Confrontos no Alto Carabaque em 2016

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura conflitos relacionados, veja Guerra do Alto Carabaque.
Confrontos no Alto Carabaque em 2016
Conflito do Alto Carabaque

  Território reivindicado pela República do Alto Carabaque, mas controlado pelo Azerbaijão
Data 1–5 de Abril de 2016
Local Linha de contato do Alto Carabaque
Situação Cessar fogo[1][2][3]
Mudanças territoriais Azerbaijão toma 800-2 000 hectares de terra na área de conflito[4][5]
Beligerantes
 República de Nagorno-Karabakh
 Armênia
 Azerbaijão
Comandantes
República de Artsaque Bako Sahakyan
República de Artsaque Levon Mnatsakanyan
Arménia Serzh Sargsyan
Arménia Seyran Ohanyan
Arménia Yuri Khatchaturov
Azerbaijão Ilham Aliyev
Azerbaijão Zakir Hasanov
Azerbaijão Najmaddin Sadigov
Azerbaijão Mais Barkhudarov

Os confrontos do Alto Carabaque em 2016, às vezes referidos como Guerra dos Quatro Dias[a] ou Guerra de Abril,[b] começaram ao longo da linha de contato do Alto Carabaque em 1 de abril, com o Exército de Defesa do Alto Carabaque e as Forças Armadas da Armênia, por um lado, e as Forças Armadas do Azerbaijão, por outro, na região disputada de Alto Carabaque, com as forças do Azerbaijão tentando recuperar o controle do território controlado pela não reconhecida República do Alto Carabaque (hoje República de Artsaque), apoiada pela Armênia. Os confrontos foram definidos como "o pior" desde o cessar-fogo de 1994.[15]

Um cessar-fogo foi alcançado em 5 de abril, no entanto, ambos os lados acusaram uns aos outros de violações. O Azerbaijão afirmou ter recuperado 2 000 hectares de terra,[5] enquanto as autoridades armênias sugeriram uma perda de 800 hectares de terra sem nenhuma importância estratégica.[4]

O Departamento de Estado dos Estados Unidos estima que um total de 350 pessoas — militares e civis — morreram.[16] Fontes oficiais das partes beligerantes colocam essas estimativas muito mais altas ou muito mais baixas, dependendo da fonte.

Referências[editar | editar código-fonte]

Notas
  1. (em armênio/arménio: Քառօրյա պատերազմ, tr. K’ařorya paterazm, IPA: [kʰɑroɾjɑ pɑtɛɾɑzm]; em azeri: Dördgünlük müharibə),[6][7][8][9][10]
  2. [11][12][13] (em armênio/arménio: ապրիլյան պատերազմ, aprilyan paterazm)[14]
Referências
  1. «Nagorno-Karabakh: Azeri-Armenian ceasefire agreed». BBC News 
  2. Nailia Bagirova and Hasmik Mkrtchyan (5 de abril de 2016). «Warring sides declare ceasefire over Nagorno-Karabakh». Reuters 
  3. «Armenia and Azerbaijan call Nagorno-Karabakh ceasefire» 
  4. a b «Karabakh lost 800 ha of land that played no strategic role: Armenia (video)». PanARMENIAN.Net. 17 de Maio de 2016 
  5. a b Silahlı Qüvvələrimiz tərəfindən 2000 hektardan artıq ərazi azad edilib Arquivado em 18 de maio de 2016, no Wayback Machine. // Official site of Ministry of Defense of Azerbaijan, 18 de Maio de 2016.
  6. «Four-Day War Fallout: Armenian politicians insist on Karabakh's becoming full party to talks - Karabakh - ArmeniaNow.com» 
  7. «The four-day war in Nagorno-Karabakh» 
  8. «APA – 'Four-day war': Changed status quo, balance against Armenia». Consultado em 24 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 11 de junho de 2016 
  9. Helix Consulting LLC. «President Serzh Sargsyan met with first President Levon Ter-Petrosyan to discuss Four Day War» 
  10. «Secrets of the Four-Day Karabakh War». The National Interest 
  11. «Armenia: Divided Within?». Al Jazeera. 27 de outubro de 2016. ...the territories lost during the April war were of no tactical or strategic importance... 
  12. Souleimanov, Emil (12 de Maio de 2016). «What the fighting in Karabakh means for Azerbaijan and Armenia». CACI Analyst. ...the April War of 2016. 
  13. Nersisyan, Leonid (24 de Julho de 2016). «A Frozen War in Russia's Backyard Heats Up». The National Interest. ...the short but bloody April war. 
  14. «Արցախի հյուսիսային սահման. ապրիլյան պատերազմը լուսանկարներում». Hetq (em arménio). 6 de Abril de 2016 
  15. «Nagorno-Karabakh violence: Worst clashes in decades kill dozens». BBC News 
  16. «Background Briefing on the Nagorno-Karabakh Conflict». U.S. State Department. 16 de maio de 2016