Companhia de Telefones do Rio de Janeiro
Companhia de Telefones do Rio de Janeiro - CETEL | |
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Atividade | Telecomunicações |
Fundação | 1965 |
Encerramento | 1989 |
Sede | ![]() |
Área(s) servida(s) | ![]() |
Proprietário(s) | Telebras |
Antecessora(s) | Companhia Telefônica Brasileira |
Sucessora(s) | Telecomunicações do Rio de Janeiro (TELERJ) |
Companhia de Telefones do Rio de Janeiro - CETEL foi uma empresa operadora de telefonia do sistema Telebras[1], que atuava na cidade do Rio de Janeiro até ser incorporada pela TELERJ em 1989.
História[editar | editar código-fonte]

Foi uma empresa estatal criada em 1965 com o nome de Companhia Estadual de Telefones da Guanabara, durante a gestão do governador Carlos Lacerda no extinto estado da Guanabara. Sua função foi a de instalar e operar em bairros dos subúrbios da Zona Norte, Zona Oeste e ilhas do Rio de Janeiro centrais telefônicas automáticas, em substituição à obsoleta rede de telefones manuais que era operada pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB), a fim de permitir que setores industriais se instalassem nesses bairros, ou que a ocupação urbana fosse efetivada em regiões da Barra da Tijuca.
Inicialmente a CETEL instalou 17.000 terminais telefônicos, distribuídos por Bento Ribeiro (90) (que atendia Madureira, Vila Valqueire e Anchieta); Irajá (91) (que atendia também Pavuna e Penha); Jacarepaguá (92); Bangu (93); Campo Grande (94); Santa Cruz (95); ilha do Governador (96); ilha de Paquetá (97); e Barra da Tijuca (99).
Embora houvesse ligações diretas entre os assinantes da CETEL e os da CTB, o mesmo não ocorria no sentido inverso, sendo necessário que fosse solicitado o auxílio da telefonista '106' para que as chamadas fossem completadas. Em 1969, as duas empresas passaram a compartilhar chamadas locais sem auxílio de telefonista.
Em 1975, com a fusão da Guanabara e do antigo Estado do Rio de Janeiro, com o estabelecimento do Estado do Rio de Janeiro, a CETEL teve sua denominação alterada para Companhia de Telefones do Rio de Janeiro, e passou a fazer parte das empresas do sistema Telebras, com administração separada da TELERJ, que havia sucedido a antiga CTB.
Diversas expansões ocorreram com a criação de novos centros telefônicos na área de sua atuação: São Conrado, Jardim Carioca na ilha do Governador, Guaratiba e Sepetiba, elevando para mais de 500.000 terminais telefônicos quando em 1989, a empresa foi absorvida pela TELERJ.
Após o leilão de privatização em 1998, as operações de telefonia fixa da TELERJ foram absorvidas pela Telemar (atual Oi)[2].