Danuta Gierulanka
| Danuta Gierulanka | |
|---|---|
| Nascimento | 4 de março de 1909 Cracóvia |
| Morte | 29 de abril de 1995 |
| Sepultamento | Cemitério Rakowicki |
| Cidadania | Polónia |
| Irmão(ã)(s) | Jerzy Gierula |
| Alma mater | |
| Ocupação | filósofa, matemática, psicóloga, professora de secundária, professora universitária, tradutora |
| Empregador(a) | Universidade Jaguelônica |
Danuta Gierulanka (Cracóvia, 30 de junho de 1909 – Cracóvia, 29 de abril de 1995) foi uma matemática, psicóloga, filósofa e tradutora polonesa, especialista em educação matemática. Foi associada com Roman Ingarden e conhecida por seu trabalho em fenomenologia e filosofia da matemática.[1]
Educadora matemática[editar | editar código-fonte]
Gierulanka nasceu em Cracóvia em 30 de junho de 1909; seu pai era funcionário público. Ela estudou matemática na Universidade Jaguelônica de 1927 a 1932, concluindo um mestrado com a dissertação Periodic solutions of differential equations, e lá permaneceu por mais um ano para obter uma credencial de professora. De 1933 a 1938 trabalhou como professora de matemática, ciências e filosofia em dois ginásios de Cracóvia.[2]
Psicóloga[editar | editar código-fonte]
Gierulanka voltou para a Universidade Jaguelônica em 1938, como estudante de psicologia trabalhando no Laboratório de Psicologia Experimental com Władysław Heinrich.[1][2] Seus estudos foram interrompidos pela Segunda Guerra Mundial, durante a qual ela e seu irmão, o físico Jerzy Gierula, lecionaram em segredo. Ela concluiu um doutorado em 1947.[2] Sua tese, O przyswajaniu sobie pojęć geometrycznych [On Grasping Geometrical Notions], foi publicada como um livro em 1958.[1][2]
Gierulanka permaneceu na Universidade Jaguelônica e, em 1953, tornou-se adjunta em análise matemática da universidade, com o plano de escrever uma tese de habilitação combinando análise matemática com psicologia. No entanto, isso não se concretizou e em 1957 ela voltou ao Laboratório de Psicologia Experimental.[2]
Filósofa[editar | editar código-fonte]
Em 1958 mudou-se novamente, tornando-se adjunta de filosofia.[2] Interessou-se pelo trabalho de Roman Ingarden em fenomenologia,[1] e escreveu uma tese de habilitação em 1962 sobre a fenomenologia da matemática, Zagadnienie swoistoici poznania matematycznego [Sobre a peculiaridade da cognição matemática], também publicada na mesma época como um livro.[1][2] Não conseguindo obter uma posição permanente na filosofia, voltou a trabalhar em psicologia na Universidade Jaguelônica, da qual se aposentou em 1971. Morreu em 29 de abril de 1995, em Cracóvia.[2]
Após seu trabalho de habilitação, Gierulanka tornou-se um dos editores das obras coletadas de Ingarden. Ela também traduziu obras de Ingarden, Edmund Husserl e Edith Stein para o polonês.[1][2]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b c d e f Bielawka, Maria (2002), «In the Shadow of the Master: Danuta Gierulanka, Phenomenology of Mathematics», in: Tymieniecka, Anna-Teresa, Phenomenology World-Wide, Analecta Husserliana, 80, Springer Netherlands, pp. 199–201, doi:10.1007/978-94-007-0473-2_18
- ↑ a b c d e f g h i Domoradzki, Stanisław; Stawiska, Małgorzata (2015), «Distinguished graduates in mathematics of Jagiellonian University in the interwar period. Part II: 1928-1939», Technical Transactions (Czasopismo Techniczne), Fundamental Sciences (Nauki Podstawowe), Cracow University of Technology, Series 2-NP, 112: 117–141, arXiv:1511.06005
. See Section 2.7, Danuta Gierulanka.
Leitura adicional[editar | editar código-fonte]
- Kusak, Leszek (2002), «Danuta Gierulanka – życie i twórczość» [Danuta Gierulanka – fire and creation], Ruch Filozoficzny, 3 (3): 411–415
