Cordão sanitário

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um cordão sanitário é uma barreira criada para impedir a proliferação de um agente infeccioso ou epidemia.[1] O termo é frequentemente utilizado metaforicamente para designar medidas para combater a propagação de uma ideologia considerada indesejável ou perigosa,[2] tais como a política de contenção adotada por George F. Kennan contra a União Soviética

Diplomacia[editar | editar código-fonte]

Essa expressão foi supostamente introduzida pelo então primeiro-ministro francês Georges Clemenceau para descrever o isolamento da Rússia que deveria ser promovido por uma aliança dos países fronteiriços a ela[3], os quais se haviam tornado independentes após a Guerra Civil Russa. Em março de 1919, ele exortou os Estados fronteiriços recém-independentes (também chamados de estados limítrofes) que tinham se separado do Império Russo e da Rússia Soviética para formar uma união defensiva e, assim, barrar o avanço do comunismo para a Europa Ocidental, no que chamou tal aliança de um cordon sanitaire.

As consequências da instituição do cordão sanitário pelos outros países foram parcialmente contornadas com a NEP (Nova Política Econômica), implementada por Lênin, em 1921.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências