Independiente Medellín, mas perdeu nos gols marcados.[17] Já a situação do São Paulo foi diferente. O tricolor paulista entrou no grupo de Universidad de Chile (empatando na ida por 1 a 1 e vencendo por 4 a 2 na volta), Quilmes (empatando por 2 a 2 na ida e vencendo por 3 a 1 na volta) e The Strongest (empatando na ida por 3 a 3 e vencendo por 3 a 0 na volta), ficando em 1º lugar com 12 pontos.[18]
No mata-mata, o Atlético Paranaense teve dificuldades ao enfrentar o Cerro Porteño nas oitavas. Ele venceu o clube paraguaio por 2 a 1 na Arena da Baixada, mas na volta perdeu também por 2 a 1, levando a disputa aos pênaltis, aonde o rubro-negro paranaense levou a melhor por 5 a 4. Nas quartas de final, o Atlético enfrentou o Santos, e levou dificuldade na ida, mas venceu por 3 a 2 e na volta não teve a façanha de perder, que no caso foi 2 a 0 o placar, e o Furacão foi para as semis. Lá, teve como adversário o Chivas Guadalajara, que venceu o Boca Juniors por 4 a 0 nas quartas de final. Em casa, o Atlético Paranaense venceu o time mexicano por 3 a 0 e assegurou o empate por 2 a 2 fora de casa, chegando em sua primeira final, aonde foi enfrentar o São Paulo.[17]
Já o São Paulo, eliminou o rival Palmeiras por 2 a 0 fora de casa e por 1 a 0 no Morumbi, depois goleou o Tigres UANL nas quartas por 4 a 0 em casa e ainda venceu por 2 a 1 na volta. Já nas semifinais da competição, o tricolor paulista enfrentou o River Plate, que havia eliminado o Banfield nas quartas de final, e levou a melhor, ganhando por 2 a 0 em casa e por 3 a 2 no Estádio Monumental de Nuñez e chegou em sua quinta final (que não disputava desde 1994).[18]
Nas finais da competição continental, Atlético Paranaense abriu o placar no Beira Rio (já que a Arena da Baixada não possuia capacidade o suficiente para caber muitos torcedores naquela época) com gol de Aloísio aos 14 minutos do 1º tempo, mas sofreu o empate com gol contra de Durval aos 7 minutos do 2º tempo. Já no Morumbi, o Furacão esteve perto de sonhar com o título, mas passou vexame. O São Paulo goleou o rubro-negro paranaense por 4 a 0, com gols de Amoroso (aos 16 minutos), Fabão (aos 52 minutos), Luizão (aos 71 minutos) e Tardelli (aos 89 minutos), ganhando seu terceiro título após 12 anos.[17][18]
2006: Primeiro título Colorado
[editar | editar código-fonte]O Sport Club Internacional, que havia sido vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 2005, garantiu sua vaga na Copa Libertadores da América, e foi no grupo do Nacional (empatou sem gols na ida e venceu na volta por 3 a 0), o Unión Maracaibo (empatou por 1 a 1 na ida e venceu por 4 a 0) e o Pumas (vencendo por 2 a 1 na ida e 3 a 2 na volta), ficando 1º lugar isolado com 14 pontos. O São Paulo, atual campeão da Libertadores naquela época, foi diretamente para o grupo 1, onde continha o Chivas Guadalajara (perdeu por 2 a 1 na ida e também na volta), o Caracas (venceu por 2 a 1 na ida e 2 a 0 na volta) e o Cienciano (venceu por 2 a 0 na ida e 4 a 1 na volta), ficando em 1º lugar com 12 pontos, o mesmo do Chivas, que perdeu no número de vitórias.[19]
Nas oitavas, o Internacional venceu o mesmo Nacional por 2 a 1 fora de casa, e assegurou a vaga para as quartas em casa com um empate sem gols. Nas quartas de final, o colorado enfrentou a LDU Quito, que goleou o Tigres UANL por 4 a 0, e teve dificuldades devido à altitude em Quito, aonde perdeu na ida por 2 a 1, mas superou o clube equatoriano ganhando por 2 a 0 em Porto Alegre, avançando para as semifinais. Lá, o Inter teve como adversário o Libertad (que venceu o River Plate por 5 a 3 no placar agregado), e empatou sem gols no Estádio Dr. Nicolás Leoz, no Paraguai. No jogo de volta, o colorado venceu o time paraguaio e avançou para as finais pela segunda vez.[20]
Na situação do São Paulo, eliminou novamente o Palmeiras nas oitavas de final com empate por 1 a 1 e vitória por 2 a 1 no Estádio do Morumbi, passou o Estudiantes com derrota por 1 a 0 fora de casa e vitória por 1 a 0, levando a disputa às penalidades máximas por 4 a 3. Nas semifinais da competição, o tricolor paulista venceu o Chivas Guadalajara, que estava em seu grupo, por 1 a 0 fora de casa e 3 a 0 em casa, chegando em sua sexta final.[19]
No torneio, foi a segunda final entre clubes brasileiros seguido (já que teve a final na edição anterior entre São Paulo e Atlético Paranaense). No Morumbi, Rafael Sóbis abriu o placar aos 53 minutos e ampliou aos 61, enquanto Edcarlos diminui aos 75 minutos da partida. No jogo de volta, o Internacional de Abel Braga assegurou a vantagem com um empate de 2 a 2 (gols de Fernandão e Tinga para o colorado; Fabão e Lenílson para o tricolor paulista) e bateu o São Paulo de Muricy Ramalho, conquistando o segundo título gaúcho (já que Grêmio, rival do Inter, havia ganhado dois títulos da Libertadores).[19][20]
2008: Primeira final no Maracanã
[editar | editar código-fonte]O Fluminense Football Club se classificou para a Copa Libertadores depois de ganhar a Copa do Brasil de 2007, mesmo estando em 4º lugar no Campeonato Brasileiro, e foi para o grupo de LDU Quito (empatando sem gols na ida e vencendo por 1 a 0 na volta), Arsenal de Sarandí (perdendo por 2 a 0 e vencendo por 6 a 0 na volta) e Libertad (vencendo por 2 a 1 na ida e 2 a 0 na volta), ficando em 1º lugar com 13 pontos.[21]
Na disputa do mata-mata, o Tricolor das Laranjeiras bateu o Atlético Nacional por 2 a 1 fora de casa e ampliou na volta por 1 a 0. Nas quartas de final, o Fluminense encarou o time fortíssimo: o São Paulo. Lá no Morumbi, o tricolor carioca tomou sufoco do tricolor paulista e acabou perdendo por 1 a 0, com gol de Adriano Imperador, mas no Maracanã, o Fluminense teve uma arrancada espetacular por 3 a 1 (2 gols de Washington e 1 de Dodô; gol de Adriano), classificando o time para às semifinais da competição. O tricolor teve que enfrentar o time duríssimo também: o Boca Juniors (que havia sido campeão da edição anterior). O Flu teve dificuldades na ida e empatou por 2 a 2 na La Bombonera (gols de Thiago Silva e Thiago Neves; 2 gols de Riquelme), porém, na volta a equipe tricolor superou os xeneizes por 3 a 1, de virada (2 gols de Washington e 1 de Dodô; gol de Palermo), o que ficou marcado na história do clube e onde se tornaram rivais continentais.[21]
O Fluminense enfrentou o clube que já havia participado da Copa Libertadores várias vezes e que esteve em seu grupo: a LDU Quito. O Tricolor das Laranjeiras passou vexame na ida, tomando goleada por 4 a 2, em Quito, mas apesar disto o Fluminense superou no Maracanã e virou o jogo por 3 a 1, levando a disputa aos pênaltis. Nas penalidades, o Flu passou vexame, com defesas de Cevallios sobre Conca, Thiago Neves e Washington, ganhando o título.[21] Vale ressaltar que foi a primeira final no Maracanã, apesar de terem o Flamengo e Vasco da Gama como campeões da competição.
2010: Segundo título Colorado
[editar | editar código-fonte]Pela segunda vez na história, o Sport Club Internacional, sagrou-se campeão da Copa Libertadores, batendo grandes adversários, como nas quartas de final o tetracampeão Estudiantes, naquele momento o presente campeão do torneio, e nas semifinais o tricampeão São Paulo. O título veio após o time vencer as duas partidas da final contra o Chivas Guadalajara, do México.
Foram disputados dois jogos, o primeiro realizou-se no Estádio Omnilife, em Zapopan, e o placar foi de 2 a 1 para a equipe gaúcha. O segundo jogo foi no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, e o Inter voltou a vencer, dessa vez por 3 a 2, com o placar agregado de 5 a 3 os colorados saíram campeões.
2011: Terceiro título Santista
[editar | editar código-fonte]Sob comando do técnico Muricy Ramalho, o Santos Futebol Clube, tornou-se o segundo clube brasileiro a ser tricampeão da Copa Libertadores. Entrou na segunda fase da competição no Grupo 5, com jogos difíceis nessa estapa conseguiu o segundo lugar do grupo, ficando atrás do Cerro Porteño. Foi avançando nas eliminatórias em partidas acirradas, batendo no caminho América do México, Once Caldas e Cerro Porteño.
O Santos chegou sua quarta final de Copa Libertadores, e pela segunda vez decidiu uma final contra o Peñarol, a outra foi na edição de 1962, e assim como da primeira vez, o Santos conseguiu sair campeão do torneio.
Foram disputados dois jogos, o primeiro realizou-se no Estádio Centenário, em Montevidéu, e o placar foi 0 a 0. O segundo jogo foi no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, pela primeira vez um grande time paulista disputou a final da Libertadores no principal estádio do estado, e o Santos venceu o Peñarol por 2 a 1, em uma partida difícil, com os gols de Danilo e Neymar, o zagueiro Durval ainda marcou um gol contra, mesmo assim a equipe santista saiu campeã.
Aos 19 anos, Neymar foi o grande nome da competição, a jovem promessa do Santos venceu o prêmio de melhor jogador da competição, e seria vendido posteriormente ao Barcelona por 88,4 milhões de euros.[22]
2012: Primeiro título Corinthiano
[editar | editar código-fonte]Sob comando do técnico Tite, o Sport Club Corinthians Paulista, vencedor do Campeonato Brasileiro de 2011, garantiu-se na fase de grupos da Libertadores da América, estando no grupo de Cruz Azul (empatou sem gols na ida e venceu por 1 a 0 na volta), Nacional (venceu por 3 a 1 na ida e por 2 a 0 na volta) e o Deportivo Táchira (empatou por 1 a 1 na ida e venceu por 6 a 0 na volta) e ficou em 1º lugar com 14 pontos.[23]
No mata-mata, o Timão enfrentou o Emelec, e logo empatou na ida sem gols e venceu por 3 a 0, avançando para as quartas de final. Depois, teve que enfrentar o Vasco da Gama (que venceu o Lanús nos pênaltis por 5 a 4), e na ida empatou sem gols, porém na volta Paulinho marcou e garantiu a classificação do alvinegro paulista para as semifinais. Logo, teve pela frente o rival Santos (que havia sido campeão da Libertadores de 2011 e havia batido o Vélez Sarsfield nos pênaltis por 4 a 2). Na Vila Belmiro, o Corinthians venceu com gol de Emerson Sheik aos 28 minutos do primeiro tempo, e assegurou a vantagem no jogo de volta por 1 a 1, eliminando o rival e avançando para as finais.[23]
Nas finais da competição, o Timão encarou o Boca Juniors (que havia vencido o Universidad de Chile por 2 a 0), porém empatou na ida no sufoco por 1 a 1 na La Bombonera (com gol de Roncaglia para os argentinos; gol de Romarinho para os paulistas), mas reagiu na volta vencendo o clube argentino por 2 a 0 (gols de Emerson), onde o Corinthians sagrou-se campeão da Libertadores pela primeira vez.[23]
2013: Primeiro título Atleticano
[editar | editar código-fonte]Apesar de ter sido vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 2012, o Clube Atlético Mineiro garantiu sua vaga na Copa Libertadores e entrou para o grupo de São Paulo (perdendo por 2 a 0 na ida e vencendo 2 a 1 na volta), Arsenal de Sarandí (vencendo por 5 a 2 na ida e na volta) e o The Strongest (vencendo por 2 a 1 na ida e na volta), ficando em 1º lugar isolado com 15 pontos. Na disputa do mata-mata, o Galo enfrentou o São Paulo, o mesmo que estava em seu grupo, e venceu o tricolor paulista por 2 a 1 no Estádio do Morumbi, e ampliou a vantagem logo no jogo de volta por 4 a 1, eliminando o clube paulista. Nas quartas de final, o alvinegro mineiro enfrentou o Tijuana, onde teve dificuldade. No jogo de ida, o Atlético empatou com o time mexicano por 2 a 2, com empate logo no fim, e o Ronaldinho Gaúcho jogou com um olho só após levar uma bolada no rosto, porém continuou jogando. Na volta, o Galo empatou novamente, dessa vez por 1 a 1, e logo avançou devido aos gols fora de casa.[24]
Nas semifinais, o Atlético Mineiro enfrentou o Newell's Old Boys (que eliminou o Boca Juniors nos pênaltis por 10 a 9), e teve também dificuldade. O time perdeu fora de casa por 2 a 0, mas empatou no placar agregado também por 2 a 0 no jogo de volta, levando a decisão aos pênaltis. Com um milagre, o Galo venceu a disputa por 3 a 2 com a defesa do goleiro Victor Bagy sobre Maxi Rodríguez, garantindo a vaga pra a final. O adversário do Atlético na final era o Olimpia (que havia batido o Santa Fe por 2 a 1 no placar agregado), aconteceu novamente o sufoco. Na ida, o Olimpia bateu o Galo por 2 a 0 (gols de Alejandro Silva e Wilson Pittoni), mas o Atlético venceu também por 2 a 0 no Mineirão, levando o jogo às penalidades. Lá, o goleiro Victor brilhou e o Giménez mandou a bola na trave, ficando 4 a 3 para o Galo, sagrando-se campeão da América.[24]
2017: Terceiro título Gremista
[editar | editar código-fonte]O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense se classificou para a Copa Libertadores depois de ganhar a Copa do Brasil de 2016. Na edição de 2017, o clube ficou na primeira colocação do grupo 8, onde disputou juntamente com Deportes Iquique, Guaraní e Zamora, onde conquistou quatro vitórias, um empate e uma derrota, com quinze gols marcados e seis gols sofridos, acumulando um saldo de nove gols. Na fase final, após sorteio, enfrentou o Godoy Cruz nas oitavas de final, vencendo no jogo de ida por 1 a 0 e no jogo de volta por 2 a 1, classificando-se para as quartas de final com um placar agregado de 3 a 1. Nas quartas de final, em confronto brasileiro, enfrentou o Botafogo, onde no jogo de ida empatou pelo placar de 0 a 0 e venceu o jogo da volta por 1 a 0, classificando-se para as semifinais. Jogou com o Barcelona de Guayaquil pela semifinal, onde venceu o jogo de ida pelo placar de 3 a 0, mas perdeu o jogo de volta por 0 a 1, mesmo assim classificou-se para a final com um placar agregado de 3 a 1.
O primeiro jogo, na Arena do Grêmio em Porto Alegre, foi disputado no dia 22 de novembro, onde a equipe do Grêmio saiu vitoriosa pelo placar de 1 a 0, com gol de Cícero aos 82 minutos. O primeiro jogo foi marcado por reclamações da equipe brasileira sobre a atuação da arbitragem, principalmente na aplicação de cartão amarelo ao jogador Kannemann aos 40 minutos, o que impediu o jogador de disputar o segundo jogo, e no momento que o jogador Jael foi empurrado na grande área aos 90+5 minutos, lance que não foi visto nem pelo árbitro de vídeo, instalado na partida.
Na segunda partida, disputada no Estádio Ciudad de Lanús em Lanús, no dia 29 de novembro, a equipe do Grêmio venceu novamente, desta vez pelo placar de 2 a 1, com gols de Fernandinho, aos 27 minutos, e Luan, aos 41 minutos, para o Grêmio, e Sand, de pênalti aos 71 minutos, para o Lanús. Com o placar agregado de 3 a 1, a equipe do Grêmio sagrou-se campeã da Copa Libertadores da América de 2017, vencendo pela terceira vez esta competição.
Com o título, o Grêmio igualou as equipes do Santos e São Paulo como maiores vencedores da competição no Brasil, com três títulos cada. O Grêmio também equiparou o feito do Santos em 1963, ao serem os únicos clubes brasileiros a vencer uma edição da competição em território argentino. O treinador gremista Renato Portaluppi também consagrou-se como o único brasileiro a vencer a competição como jogador e como treinador, após vencer em 1983, quando era atacante da equipe do Grêmio.
2019: Segundo título Rubro-Negro
[editar | editar código-fonte]Em 2017, a Conmebol propôs que a final da Copa Libertadores fosse disputada em uma partida única, ao invés dos dois jogos na casa de cada um dos finalistas. Em 23 de fevereiro de 2018, a confederação confirmou, que a partir da edição de 2019, a final seria disputada em jogo único em um local previamente escolhido.[25] Ficou definido que a final seria no Estádio Nacional, em Santiago, porém, devido aos protestos que ocorreram no Chile, a confederação em comum acordo com as equipes finalistas decidiram mudar o palco da final para o Estádio Monumental, em Lima.[26]
Pela primeira vez na história, foi disputada em jogo único, com Flamengo e River Plate chegando até a decisão. Artistas sul-americanos foram convidados para um show de abertura da final, entre eles estavam Anitta, Sebastián Yatra e TINI.
O River Plate conquistou uma vantagem inicial, quando o colombiano Rafael Borré marcou aos 14 minutos, após um cruzamento de Ignacio Fernández. A equipe argentina teve inúmeras chances de marcar um segundo gol ainda no primeiro tempo: Borré perdeu uma oportunidade por centímetros, Nicolás De La Cruz perdeu uma boa chance aos 21 minutos, e Exequiel Palacios teve dois chutes de longa distância que quase entraram. Completamente dominado pelas ações defensivas do River Plate, a equipe carioca só conseguiu dar um chute a gol no primeiro tempo. Assim, ao final dos primeiros 45 minutos, o placar permaneceu 1 a 0 para os argentinos.
O segundo tempo continuou com domínio do River Plate. No entanto, o Flamengo começou a se afirmar no contra-ataque, com Gabriel Barbosa e Éverton Ribeiro quase marcando enquanto Borré saiu lesionado. A partida começou a mudar de figura após a entrada de Diego Ribas, que substituiu Gerson aos 66 minutos. Diego passou a ser a melhor opção para o Flamengo atacar. Todos os ataques passavam por ele, que escolhia entre voltar para a defesa, ou acelerar o jogo. O Flamengo foi assim, aos poucos, ganhando terreno. O placar, porém, permaneceu inalterado até os 43 minutos do segundo tempo, quando Diego e Giorgian De Arrascaeta interceptaram um passe de Lucas Pratto, com o uruguaio iniciado um contra-ataque, que passou ainda por Bruno Henrique, que devolveu a Arrascaeta já dentro da área chutar cruzado para Gabriel empatar o placar.
Três minutos depois, Diego fez um lançamento em profundidade para Gabriel, que disputou a bola com os dois zagueiros do River Plate, que bateram cabeça, e a bola sobrou a feição para o atacante colocar a equipe carioca em vantagem no placar.
Dois minutos após o gol, Palacios chutou Bruno Henrique e recebeu um cartão vermelho. Ainda no minuto 95, Gabriel fez gestos obscenos para a torcida e para o banco adversário, e também foi expulso. A partida terminou pouco depois, com o 2 a 1, o Flamengo sagrou-se campeão numa virada em três minutos para conquistar seu segundo título da Copa Libertadores.
Pela forma dramática como o Flamengo conseguiu chegar a vitória, este jogo foi chamado por alguns jornalistas e veículos da imprensa como "milagre" e "milagre de Jesus", em alusão ao sobrenome do técnico português Jorge Jesus, o técnico tornou-se o segundo técnico europeu campeão da competição, sendo o primeiro português.
2020: Segundo título Palmeirense
[editar | editar código-fonte]Por conta da pandemia de coronavírus, a Copa Libertadores de 2020, foi suspensa após a conclusão da segunda rodada da fase de grupos, inicialmente até 21 de março e posteriormente estendida até 5 de maio.[27] Em 17 de abril, a Conmebol anunciou a suspensão da competição por tempo indefinido. Em 10 de julho, a confederação anunciou o novo calendário para o restante da competição.[28]
Pela segunda vez na sua história foi disputada em jogo único, no dia 30 de janeiro de 2021, no Maracanã, no Rio de Janeiro. A partida foi a primeira final brasileira entre equipes do mesmo estado, Palmeiras e Santos, ambos de São Paulo. Em 22 de janeiro, o governador do Rio de Janeiro, decretou que seria permitido no Maracanã 10% de sua capacidade (por volta de 7.800 lugares) liberada para convidados credenciados e estafes dos clubes, dos patrocinadores, e da Conmebol para assistir à partida. Não houve venda de ingressos ao público, apenas convidados. Devido à pandemia de COVID-19 no Brasil, todos deveriam apresentar um exame PCR negativo para a doença, datado de no máximo cinco dias antes do jogo.[29]
As duas equipes iniciaram a partida no Maracanã num ritmo lento e se estudando. Debaixo de um sol forte na capital carioca, as equipe preferiram não se desgastar. O Santos inibiu as ações ofensivas dos meio-campistas palmeirenses Zé Rafael e Raphael Veiga, o que fez o time palestrino requerer a Rony para desenvolver a maior parte das jogadas. Com isso, a primeira etapa foi marcada por poucas chances criadas e muitas faltas marcadas. As equipes não conseguiram finalizar no primeiro tempo.[30]
A segunda etapa iniciou com o clima mais ameno, e a partida tomou ares melhores, porém o placar não mudou até os minutos finais, apesar de tentativas das duas equipes durante a segunda etapa, o árbitro Patricio Loustau deu oito minutos de acréscimo.
Aos 49 minutos, o técnico Cuca protagonizou uma confusão com o lateral-direito palmeirense Marcos Rocha. O técnico pegou a bola que estava saindo pela lateral, o jogador chegou para reiniciar o jogo rapidamente, e houve uma altercação entre os dois. O árbitro argentino prontamente expulsou o técnico santista, e amarelou o lateral palmeirense. O jogo ficou parado por alguns minutos devido confusão generalizada, e com a expulsão, Cuca foi para as arquibancadas do estádio.[30]
Quando o jogo tomava ares de que iria para a prorrogação, aos 53 minutos (98 minutos totais de partida), o Palmeiras iniciou uma jogada no meio-de-campo, com o volante Danilo invertendo a bola para o atacante Rony na direita. O ponta cruzou na segunda trave para o atacante Breno Lopes, que se projetou por trás do lateral-direito santista Pará e cabeceou no canto superior oposto do goleiro John, abrindo o placar para a equipe alviverde.[30][31]
O Santos foi inteiramente ao ataque mas a defesa palestrina foi precisa e o Palmeiras manteve a bola longe da sua área durante os últimos minutos. Após chute alto do lateral-esquerdo palmeirense Matías Viña no meio de campo para afastar a bola do campo de defesa, o árbitro encerrou o jogo aos 59 minutos.[30] A Sociedade Esportiva Palmeiras saiu campeão da Copa Libertadores de 2020, ao vencer por 1 a 0, o Alviverde conquistou o torneio pela segunda vez na história, 21 anos após a conquista de 1999.
2021: Bicampeonato Alviverde
[editar | editar código-fonte]Em 13 de maio de 2021, o conselho da Conmebol de maneira virtual definiu a cidade de Montevidéu, no Uruguai, como sede das finais da Libertadores e da Copa Sul-Americana.[32] Com isso, o Estádio Centenario passou por um processo de modernização pela confederação e contou com a presença de público, já que a maioria da população do Brasil e do Uruguai estava vacinada contra a COVID-19.[33]
Assim como na decisão da temporada anterior, a partida foi protagonizada por um clássico entre duas equipes brasileiras, que também eram os dois últimos campeões da América, Flamengo (2019) e Palmeiras (2020). Os dois finalistas passaram para o mata-mata como líderes de seus grupos: os paulistas, com quinze pontos, e os cariocas, com doze. Nas fases eliminatórias, o Palmeiras enfrentou e venceu Universidad Católica, do Chile, São Paulo e Atlético Mineiro; já o Flamengo passou por Defensa y Justicia, Olimpia, e Barcelona de Guayaquil.
Em 25 de outubro, o governo do Uruguai anunciou que, em acordo com o Ministério de Saúde do país, decidiu ampliar a presença de público para a final, que estava prevista inicialmente em 50%, para 75%. Devido à pandemia de COVID-19 no Uruguai, as autoridades do país informaram que seria obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação completa contra o vírus, além de um intervalo de no mínimo catorze dias após a segunda dose e de um exame tipo PCR negativo com um intervalo de no máximo 72 horas, o uso de máscaras e o distanciamento social também foram uma regra imposta pelas autoridades. Nem os clubes e nem a Conmebol divulgaram o exato número de ingressos que foram postos à venda, mas, de acordo com o portal GE, as estimativas eram de treze mil para cada clube.[34]
O Palmeiras fez o primeiro gol da partida aos 5 minutos do primeiro tempo, quando o zagueiro Gustavo Gómez lançou bola aérea em direção ao ala Mayke, que disparou pelo lado direito e tocou para o meio, onde o meio-campista Raphael Veiga veio em velocidade e tocou de pé esquerdo, por baixo do goleiro rubro negro Diego Alves, abrindo o placar para a equipe palestrina.[35]
Com 27 minutos do segundo tempo, o Flamengo chegou ao empate. Em jogada iniciada pela esquerda, Gabriel tabelou com Arrascaeta, superou a cobertura de Mayke, invadiu a área e chutou forte, rasteiro, entre a trave direita do gol palmeirense e o goleiro Weverton. O tempo regular seguiu sem gols, e a partida terminou empatada em 1 a 1, levando a decisão para a prorrogação.[35]
No intervalo entra Deyverson no lugar de Raphael Veiga, no lado do Palmeiras, e Kenedy no lugar de Bruno Henrique, no lado do Flamengo. Logo aos quatro minutos, o Flamengo trocava passes no campo de defesa quando o meia Andreas Pereira, ao tentar dar um passe, acabou chutando o chão com o pé direito e perdendo o equilíbrio; Deyverson roubou a bola, avançou sozinho até a área, e, na saída de Diego Alves, chutou para o gol; o arqueiro chegou a desviar a bola levemente com o pé esquerdo, mas ela foi parar nas redes, colocando o time alviverde novamente em vantagem na partida.[35]
O Flamengo passou a rondar área palmeirense e arriscando lançamentos longos para a área palmeirense e chutes de fora, mas sem sucesso. O jogo ia chegando ao seu final; o árbitro Néstor Pitana deu três minutos de acréscimo. Aos dezoito, no último lance de perigo da partida, o Flamengo teve escanteio pela direita; o lateral Matheuzinho alçou na área, e a zaga palmeirense afastou. Quando o lateral-esquerdo Renê deu lançamento do campo de defesa flamenguista tentando recolocar a bola na área palmeirense, o árbitro argentino encerrou a partida aos dezoito minutos, e a Sociedade Esportiva Palmeiras venceu seu terceiro título da Libertadores, ao vencer o Flamengo por 2 a 1.
2022: Terceiro título Flamenguista
[editar | editar código-fonte]Em 13 de maio de 2021, o conselho da Conmebol definiu, de maneira virtual, o Estádio Monumental, em Guaiaquil, como sede da final.[33]
Sorteado como cabeça de chave do grupo H, o Clube de Regatas do Flamengo teve como adversários: Talleres, Universidad Católica e Sporting Cristal. O time classificou-se em primeiro lugar do grupo, com 16 pontos. Na fase de mata-mata a equipe rubro negra eliminou Deportes Tolima, Corinthians e Vélez Sarsfield, até chegar a final da competição, contra o Athletico Paranaense.[36]
O técnico Dorival Júnior colocou em campo o chamado "time das Copas" do Flamengo, a equipe teve dificuldades no início do jogo para achar espaços no campo de ataque. Ainda cedo, Filipe Luís sentiu e Ayrton Lucas entrou na vaga, pelo setor, o Flamengo conseguiu ter avanços, e com a expulsão do zagueiro Pedro Henrique o jogo mudou. Pouco depois, após tabela pela direita, Everton Ribeiro achou Gabriel nas costas da defesa e o atacante abriu o placar aos 45+4 minutos. No segundo tempo, o time soube controlar as emoções e ditou o ritmo, conseguindo criar boas chances, e sofrendo poucos sustos.[37]
No jogo final, o time carioca venceu o Athletico Paranaense pelo placar de 1 a 0, com o gol marcado por Gabriel Barbosa, que também foi eleito o melhor jogador em campo na partida.[38]
O Flamengo chegou a final de forma invicta, com o melhor aproveitamento no formato atual. Sendo a terceira conquista da Libertadores, depois de ter vencido em 1981 e 2019, juntando-se ao Santos, ao São Paulo, ao Grêmio e ao Palmeiras como os maiores campeões brasileiros da competição.
2023: A conquista inédita do Fluminense
[editar | editar código-fonte]Em 8 de março, a CONMEBOL anunciou que a partida final da competição seria disputada no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.[39] Inicialmente marcada para ocorrer em 11 de novembro, foi antecipada em uma semana, passando para 4 de novembro.[40]
Sorteado no pote 2, o Fluminense Football Club caiu no grupo D, e teve como adversários: River Plate, The Strongest e Sporting Cristal. O time classificou-se em primeiro lugar do grupo, com 10 pontos, nesta fase a partida de mais destaque da competição foi entre Fluminense e River Plate, no Maracanã, a equipe carioca aplicou uma goleada histórica de 5 a 1 contra El Millonario. Na fase de mata-mata a equipe tricolor eliminou: o Argentinos Juniors, empatando em Buenos Aires por 1 a 1, numa difícil partida, em que o lateral-esquerdo Marcelo foi expulso no início do segundo tempo, quando o Flu perdia por 1 a 0, aos 31' o goleiro adversário também é expulso, e Samuel Xavier faz o gol de empate aos 42' do segundo tempo, no jogo do Maracanã o Flu se impõe e com gols de Samuel Xavier e John Kennedy, ganha por 2 a 0;[41] o Olimpia, vencendo no Maracanã por 2 a 0, e no Defensores del Chaco por 3 a 1, com Germán Cano marcando três gols contra o time paraguaio;[42] e o Internacional, empatando num duro jogo no Maracanã por 2 a 2, em que Samuel Xavier foi expulso e Cano marcou dois gols, e vencendo no Beira-Rio por 2 a 1, com gol de Mercado aos 10 minutos para o Inter, e a virada feita com os gols de John Kennedy, aos 36', e Cano, aos 42', ambos no segundo tempo.[43][44]
Na decisão, o tricolor carioca enfrentou o Boca Juniors, marcando o sétimo confronto entre os dois clubes na competição[45]. No primeiro tempo da final, houve um domínio do Fluminense desde o início, culminando em várias oportunidades de marcar o primeiro gol. A primeira chance veio aos 13 minutos, quando Marcelo cobrou falta na área, e Cano cabeceou, mas o goleiro defendeu. A pressão do Fluminense resultou em um gol aos 35 minutos, em um chute de primeira de Cano após receber uma assistência de Keno.[46]
Após ficar em desvantagem, o Boca procurou reverter a situação no segundo tempo, demonstrando um maior controle na posse de bola. O lateral-direito Advíncula restabeleceu a igualdade no marcador ao efetuar um belo chute de pé esquerdo aos 26 minutos da partida.[46] Após isso, ambos os times tiveram chances de garantir a vitória no tempo regular, com Diogo Barbosa tendo a oportunidade mais clara para o Fluminense no último lance do jogo [46].
Já na prorrogação, onde as chances de gol foram escassas, o Fluminense garantiu a vitória quando Diogo Barbosa fez um passe preciso para Keno, que deu uma assistência de cabeça para John Kennedy marcar o segundo gol do Flu aos oito minutos do primeiro tempo extra [47][46]. Nos minutos finais, a equipe da Laranjeiras concentrou seus esforços na defesa e conseguiu manter a vantagem de 2 a 1 até o apito final, conquistando assim seu primeiro título na competição ao superar o tradicional Boca Juniors.[46]
Histórico de desempenho
[editar | editar código-fonte]Abaixo está a lista com todas as classificações de todos clubes brasileiros que disputaram a Taça Libertadores da América ao longo de sua história, e a fase a qual terminaram a competição.
Os dados abaixo não incluem o Campeonato Sul-Americano de Campeões. A CONMEBOL, nas estatísticas presentes em seu sítio, não unificou o Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948 às estatísticas da Copa Libertadores. Cabe observar, entretanto, que a CONMEBOL cita a competição de 1948, em seu sítio, como a antecedente concreta que se tornou a Copa Libertadores, e como título de campeão sul-americano de clubes ao seu campeão, Vasco da Gama. Ao menos nos anos 1996 e 1997, a CONMEBOL equiparou o dito campeonato à Copa Libertadores, uma vez que, com base neste título, o Comitê Executivo da CONMEBOL, em 29 de abril de 1996, autorizou o Vasco da Gama a participar da edição de 1997 da Supercopa Libertadores, competição aberta apenas aos campeões da Copa Libertadores, e que não era aberta à participação de campeões de outras competições da CONMEBOL, como a Copa CONMEBOL.
Clube | Títulos | Vice Campeonatos | Semifinais (1) | Quartas de Finais (2) | Oitavas de Finais (3) | Fase de Grupos (4) | Fase Preliminar (5) | Total de Aparições |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Palmeiras | 3 (1999, 2020 e 2021) | 3 (1961, 1968 e 2000) | 5 (1971, 2001, 2018, 2022 e 2023) | 3 (1995, 2009 e 2019) | 6 (1994, 2005, 2006, 2013, 2017 e 2024) | 4 (1973, 1974, 1979 e 2016) | --- | 24 |
São Paulo | 3 (1992, 1993 e 2005) | 3 (1974, 1994 e 2006) | 4 (1972, 2004, 2010 e 2016) | 3 (2008, 2009 e 2021) | 3 (2007, 2013 e 2015) | 4 (1978, 1982,1987 e 2020) | 1 (2019) | 22(6) |
Grêmio | 3 (1983, 1995 e 2017) | 2 (1984 e 2007) | 5 (1996, 2002, 2009, 2018 e 2019) | 4 (1997, 1998, 2003 e 2020) | 5 (2011, 2013, 2014, 2016 e 2024) | 2 (1982 e 1990) | 1 (2021) | 22 |
Santos | 3 (1962, 1963 e 2011) | 2 (2003 e 2020) | 4 (1964, 1965, 2007 e 2012) | 4 (2004, 2005, 2008 e 2017) | 1 (2018) | 2 (1984 e 2021) | --- | 16 |
Flamengo | 3 (1981, 2019 e 2022) | 1 (2021) | 2 (1982 e 1984) | 3 (1991, 1993 e 2010) | 5 (2007, 2008, 2018, 2020 e 2023) | 5 (1983, 2002, 2012, 2014 e 2017) | --- | 20(6) |
Cruzeiro | 2 (1976 e 1997) | 2 (1977 e 2009) | 2 (1967 e 1975) | 5 (2001, 2010, 2014, 2015 e 2018) | 6 (1994, 1998, 2004, 2008, 2011 e 2019) | --- | --- | 17 |
Internacional | 2 (2006 e 2010) | 1 (1980) | 4 (1977, 1989, 2015 e 2023) | 1 (2019) | 4 (2011, 2012, 2020 e 2021) | 3 (1976, 1993 e 2007) | --- | 15 |
Fluminense | 1 (2023) | 1 (2008) | --- | 3 (2012, 2013 e 2021) | 1 (2011) | 2 (1971 e 1985) | 1 (2022) | 10(6) |
Atlético Mineiro | 1 (2013) | --- | 2 (1978 e 2021) | 3 (2000, 2016 e 2022) | 4 (2014, 2015, 2017 e 2023) | 3 (1972, 1981 e 2019) | --- | 14(6) |
Corinthians | 1 (2012) | --- | 1 (2000) | 3 (1996, 1999 e 2022) | 8 (1991, 2003, 2006, 2010, 2013, 2015, 2016 e 2018) | 2 (1977 e 2023) | 2 (2011 e 2020) | 17 |
Vasco da Gama | 1 (1998) | --- | --- | 3 (1990, 2001 e 2012) | 1 (1999) | 4 (1975, 1980, 1985 e 2018) | --- | 9 |
Athletico Paranaense | --- | 2 (2005 e 2022) | --- | --- | 5 (2000, 2017, 2019, 2020 e 2023) | 2 (2002 e 2014) | --- | 9 |
São Caetano | --- | 1 (2002) | --- | 1 (2004) | 1 (2001) | --- | --- | 3 |
Botafogo | --- | --- | 2 (1963 e 1973) | 1 (2017) | 1 (1996) | 1 (2014) | --- | 6(6) |
Guarani | --- | --- | 1 (1979) | --- | 1 (1988) | 1 (1987) | --- | 3 |
Bahia | --- | --- | --- | 2 (1960 e 1989) | --- | --- | 1 (1964) | 3 |
Criciúma | --- | --- | --- | 1 (1992) | --- | --- | --- | 1 |
Sport | --- | --- | --- | --- | 1 (2009) | 1 (1988) | --- | 2 |
Fortaleza | --- | --- | --- | --- | 1 (2022) | --- | 1 (2023) | 2 |
Goiás | --- | --- | --- | --- | 1 (2006) | --- | --- | 1 |
Paraná | --- | --- | --- | --- | 1 (2007) | --- | --- | 1 |
Paysandu | --- | --- | --- | --- | 1 (2003) | --- | --- | 1 |
Coritiba | --- | --- | --- | --- | --- | 2 (1986 e 2004) | --- | 2 |
Chapecoense | --- | --- | --- | --- | --- | 1 (2017) | 1 (2018) | 2 |
América Mineiro | --- | --- | --- | --- | --- | 1 (2022) | --- | 1 |
Bangu | --- | --- | --- | --- | --- | 1 (1986) | --- | 1 |
Juventude | --- | --- | --- | --- | --- | 1 2000) | --- | 1 |
Náutico | --- | --- | --- | --- | --- | 1 (1968) | --- | 1 |
Paulista | --- | --- | --- | --- | --- | 1 (2006) | --- | 1 |
Red Bull Bragantino | --- | --- | --- | --- | --- | 1 (2022) | 1 (2024) | 2 |
Santo André | --- | --- | --- | --- | --- | 1 (2005) | --- | 1 |
(6) Inclui a participação na edição 2024.
Ranking de pontos
[editar | editar código-fonte]31 clubes brasileiros participaram da Libertadores desde o seu início, somando pontuações em cada uma de suas participações. Destaca-se que entre as edições de 1960 e 1994, a vitória valia apenas 2 pontos e a partir da edição de 1995, a vitória passou a contar 3 pontos na classificação. Abaixo, a lista completa com as pontuações e as demais estatísticas resultantes de cada edição disputada por cada clube até 2024 (2024 contabilizando no momento apenas até a fase de grupos):
Pos. | Equipes | Temp. | Pts | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | Melhor |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Palmeiras | 24 | 423 | 242 | 136 | 49 | 57 | 468 | 242 | +226 | 63,22 | 1º |
2 | Grêmio | 22 | 367 | 215 | 112 | 44 | 59 | 328 | 197 | +131 | 59,77 | 1º |
3 | São Paulo | 22 | 321 | 207 | 101 | 50 | 56 | 319 | 195 | +124 | 58,36 | 1º |
4 | Flamengo | 20 | 307 | 178 | 101 | 36 | 41 | 342 | 192 | +150 | 64,09 | 1º |
5 | Cruzeiro | 17 | 285 | 166 | 95 | 32 | 39 | 307 | 158 | +149 | 63,6 | 1º |
6 | Santos | 16 | 266 | 153 | 83 | 32 | 38 | 287 | 173 | +114 | 60,8 | 1º |
7 | Internacional | 15 | 242 | 152 | 73 | 43 | 36 | 223 | 137 | +86 | 59 | 1º |
8 | Corinthians | 17 | 234 | 138 | 68 | 33 | 37 | 223 | 133 | +90 | 58,5 | 1º |
9 | Atlético Mineiro | 14 | 219 | 133 | 62 | 40 | 31 | 201 | 129 | +72 | 58,24 | 1º |
10 | Fluminense | 10 | 159 | 89 | 47 | 21 | 21 | 136 | 89 | +47 | 62,35 | 1º |
11 | Athlético Paranaense | 9 | 135 | 85 | 40 | 15 | 30 | 118 | 106 | +12 | 52,9 | 2º |
12 | Vasco da Gama | 9 | 106 | 74 | 30 | 23 | 21 | 94 | 76 | +18 | 54,6 | 1º |
13 | Botafogo | 6 | 85 | 58 | 27 | 13 | 18 | 85 | 66 | +19 | 53,80 | 3º |
14 | São Caetano | 3 | 50 | 33 | 13 | 11 | 9 | 46 | 29 | +17 | 50,5 | 2º |
15 | Guarani | 3 | 27 | 24 | 9 | 9 | 6 | 36 | 25 | +11 | 53,5 | 4º |
16 | Sport | 2 | 21 | 14 | 7 | 2 | 5 | 18 | 14 | +4 | 58,3 | 8º |
17 | Goiás | 1 | 18 | 10 | 5 | 3 | 2 | 14 | 5 | +9 | 60 | 10º |
18 | Bahia | 3 | 17 | 14 | 6 | 5 | 3 | 18 | 15 | +3 | 60,7 | 5º |
21 | Paysandu | 1 | 17 | 8 | 5 | 2 | 1 | 17 | 9 | +8 | 70,8 | 9º |
20 | Coritiba | 1 | 15 | 12 | 4 | 5 | 3 | 15 | 13 | +2 | 50 | 8º |
19 | Fortaleza | 2 | 15 | 12 | 4 | 3 | 5 | 16 | 16 | 0 | 41,6 | 12º |
22 | Criciúma | 1 | 14 | 10 | 6 | 2 | 2 | 19 | 12 | +7 | 70 | 5º |
23 | Paraná | 1 | 14 | 10 | 4 | 2 | 4 | 14 | 12 | +2 | 46,6 | 15º |
24 | Santo André | 1 | 8 | 6 | 2 | 2 | 2 | 11 | 6 | +5 | 44,4 | 18º |
25 | Bragantino | 2 | 8 | 10 | 1 | 5 | 4 | 7 | 12 | -5 | 26,6 | 27º |
26 | Juventude | 1 | 7 | 6 | 2 | 1 | 3 | 8 | 12 | -4 | 38,9 | 21º |
27 | Chapecoense | 2 | 7 | 8 | 2 | 1 | 5 | 6 | 14 | -8 | 29,1 | 23º |
28 | América Mineiro | 1 | 7 | 10 | 1 | 4 | 5 | 9 | 16 | -7 | 23,3 | 25º |
29 | Náutico | 1 | 6 | 6 | 2 | 2 | 2 | 7 | 8 | -1 | 50 | 16º |
30 | Paulista | 1 | 6 | 6 | 1 | 3 | 2 | 4 | 7 | -3 | 33,3 | 25º |
31 | Bangu | 1 | 2 | 6 | 0 | 2 | 4 | 6 | 12 | -6 | 16,6 | 16º |
Finais entre clubes brasileiros
[editar | editar código-fonte]Aqui está todas as finais em que clubes brasileiros já disputaram entre si, seja de outro estado ou do mesmo estado.[48]
Ano | Campeão | Placar | Vice-campeão |
---|---|---|---|
São Paulo | Athletico-PR | ||
Internacional | São Paulo | ||
Palmeiras | Santos | ||
Palmeiras | (prorrogação) |
Flamengo | |
Flamengo | Athletico Paranaense |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
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- ↑ «Quantas vezes a final da Libertadores foi entre clubes brasileiros?». www.goal.com. Consultado em 23 de abril de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Página da Copa Libertadores da América no site oficial da CONMEBOL» (em espanhol)
- «Estatísticas da Copa Libertadores da América no site RSSSF.com» (em inglês)
- «Ranking de pontos ganhos por clubes brasileiros na Copa Libertadores da América no site Futdados.com»
- «Copa Libertadores da América no twitter»