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Conclave de 2025

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Conclave de 2025
Conclave de 2025
Papa Leão XIV em sua primeira Urbi et Orbi
Data e localização
Pessoas-chave
Decano Giovanni Battista Re[nota 1]
Vice-decano Leonardo Sandri[nota 1]
Primeiro eleitor Pietro Parolin
Camerlengo Kevin Joseph Farrell
Protopresbítero Michael Michai Kitbunchu
Protodiácono Dominique Mamberti
Secretário Ilson de Jesus Montanari
Eleição
Eleito Papa Leão XIV
Robert Francis Prevost
Participantes 133
Ausentes 2
Emérito
(acima 80 anos)
117
Escrutínios 4
Cronologia
dados em catholic-hierarchy.org

O Conclave de 2025 aconteceu na Capela Sistina, Cidade do Vaticano, para eleger o 267.º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana, sucedendo o Papa Francisco, que morreu em 21 de abril de 2025.[1] Este foi o terceiro conclave no terceiro milênio, após os conclaves de 2005 e 2013.

Ocorreu 17 dias após a sede vacante. Os cardeais eleitores foram convocados para o Vaticano logo após a comunicação oficial da morte do Papa Francisco.[2] Segundo anunciado pelo Vaticano, o conclave começou em 7 de maio de 2025,[3][4][5][6] tendo sido finalizado no dia seguinte, 8 de maio.[7] Foi eleito o cardeal Robert Francis Prevost, que escolheu o nome de Leão XIV.

Papa Francisco, que morreu em 21 de abril de 2025

Especulações sobre um possível conclave começaram em fevereiro de 2025, quando o Papa Francisco foi diagnosticado com pneumonia bilateral.[8] Ele morreu em 21 de abril de 2025, aos 88 anos, um dia após celebrar a bênção Urbi et Orbi no domingo de Páscoa.[9] A sede vacante iniciou-se imediatamente, com o camerlengo Kevin Joseph Farrell assumindo a administração temporária da Santa Sé e organizando os ritos fúnebres de 22 de abril de 2025 a 30 de abril de 2025.[10]

Durante a sede vacante, os cardeais realizaram Congregações Gerais, presididas por Pietro Parolin, para discutir questões teológicas e administrativas, e Congregações Particulares, lideradas pelo camerlengo com três cardeais sorteados, para assuntos logísticos.[10] As Congregações Gerais ocorreram de 22 de abril de 2025 a 4 de maio de 2025, resultando na definição do início do conclave para 7 de maio de 2025, conforme permitido pelo Motu proprio do Papa Bento XVI de 2013.[11]

Juramento dos oficiais e funcionários

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Em 5 de maio de 2025, às 17h30, na Capela Paulina do Palácio Apostólico Vaticano, ocorreu o juramento dos oficiais e funcionários do Conclave de 2025, conforme a Universi Dominici Gregis. Eclesiásticos e leigos, como o secretário do Colégio Cardinalício, médicos e seguranças, juraram sigilo perante o cardeal Camerlengo Kevin Joseph Farrell.[12]

Missa Pro Eligendo Pontifice

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A missa Pro Eligendo Romano Pontifice (para a eleição do pontífice) foi realizada na Basílica de São Pedro, na manhã de 7 de maio de 2025, com o objetivo de preparar espiritualmente o Colégio Cardinalício para a eleição do novo Papa, invocando a orientação do Espírito Santo. Foi presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, que não participa do conclave por ter mais de 80 anos.[13][14]

Procissão, juramento e extra omnes

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Após a missa Pro Eligendo Romano Pontifice, os cardeais reuniram-se em oração na Capela Paulina e seguiram em procissão até a Capela Sistina, onde, um a um, prestaram o juramento de sigilo antes do início do conclave.[15]

Após o juramento, o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, Diego Giovanni Ravelli, pronunciou o extra omnes — palavras que indicam a saída de todos os que não são cardeais eleitores da Capela Sistina. As portas da capela foram então fechadas.[15][16]

Regras eleitorais

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O conclave é regido pela Constituição apostólica Universi Dominici Gregis (1996), complementada pelos Motu proprio de Papa Bento XVI (2007 e 2013) e pelo Código de Direito Canônico.[10][17][11][18] Os cardeais eleitores permanecem em clausura na Capela Sistina para as votações e hospedam-se na Casa de Santa Marta, sem acesso a televisão, rádio ou telefone.[10]

Cada cardeal eleitor tem direito a um voto, independentemente de sua ordem cardinalícia. Abstenções e votos em si próprio não são permitidos. Os votos são secretos, registrados em cédulas (com a inscrição na parte superior Eligo in summum pontificem ou Elejo como Sumo Pontífice e o espaço para o nome do escolhido), com recomendação de disfarçar a letra e depositados em uma urna. Três cardeais são escolhidos para a contagem dos votos. Após a contagem, os boletins são cosidos e queimados, produzindo fumaça negra (votação inconclusiva) ou fumaça branca (eleição concluída), visível na Praça de São Pedro.[10] A eleição exige uma maioria de dois terços dos votos dos presentes.[17] No primeiro dia, há apenas uma votação. Nos dias seguintes, ocorrem duas votações matutinas e duas vespertinas. Se após quatro dias não houver escolha, o quinto dia é reservado para oração e reflexão, com votações retomadas em ciclos de três dias e um de oração. Após 34 votações sem resultado, apenas os dois cardeais mais votados são elegíveis, mantendo-se a maioria de dois terços.[11][10][19]

Após a Sétima Congregação Geral, foi definido que 133 dos 135 cardeais eleitores participariam, exceto Antonio Cañizares Llovera e John Njue, ausentes por motivos de saúde.[20] O cardeal Giovanni Angelo Becciu renunciou à participação, respeitando a vontade do Papa Francisco.[21]

Condução do Conclave

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Cargo Imagem Nome País Nascimento Condição
Cardeal decano Giovanni Battista Re  Itália
01934-01-30 30 de janeiro de 1934
Emérito
Cardeal vice-decano Leonardo Sandri  Argentina
01943-11-18 18 de novembro de 1943
Emérito
1.º cardeal-bispo eleitor Pietro Parolin  Itália
01955-01-17 17 de janeiro de 1955
Eleitor
Cardeal camerlengo Kevin Joseph Farrell  Estados Unidos
01947-09-02 2 de setembro de 1947
Eleitor
Vice-camerlengo e secretário Ilson de Jesus Montanari  Brasil
01959-07-18 18 de julho de 1959
1.º cardeal eleitor[nota 2] Vinko Puljić  Bósnia e Herzegovina
01945-09-08 8 de setembro de 1945
Eleitor
Cardeal protopresbítero Michael Michai Kitbunchu  Tailândia
01929-01-25 25 de janeiro de 1929
Emérito
Cardeal protodiácono Dominique Mamberti  França
01952-03-07 7 de março de 1952
Eleitor
Pietro Parolin será o cardeal-bispo eleitor chamado para garantir o funcionamento do futuro conclave

Capacidade eleitoral e presidência

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Apenas cardeais com menos de 80 anos na data da sede vacante (21 de abril de 2025) podem votar.[10] Em 21 de abril de 2025, o Colégio dos Cardeais contava com 252 membros, sendo 135 eleitores (menos de 80 anos) e 117 eméritos (80 anos ou mais).[27] A bula Romano Pontifici Eligendo (1975) limita os eleitores a 120, mas a Sétima Congregação Geral confirmou que 133 dos 135 elegíveis participarão, exceto dois ausentes por motivos de saúde.[20][28]

Qualquer homem batizado, maior de idade e não casado, conforme os preceitos católicos, é elegível para o papado. No entanto, desde o Conclave de 1389, os eleitos têm sido apenas cardeais eleitores.[10][29] A bula In Nomine Domini (1059) permite a escolha de um candidato de outra igreja, caso não haja um adequado na Igreja Romana.[30]

A presidência do conclave cabe ao decano do Colégio dos Cardeais ou, se este não for eleitor, ao cardeal-bispo eleitor de maior precedência. Como Giovanni Battista Re e Leonardo Sandri têm mais de 80 anos, Pietro Parolin presidiu.[10] Luis Antonio Tagle, o segundo cardeal-bispo eleitor, assumiu funções secundárias na ausência do vice-decano.

Cardeais eleitores

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Conclave de 2025
Eleitores por região em 21 de abril de 2025
  Itália
17 52
  Demais países da Europa
35
  América do Norte / Central
20 37
  América do Sul
17
  África
17
  Ásia
23 27
  Oceania
4
Total 133

Dos 135 cardeais eleitores, 133 participarão, com duas ausências confirmadas.[20] A distribuição geográfica, baseada em dados do Colégio Cardinalício, é a seguinte:[27]

Geografia Cardeais Percentual
Itália 17 12,78
Demais países da Europa 35 26,32
América do Norte / Central 20 15,04
América do Sul 17 12,78
África 17 12,78
Ásia 23 17,29
Oceania 4 3,01
Total 133 100

Eleitores por país:[27]

Duas ausências foram confirmadas, dos cardeais Antonio Cañizares Llovera e John Njue, ambos por motivo de saúde.[31]

Tendências do conclave

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A chaminé e o incinerador utilizados na Capela Sistina para queima dos votos.

Após o longo pontificado de Francisco (2013–2025), os cardeais podem optar por um papa mais velho para um pontificado de transição, como ocorreu no Conclave de 2005 com Papa Bento XVI.[32] Alternativamente, a diversidade do Colégio Cardinalício, com eleitores de 71 países, aumenta a possibilidade de um papa não europeu, refletindo a crescente presença católica na África, Ásia e América Latina, onde vivem 52% dos católicos.[27]

Cerca de 80% dos eleitores foram nomeados por Francisco, sugerindo uma inclinação para a continuidade de sua abordagem pastoral e reformista. No entanto, divisões entre facções conservadoras e progressistas podem influenciar a escolha.[32] A habilidade em italiano, essencial para a administração da Cúria Romana, e a experiência pastoral em grandes dioceses são fatores relevantes.[10]

Especulações e papabili

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Especulações sobre o sucessor de Francisco intensificaram-se em 2024, com sua saúde fragilizada.[1] Os cardeais podem eleger qualquer homem batizado e não casado, mas desde 1389 escolhem um cardeal eleitor.[29] Observadores destacam alguns como papabili, embora a eleição de um não papabile seja comum, como Papa João XXIII (1958), Papa João Paulo I e Papa João Paulo II (1978).[32] Entre os mais citados estão:[33]

  • Pietro Parolin (Itália), Secretário de Estado, conhecido por sua diplomacia;
  • Matteo Maria Zuppi (Itália), Arcebispo de Bolonha, notado por sua pastoral e mediação em conflitos;
  • Robert Sarah (Guiné), ex-Prefeito da Congregação para o Culto Divino, associado a posturas conservadoras;
  • Luis Antonio Tagle (Filipinas), Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização, próximo aos pobres.

Outros cardeais mencionados incluem:[34][35]

Edward Pentin, em The Next Pope (2020), listou 19 papabili, alguns dos quais ultrapassaram 80 anos e não votarão, mas podem ser eleitos:[36][37]

País Nome Cargo Idade Ref. Notas
 Itália Angelo Bagnasco Arcebispo emérito de Gênova 82‡ Também papabile em 2013.
 Estados Unidos Raymond Leo Burke Prefeito Emérito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica 76 Teve apartamento e salário rescindidos após conflitos com Francisco.[38]
 Chéquia Dominik Duka, O.P. Arcebispo emérito de Praga 82‡
 Países Baixos Willem Jacobus Eijk Arcebispo de Utrecht 71
 Hungria Péter Erdő Arcebispo de Esztergom-Budapeste e Primaz da Hungria 72 Também papabile em 2013.
 Alemanha Gerhard Ludwig Müller Prefeito emérito da Congregação para Doutrina da Fé 77
África do Sul Wilfrid Fox Napier, O.F.M. Arcebispo emérito de Durban 84‡
 Estados Unidos Sean Patrick O'Malley, O.F.M.Cap. Arcebispo emérito de Boston e Presidente da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores 80 Também papabile em 2013.
 Canadá Marc Ouellet, P.S.S. Prefeito emérito do Dicastério para os Bispos 80‡ Também papabile em 2013.
 Brasil Sérgio da Rocha Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil 65
 Itália Pietro Parolin Secretário de Estado 70
 Itália Mauro Piacenza Penitenciário-mor do tribunal da Penitenciária Apostólica 80‡
Sri Lanka Malcolm Ranjith Arcebispo de Colombo 77
 Itália Gianfranco Ravasi Presidente Emérito da Pontifícia Comissão de Arqueologia Sacra 82‡ Também papabile em 2013.
Guiné Robert Sarah Prefeito-emérito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos 79
 Áustria Christoph Schönborn, O.P. Arcebispo emérito de Viena 80‡ Também papabile em 2013.
 Itália Angelo Scola Arcebispo emérito de Milão 83‡ Também papabile em 2013.
Filipinas Luis Antonio Tagle Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização 67
Gana Peter Turkson Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências 76 Também papabile em 2013.
 Itália Matteo Maria Zuppi Arcebispo de Bolonha e Presidente da Conferência Episcopal da Itália. 69
‡ Este cardeal tem mais de 80 anos e não participará do conclave, mas pode ser eleito.
As portas que conduzem à Capela Sistina (fotografada em 2014) foram fechadas às 17h46 do dia 7 de maio

Em 7 de maio, o conclave para eleger o sucessor de Francisco teve início. A missa pro eligendo Pontifice foi celebrada às 10h (CEST) na Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais.[39] Em 5 de maio, todo o pessoal de apoio, incluindo sacristãos, equipe médica, operadores de elevadores e o diretor de segurança do Vaticano, prestou juramento de sigilo.[40][41]

Às 16h30, o conclave começou oficialmente com uma oração na Capela Paulina, seguida pela procissão dos 133 cardeais eleitores até a Capela Sistina. Lá, foi entoado o hino Veni Creator Spiritus, e os cardeais prestaram juramento de segredo.[42][43] Cada cardeal, em ordem de antiguidade, jurou sobre os Evangelhos em latim:

> Et ego [nome próprio] Cardinalis [sobrenome] spondeo, voveo ac iuro. Sic me Deus adiuvet et haec Sancta Dei Evangelia, quae manu mea tango.

Tradução: "E eu, [nome] Cardeal [sobrenome], prometo, juro e asseguro. Que Deus me ajude e estes Santos Evangelhos que toco com minha mão." Alguns cardeais usaram formas latinas de seus nomes.[44]

Às 17h46, Diego Ravelli, mestre das celebrações litúrgicas, pronunciou o extra omnes, ordenando que todos os não eleitores deixassem a Sistina, e as portas foram fechadas.[42][44] O cardeal Raniero Cantalamessa conduziu uma meditação de 45 minutos, exortando os cardeais a seguir a "reta via" e cumprir a vontade de Deus.[45]

A primeira votação ocorreu, mas não alcançou a maioria de dois terços, resultando em fumata nera (fumaça preta) às 21h01.[44][46][47] Até 45.000 fiéis estavam na Praça de São Pedro às 18h40.[48]

Sessão da manhã

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O segundo dia do conclave começou com duas votações, às 10h30 e 12h.[49] Nenhuma alcançou a maioria de dois terços, resultando em fumaça preta às 11h51.[49] As cédulas de ambas as votações foram queimadas juntas, conforme o procedimento usual.[50] Após as votações, os cardeais retornaram à Domus Sanctae Marthae para almoçar, com nova votação marcada para as 16h30.[51]

Sessão da tarde

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Na terceira sessão de votação do conclave de 2025, o novo Papa foi eleito. A fumaça branca apareceu da chaminé da Capela Sistina por volta das 18h08,[52] indicando que a maioria de dois terços necessária foi alcançada.[53]

Às 19h14, foi anunciado o nome do escolhido: Robert Francis Prevost, Papa Leão XIV (Leo Decimus Quartus), primeiro Papa estadunidense e membro da Ordem de Santo Agostinho da história.[54]

Notas e referências

Notas

  1. a b Não participa do conclave por ter ultrapassado o limite de idade de 80 anos, conforme a Universi Dominici Gregis.
  2. Vinko Puljić não participaria do Conclave por motivos de saúde.[22][23][24][25][20] Por fim, na abertura do Conclave, prestou seu juramento.[26]

Referências

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  2. «Quando começa o Conclave? Veja o que já se sabe sobre a nova eleição para papa». G1. 21 de abril de 2025. Consultado em 21 de abril de 2025 
  3. «Conclave para escolher novo papa começa dia 7 de maio, anuncia Vaticano». G1. 28 de abril de 2025. Consultado em 28 de abril de 2025 
  4. Takahashi, Luana (28 de abril de 2025). «Conclave para eleger novo papa começa em 7 de maio, anuncia Vaticano». UOL. Consultado em 28 de abril de 2025 
  5. Cernuzio, Salvatore (28 de abril de 2025). «Conclave para eleger o novo Papa começa em 7 de maio». Vatican News. Consultado em 28 de abril de 2025 
  6. «Primeiro dia do conclave começa com missa para 'convocar Espírito Santo'». UOL. 7 de maio de 2025. Consultado em 7 de maio de 2025 
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  8. Toth, Albert (3 de março de 2025). «O que é um conclave? Processo para selecionar um Papa explicado enquanto Francisco passa por tratamento hospitalar» (em inglês). The Independent. Consultado em 21 de abril de 2025 
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  14. Fontenelle, André; Oliveira, Michele (7 de maio de 2025). «Em missa pré-conclave, cardeal pede unidade da Igreja em momento 'difícil e complexo'; veja vídeo». Folha de S.Paulo. Consultado em 7 de maio de 2025 
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  30. Tecnicamente, a bula In Nomine Domini de Nicolau II (1059) estabeleceu que os eleitores podem escolher de "outra igreja" se não houver candidato adequado na Igreja Romana.
  31. Isabella H. de Carvalho (29 de abril de 2025). «Conclave: dois cardeais eleitores ausentes por motivos de saúde». Vatican News. Consultado em 29 de abril de 2025 
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Ligações externas

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