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Convallaria majalis

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 Nota: "Lírio-do-vale" redireciona para este artigo. Para o bairro, veja Lírio do Vale. Para o romance de Balzac, veja Le Lys dans la vallée.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaConvallaria majalis
lírio-do-vale
C. majalis
C. majalis
Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Tracheobionta
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Subclasse: Liliidae
Ordem: Asparagales
Família: Ruscaceae
Género: Convallaria
Espécie: C. majalis
Nome binomial
Convallaria majalis
L.
Distribuição geográfica

Sinónimos
  • Convallaria bracteata Dulac [nom. illeg.],
  • Convallaria fragrans Salisb. [nom. illeg.],
  • Convallaria latifolia Mill.,
  • Convallaria mappii C.C.Gmel.,
  • Convallaria transcaucasica Utkin ex Grossh.,
  • Majanthemum majale (L.) Kuntze,
  • Polygonatum majale (L.) All.
  • Lilium convallium Garsault (1764).
  • Polygonatum majale (L.) All. (1785).
  • Lilium-convallium majale (L.) Moench (1794).
  • Convallaria linnaei Gaertn. (1790).
  • Convallaria scaposa Gilib. (1792)[1]

Convallaria majalis L., conhecida pelo nome comum de lírio-do-vale, é uma espécie herbácea altamente venenosa, nativa do Hemisfério norte de clima temperado e fresco, mais presente na Ásia e Europa. É uma planta da família das convalariáceas, típica de formações florestais abertas. Chega a medir 30 cm. Também é conhecida pelos nomes populares de campainhas, círio-de-nossa-senhora, convalária, flor-de-maio, lírio-convale, mugué, muguet, muguete e muguete-do-vale.

É provavelmente a única espécie do gênero Convallaria na família dos espargos.

Convallaria majalis é uma planta herbácea perene que geralmente forma colônias extensas espalhando caules subterrâneos chamados de rizomas. Novos brotos verticais são formados nas extremidades dos estolões no verão. [2] Estes crescem na primavera e permanecem conectados com os brotos sob o solo. As hastes crescem de 15 a 30 cm de altura, com uma ou duas folhas de 10 a 25 cm de comprimento. Os caules floridos têm duas folhas e um raceme de cinco a quinze flores no ápice do caule.

Todas as partes da planta são altamente tóxicas, incluindo as frutas vermelhas, que podem ser atraentes para crianças. Se ingerida, mesmo em pequena quantidade, a planta pode causar dor abdominal, vômito, frequência cardíaca reduzida, visão turva, sonolência e erupções cutâneas vermelhas. [3]

Em 1956, a Dior produziu uma fragrância simulando o cheiro do lírio-do-vale, que por sinal era a flor favorita de Christian Dior.

O perfume leva o nome de Diorissimo e foi feita por Edmond Roudnitska., Penhaligon's Lily of the Valley (1976) e Olivia Giacobetti's En Passant (2000).


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Notas

  1. Sinónimos em Kew
  2. «Convallaria in Flora of China @ efloras.org». www.efloras.org. Consultado em 18 de maio de 2020 
  3. «Belas e perigosas. Cuidado com as flores venenosas, elas podem matar». Brasil 247. 13 de dezembro de 2016. Consultado em 18 de maio de 2020