Detector de mentiras

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Polígrafo analógico
Uma pessoa sendo submetida a um teste de polígrafo (1970)

Um polígrafo ou, como é vulgarmente conhecido, detector de mentiras é um aparelho que mede e grava registros de diversas variáveis fisiológicas, tais como pressão arterial, pulso, respiração, e condutividade cutânea enquanto um interrogatório é realizado, supostamente para tentar identificar mentiras num relato.[1]

Ao submeter uma pessoa ao polígrafo, suas respostas fazem os sensores registrarem em um gráfico as reações daquele interrogado. A partir das reações, indicadas pelo aparelho, alega-se poder detectar uma mentira. Não existem, contudo, reacções fisiológicas específicas associadas à mentira, tornando difícil identificar factores que separam aqueles que mentem daqueles que dizem a verdade.[2]

Além disso, pessoas treinadas podem facilmente burlar o dispositivo, e mesmo com interrogados não treinados o resultado não é confiável, sendo raramente admissiveis em julgamentos. Mesmo nos EUA, onde é largamente usado, os seus resultados raramente são admitidos em tribunal.[3]

Referências

  1. Bonsor, Kevin. «Como funcionam os polígrafos». Como tudo funciona. Consultado em 12 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 8 de março de 2016 
  2. «The Truth About Lie Detectors (aka Polygraph Tests): Most psychologists agree that there is little evidence that polygraph tests can accurately detect lies.». www.apa.org. American Psychological Association. 5 de Agosto de 2004 
  3. Daninos, Frank (Abril de 2007). «CF2R : Peut-on croire le détecteur de mensonges?». archive.wikiwix.com. Centre Français de Recherche sur le Renseignement (Arq. em Archive WikiWix) 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]