Combate de Tupium

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Combate de Tupium
Parte da Campanha da Cordilheira na Guerra do Paraguai
Data 30 de maio de 1869
Local Passo de Tupium, Paraguai
Desfecho Vitória brasileira
Beligerantes
Império do Brasil Paraguai Paraguai
Comandantes
Brigadeiro Visconde de Pelotas Coronel Manoel Galeano
Forças
500 1 200
Baixas
126 mortos e feridos 800 mortos e feridos

O Combate de Tupium foi um confronto entre forças brasileiras e paraguaias travado em 30 de maio de 1869 em passo Tupium no rio Aguaranchy, durante a Guerra do Paraguai. Nesta batalha prevaleceram os imperiais ainda que em número inferior.

Batalha[editar | editar código-fonte]

As forças aliadas em avanço pelas cordilheiras souberam que uma coluna paraguaia de 1200 homens se achava estacionada na margem direita do rio Jejuy e o Conde d'Eu ordenou no dia 17 de maio de 1869 uma força, que também era composta pela 2ª divisão de cavalaria, 10ª brigada da mesma arma, um batalhão de infantaria e duas peças de atilharia,[1] num total de 500 homens sob o comando do Visconde de Pelotas,[2] que marchassem até aquele local. Porém a coluna paraguaia iniciou fuga e foram avistadas no dia 28 de maio nas imediações de Tupipitá, e logo chegaram em Tupium no rio Aguranchy. No dia 30 de maio os imperiais chegaram[1] e as 10 horas da manhã se iniciou o confronto, com os primeiros tiros de artilharia.[3]

As forças paraguaias foram pegas de surpresa enquanto estavam tentando atravessar o passo. Dado a impossibilidade de fugirem[3] as tropas do coronel Galeano[2] foram obrigadas a empreenderem combate e se dividiram no terreno, a direita se apoiando em uma mata cerrada e a esquerda em um grande banhado que possuía uma trincheira. O ataque brasileiro foi energético e rápido e deixou um saldo de 500 mortos e 300 prisioneiros,[3] entre eles jovens de 10 a 15 anos,[2] no lado paraguaio e 126 mortos e feridos no lado imperial.[3]

Após a batalha as forças brasileiras libertaram muitas famílias que haviam sido feitas prisioneiras a mando de López que estavam naquela região.[3]

Referências

  1. a b Muritiba 1870, p. 9.
  2. a b c Donato 1996, p. 555.
  3. a b c d e Muritiba 1870, p. 10.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Donato, Hernâni (1996). Dicionário das batalhas brasileiras 2 ed. São Paulo: Instituição Brasileira de Difusão Cultural. 593 páginas. ISBN 8534800340. OCLC 36768251 
  • Muritiba, Barão de (1870). Relatório da Repartição dos Negócios da Guerra. Rio de Janeiro: Typ. - Dezesseis de Julho - de J. A. dos Santos Cardozo. 181 páginas 
Ícone de esboço Este artigo sobre um conflito armado é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.