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Conflito Índia-Paquistão de 2025

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Conflito Índia-Paquistão (2025)
Conflito na Caxemira e Crise diplomática entre Índia e Paquistão em 2025
Data 710 de maio de 2025
Local Paquistão, Índia e Azad Jammu e Kashmir
Desfecho Cessar-fogo[1]
  • Ambos os lados se declararam vitoriosos[2] e se acusaram mutuamente de violar o cessar-fogo;[3]
Beligerantes
 Índia Paquistão
Comandantes
Índia Narendra Modi
Índia Droupadi Murmu
Índia Rajnath Singh
Paquistão Shehbaz Sharif
Paquistão Asif Ali Zardari
Paquistão Khawaja Asif
Forças
Forças Armadas Indianas Forças Armadas Paquistanesas
Baixas
Segundo a Índia:
  • 4 soldados mortos[4]
  • 16 civis mortos, 59 feridos[5][6]



Segundo o Paquistão:

Segundo o Paquistão:
  • 33-38 civis mortos, 58 feridos[17]
  • Projeto hidrelétrico Neelum-Jhelum danificado[18]


Segundo a Índia:

  • Mais de 100 terroristas mortos[19]
  • 35–40 soldados paquistaneses mortos[20]
  • Vários caças indianos abatidos[21]
  • Várias infraestruturas militares, centros de comando e controlo e instalações logísticas foram gravemente danificados[22]
  • Uma bateria antiaérea neutralizada[23]
  • Milhares de drones, mísseis e foguetes abatidos[24][25]
  • Diversos sistemas de defesa aéreo e radares destruídos[26]
  • Uma base do exército destruída[27] e onze da força aérea danificadas[28][29]

Em 7 de maio de 2025, começou um conflito entre Índia e Paquistão quando as Forças Armadas Indianas realizaram uma série de ataques com mísseis contra o território paquistanês, codinome Operação Sindoor (em hindi: ऑपरेशन सिन्दूर, em inglês: Operation Sindoor), visando o que chamou de infraestrutura terrorista no Paquistão e na Caxemira administrada pelo Paquistão. Os ataques foram uma resposta ao ataque de Pahalgam em 2025, atribuído à Frente de Resistência, que matou 26 civis, em sua maioria turistas Hindus. A Índia acusou o Paquistão de apoiar os atacantes, sem fornecer nenhuma prova.[30] A operação aumentou as tensões no impasse Índia–Paquistão de 2025, parte do mais amplo conflito na Caxemira.

Os ataques indianos e as subsequentes retaliações paquistanesas deixaram dezenas de mortos e muito equipamento militar destruído.[31][32][33] A Índia afirmou que seus ataques miraram os grupos terroristas Jaish-e-Mohammed e Lashkar-e-Taiba, com as forças armadas paquistanesas não sendo miradas. Segundo o governo do Paquistão, os ataques indianos atingiram áreas civis, incluindo mesquitas, matando 31 civis. Após esses bombardeios, ocorreram conflitos na fronteira e ataques com drones entre os dois países, com o Paquistão lançando oficialmente uma operação de retaliação, codinome Operação Bunyan al-Marsus, no começo de 10 de maio, atingindo diversas cidades por toda a Índia. Este conflito marcou a primeira guerra de drones entre duas nações com armas nucleares.[26]

Um cessar-fogo completo foi posteriormente divulgado, com as conversas se iniciando em 12 de maio para fomentar uma paz mais duradoura, com ambos os lados afirmaram que estavam comprometidos com a paz na região.[34] Foi reportado que a pausa decretada nas hostilidades não foi respeitado, especialmente pelos militares paquistaneses.[35][36]

No final, ambos os lados se declararam vitoriosos e afirmaram que conquistaram seus objetivos.[2] Já analistas independentes disseram que nenhum lado saiu do conflito em vantagem.[37]

O conflito na Caxemira, em curso desde 1947, alimentou várias guerras e confrontos entre a Índia e o Paquistão pela região disputada. Em 22 de abril de 2025, um ataque terrorista em Pahalgam, na Caxemira administrada pela Índia, matou 26 civis e foi reivindicado pela Frente de Resistência, um braço dissidente do Lashkar-e-Taiba.[38] A Índia acusou o Paquistão de apoiar o ataque, o que levou a medidas diplomáticas, incluindo a expulsão de diplomatas e ameaças de suspensão do Tratado das Águas do Indo. Ambas as nações passaram a adotar posturas militares, com o Paquistão testando mísseis balísticos em 3 de maio de 2025 e a Índia realizando exercícios militares.[39]

Ataques indianos e retaliação paquistanesa

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Em 6 de maio de 2025, as Forças Armadas Indianas lançaram a Operação Sindoor, mirando nove locais na Caxemira administrada pelo Paquistão (Muzaffarabad e Kotli) e na província paquistanesa de Panjabe (Baaualpur e Muridke). O Ministério da Defesa da Índia descreveu os ataques como focados, moderados e não escalatórios, tendo como alvo infraestruturas terroristas ligadas ao Lashkar-e-Taiba e ao Jaish-e-Mohammed, sem atingir instalações militares paquistanesas.[40] Os ataques, realizados sem que aeronaves indianas entrassem no espaço aéreo paquistanês, causaram explosões e um blecaute em Muzaffarabad.[41] O Exército Indiano publicou no X, declarando, "A justiça foi feita", com a hashtag #PahalgamTerrorAttack.[42] Os militares indianos alegaram que o Paquistão disparou contra Bhimber Gali, uma aldeia no oeste da Caxemira.[43]

Autoridades paquistanesas afirmaram que, no primeiro ataque, três civis foram mortos e outros doze ficaram feridos e que duas mesquitas foram atingidas com civis em seu interior.[33][44][45] O espaço aéreo foi fechado e todos os voos foram cancelados por 48 horas.[46] As forças de segurança do Paquistão alegaram ter abatido dois caças Dassault Rafale da Força Aérea Indiana e um helicóptero indiano.[47][48]

Continuidade das hostilidades

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Em 8 de maio, autoridades paquistanesas afirmaram que vários drones indianos invadiram seu espaço aéreo, sendo que doze destes foram abatidos, incluindo um que atingiu uma instalação militar perto de Lahore. O ministro da Defesa da Índia, Rajnath Singh, declarou que pelo menos cem terroristas foram mortos em ataques com mísseis e que as defesas aéreas de Lahore foram destruídas, alegando que as forças indianas agiram para conter bombardeios do Paquistão. Já o governo paquistanês disse ter derrubado cinco caças indianos, incluindo pelo menos um Rafale, segundo fontes francesas, enquanto a Índia negou essas alegações, admitindo apenas que três caças caíram por causas desconhecidas. Ainda de acordo com a Índia, o Paquistão intensificou ataques com artilharia e armas leves na Caxemira administrada pelo governo indiano e eles tentou, sem sucesso, atingir quinze cidades indianas com mísseis e drones na noite de 7 a 8 de maio.[49][50][51][52][53] No dia seguinte, após uma breve calmaria, houve troca de disparos de artilharia entre ambos os lados, nas regiões de Kupwara, Poonch, Uri e Samba, ao longo da fronteira.[54]

Relatórios chamaram esse conflito de "primeira guerra de drones" entre os "vizinhos com armas nucleares" do sul da Ásia.[26]

A Índia suspostamente realizou ataques com mísseis contra alvos militares no Paquistão, incluindo cidades como Islamabad e bases aéreas, que teriam sido interceptados. O Paquistão retaliou com a Operação "Bunyan al-Marsus", lançando ciberataques contra instituições indianas e um foguete em direção a Deli (que foi interceptado). A mídia indiana relatou a queda de dois caças paquistaneses, enquanto bombardeios na Linha de Controle (LoC) causaram mortes civis, incluindo um ataque a um templo hindu. Ambos os lados trocaram acusações, com a Índia negando danos a sistemas de defesa e o Paquistão alegando ataques bem-sucedidos.[55][56]

Em 10 de maio, a Índia afirmou ter repelido drones e mísseis paquistaneses, divulgando imagens de destroços e contra-atacando bases aéreas em Rafiqui, Murid e Sialkot. Enquanto analistas sugerem que os países estão "efetivamente em guerra", não houve mobilização terrestre. A escalada incluiu uso de drones, artilharia e ataques precisos, com ambos os lados minimizando seus próprios prejuízos e maximizando os supostos danos infligidos ao adversário.[57][58]

No final da tarde de 10 de maio, após quase quatro dias de hostilidades, ambos os lados anunciaram um cessar-fogo completo para que negociações de paz pudesse ser realizadas. O ministério de relações exteriores de ambos os países confirmaram a informação e afirmaram estarem comprometidas em reduzir as tensões na região.[59][60] O ministro-chefe de Jammu e Caxemira, Omar Abdullah, relatou explosões em Srinagar, expressando preocupação com o aparente colapso do cessar-fogo. Autoridades paquistanesas ainda não comentaram os relatos.[3][36]

Ambos os lados se declararam vitoriosos no conflito. Rajnath Singh, o ministro da defesa indiano, afirmou que seu país "enviou uma mensagem ousada aos terroristas", enquanto o primeiro-ministro paquistanês Shehbaz Sharif descreveu a resposta militar do seu governo como "espetacular", afirmando que "nossos jatos silenciaram os canhões da Índia de uma forma que a história não esquecerá tão cedo".[2]

O conflito foi objeto de extensa análise por vários colunistas e vários analistas notaram que não houve um vencedor claro.[61][62]

De acordo com o correspondente do The New York Times, Mujib Mashal, o papel da Índia foi "assertivo" e "agressivo", e possivelmente estabeleceu um novo nível de dissuasão com o Paquistão. O Times observou que, em seus ataques iniciais, a Índia atingiu alvos mais profundamente dentro do território inimigo do que havia atingido em décadas anteriores e atingiu perto o suficiente de locais afiliados a "atividades terroristas" para que a Índia pudesse reivindicar vitória contra esses grupos.[37] O NYT relatou que a Índia se sentiu frustrada após as declarações públicas de Donald Trump de mediar um cessar-fogo, apresentando ambos os países como iguais e minimizando o ataque terrorista que desencadeou o conflito e que a Índia esperava que qualquer envolvimento dos Estados Unidos permanecesse discreto, e a representação de Trump de ambos os países em termos de igualdade foi vista pelas autoridades indianas como politicamente sensível e diplomaticamente frustrante.[63] Segundo Umair Jamal, correspondente paquistanês da revista The Diplomat, o Paquistão saiu "encorajado" dos confrontos com a Índia. Ele afirma que o conflito unificou o país, que o exército paquistanês se tornou mais popular do que antes e que a liderança política agora vê a necessidade de fortalecer as forças armadas. Ele acredita que o Paquistão obteve uma vitória diplomática ao agir com "contenção" e considera a intervenção americana um desenvolvimento bem-vindo. Afirma que a intervenção americana favoreceu mais o Paquistão do que a Índia.[64]

  •  Paquistão: O Paquistão condenou os ataques como um "ato covarde" contra civis, com suas Forças Armadas ameaçando retaliações em um momento e local de sua escolha.[65]
  •  Índia: A Índia alegou que a operação foi uma resposta necessária ao terrorismo, citando o ataque de Pahalgam.[66]
  •  Reino Unido: O secretário de Relações Exteriores, David Lammy, pediu que ambos os lados "mostrem moderação e se envolvam em um diálogo direto para encontrar um caminho diplomático rápido a seguir".[67]
  •  Brasil: O Ministério das Relações Exteriores brasileiro comemorou o cessar-fogo e pediu que a Índia e o Paquistão trabalhem em prol de uma paz duradoura por meio do diálogo e da confiança mútua.[68]
  •  China: Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores afirmou que o governo chinês lamentou a operação militar da Índia realizada no início da manhã. O porta-voz expressou preocupação com a situação atual e instou ambas as partes a agirem em prol da paz e da estabilidade, mantendo a calma, a moderação e a abster-se de ações que possam complicar ainda mais a situação.[69][70][71]
  •  Israel: O embaixador na Índia, Reuven Azar, afirmou que Israel apoia o direito da Índia à autodefesa. Ele acrescentou que os terroristas devem saber que não há onde se esconder de seus crimes hediondos contra inocentes.[53][70]
  •  Emirados Árabes Unidos: O Ministro das Relações Exteriores Abdullah bin Zayed Al Nahyan pediu moderação e a redução das tensões.[72]
  •  Estados Unidos: O presidente Donald Trump chamou os ataques de uma vergonha e disse esperar que isso termine muito rapidamente.[8]
  •  Rússia: A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, pediu que ambas as partes envolvidas exercessem moderação e expressou que o país está "profundamente preocupado com a intensificação do confronto militar entre a Índia e o Paquistão após o ataque terrorista perto da cidade de Pahalgam".[73]
  •  Ucrânia: O Ministério das Relações Exteriores pediu que ambas as partes busquem engajamento diplomático e evitem escalada.[74]
  •  Nações Unidas: O Secretário-Geral António Guterres pediu moderação militar e afirmou que o mundo não pode se dar ao luxo de uma confrontação militar entre a Índia e o Paquistão.[75]
  • Vaticano: o Papa Leão XIV expressou esperança de que "um acordo duradouro possa ser alcançado em breve".[76]

Referências

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