Complexo Vulcânico de Manadas

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O Complexo Vulcânico de Manadas, ilha de São Jorge, Açores é constituído segundo a segundo a Revista de Estudos Açoreanos, Vol. X, Fasc. 1, página. 64 e 65, de Dezembro de 2003. (“…Por alinhamentos de cones de direcção WNW-ESE e NNW-SSE estratigraficamente mais recentes. Neste contexto, os produtos vulcânicos incluídos neste complexo estão sobrejacentes aos do C. V. dos Rosais, na zona central da ilha, e a aos do C. V do Topo, na zona da Ribeira Seca (Madeira, 1998).

Os cones que integram este complexo são predominantemente do tipo estromboliano, embora se constate a presença de dois cones surtseianos. Morro do Lemos e Morro Velho, nos quais se verifica uma palagonitização, em maior ou menor grau, dos piroclastos submarinos. Para além destes cones são visíveis, ainda, alguns alinhamentos de crateras de explosão e cones do tipo tuff ríng resultantes de actividade freatomagmática (Madeira, 1998). Estes últimos são caracterizados por:

  • (l) exibirem uma forma mais ou menos achatada;
  • (2) a cratera ser de maiores dimensões e
  • (3) os materiais que os constituem serem, predominantemente, da dimensão cinza.

De assinalar, pela sua singularidade em regiões de vulcanismo básico, o facto de os documentos históricos referirem a ocorrência de fenómenos identificados como "nuvens ardentes" nas erupções de 1580 e 1808 (Fouqué, 1873). Trabalhos de campo levados a efeito no âmbito do projecto "Estudo das Erupções Históricas do Grupo Central - Açores" e que permitiram refinar as manchas cartográficas das erupções ocorridas na ilha do Faial, ilha do Pico, ilha de São Jorge e Terceira (França et al, 2001c), levaram à conclusão da inexistência de qualquer depósito que pudesse ser imputado a um processo correlacionável com a formação de nuvens ardentes. No entanto, Madeira (1998) reconheceu depósitos do tipo block and ash escória and ash, formados em tempos geológicos mais recuados (ex. Pico do Montoso e Pico do Carvão) e que poderão ter resultado do colapso de cones em condições de instabilidade gravítica. … “)

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Viriato Madeira, Revista de Estudos Açoreanos, Vol. X, Fasc. 1, página. 63, de Dezembro de 2003.

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