Colônia de Santo Ângelo

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Colônia de Santo Ângelo, também chamada Colônia Santo Ângelo, foi uma colônia de imigrantes alemães localizada na cidade de Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, Brasil. Atualmente, a maior parte da mesma, localiza-se no município de Agudo, no mesmo estado.

Foi criada pelo Governo Provincial em 1855 e seu nome foi dado em homenagem ao presidente da província, Ângelo Muniz da Silva Ferraz.

Os primeiros imigrantes chegaram na região em 1 de novembro de 1857, desembarcando no Cerro Chato, margem esquerda do rio Jacuí. À estes imigrantes, na maioria pomeranos, foram destinados lotes de, em média, 48 hectares para utilização agrícola.

O primeiro diretor da Colônia foi Florian von Zurowski, de outubro a dezembro de 1857, logo sendo substituído pelo Barão von Kahlden, a personalidade mais importante da história da Colônia de Santo Ângelo, onde atuou como administrador.

A partir de 1865, a Colônia de Santo Ângelo se torna parte do 1º Distrito de Cachoeira do Sul, estendendo-se à margem esquerda do rio Jacuí até a margem direita do Rio Botucaraí, divisa com a Colônia Germânia (atualmente o município de Candelária). A sede da colônia encontra-se, hoje, na cidade de Agudo, enquanto outras partes da Colônia deram origem a municípios como Paraíso do Sul, ou tornaram-se parte dos municípios de Dona Francisca e Nova Palma (comunidade de Caemborá). Devido a mobilidade dos colonos na busca por melhores e mais terras, sua influência e presença é marcante nos municípios de Restinga Seca, Cerro Branco e Novo Cabrais, que ajudaram a construir.

A 4 de setembro de 1885, a Câmara Municipal de Cachoeira do Sul dividiu o município em seis grandes complexos (distritos), de acordo com a Lei Municipal nº 1.433 de janeiro de 1884, para a arrecadação de imposto Colonial, fracionando a Colônia de Santo Ângelo entre os 5º, 6º e 7º Distritos.¹ Isso impossibilitava a colônia de tornar-se um grande município, a exemplo do que acontecera com a Colônia Santa Cruz, emancipada de Rio Pardo.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

¹ Borges Fortes, Amyr; Wagner, João Baptista. História Administrativa, Judiciária e Eclesiástica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ed. Globo, 1963.