Colégio Dom Bosco (Cachoeira do Campo)

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Colégio Dom Bosco
Colégio Dom Bosco (Cachoeira do Campo)
Edifício principal do Colégio Dom Bosco, antigo quartel da cavalaria de Minas
Tipo
  • edifício escolar
Construção 1779[1]
Estado de conservação Minas Gerais
Património nacional
Classificação Conselho Estadual do Patrimônio Cultural
Data 2014
Geografia
País Brasil
Cidade Ouro Preto
Coordenadas 20° 22' S 43° 39' 30" O

Colégio Dom Bosco, hoje conhecido como Centro Dom Bosco, é um edifício histórico situado no município brasileiro de Ouro Preto. Localizado às margens da Rodovia dos Inconfidentes (BR-356), no distrito de Cachoeira do Campo, é tombado pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural de Minas Gerais.[2] Corta as terras da fazenda do Centro Dom Bosco, o rio Maracujá, que forma uma queda d'água em meio a um vasto campo, que deu nome ao distrito.[3]

História[editar | editar código-fonte]

A história do edifício se inicia em 1779 quando o governador da província Dom Antônio de Noronha mandou construir o quartel para abrigar o recém-formado Regimento Regular de Cavalaria de Minas, considerado a célula-máter da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.[4][5]

Em 1816, começou a ser adaptado para a fundação da “Coudelaria Imperial” de Cachoeira do Campo, o que se deu a 29 de julho de 1819. Alguns anos depois, o prédio passou a abrigar a Colônia Agrícola Dom Pedro II, posteriormente renomeada Colônia Agrícola Cesário Alvim. De 1897 a 1997 ali funcionou o Colégio Dom Bosco, mantido pelos padres salesianos. Desde 2012, o edifício abriga trabalhadores da região.[2]

Tombamento[editar | editar código-fonte]

Vista panorâmica do conjunto arquitetônico, paisagístico e arqueológico.
Brasão de Portugal esculpido por Aleijadinho em 1799 em cima da porta principal do edifício.

Em 2014 o conjunto arquitetônico, paisagístico e arqueológico do Colégio Dom Bosco foi tombado pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural de Minas Gerais. O processo de tombamento levou em conta que “além de seu grande valor histórico adquirido ao longo do tempo, as edificações preservam técnicas construtivas e estilos característicos de várias épocas”.[2]

Referências

  1. Gustavo Werneck (28 de setembro de 2012). «Mais dois patrimônios históricos ganham proteção em Minas». Estado de Minas. Consultado em 7 de março de 2019. Cópia arquivada em 7 de março de 2019 
  2. a b c «Três monumentos simbólicos do interior de Minas Gerais são tombados». Jornal Estado de Minas. 22 de novembro de 2014. Consultado em 21 de abril de 2015 
  3. «O Rio Maracujá». Jornal O Liberal. 16 de agosto de 2012. Consultado em 21 de abril de 2015. Arquivado do original em 27 de abril de 2015 
  4. «Cachoeira do Campo». Prefeitura Municipal de Ouro Preto. Consultado em 21 de abril de 2015 
  5. «História da Polícia Militar de Minas Gerais». Polícia Militar de Minas Gerais. Consultado em 21 de abril de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]