Deus e o Diabo na Terra do Sol
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Deus e o Diabo na Terra do Sol | |
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Othon Bastos, em destaque no cartaz do filme. | |
![]() 1964 • pb • 120 min | |
Direção | Glauber Rocha |
Produção | Jarbas Barbosa Luiz Augusto Mendes Glauber Rocha Luiz Paulino dos Santos |
Roteiro | Glauber Rocha Walter Lima Jr. |
Elenco | Geraldo Del Rey Yoná Magalhães Maurício do Valle Othon Bastos |
Género | drama faroeste |
Música | Sérgio Ricardo |
Cinematografia | Waldemar Lima |
Direção de arte | Paulo Gil Soares |
Figurino | Paulo Gil Soares |
Edição | Rafael Justo Valverde |
Idioma | português |
Deus e o diabo na terra do sol é um filme brasileiro de 1964, do gênero drama, dirigido por Glauber Rocha. Considerado um marco do cinema novo, foi gravado em Monte Santo, Bahia.[1] Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[2] Foi listado por Jeanne O Santos, do Cinema em Cena, como "clássicos nacionais".[3]
Sinopse[editar | editar código-fonte]
O sertanejo Manoel e sua mulher Rosa levam uma vida sofrida no interior do país, uma terra desolada e marcada pela seca. No entanto, Manoel tem um plano: usar o lucro obtido na partilha do gado com o coronel para comprar um pedaço de terra. Quando leva o gado para a cidade, alguns animais morrem no percurso. Chegado o momento da partilha, o coronel diz que não vai dar nada a Manoel, porque o gado que morreu era dele, ao passo que o que chegou vivo era seu. Manoel se enfurece, mata o coronel e foge para casa. Ele e sua esposa resolvem ir embora, deixando tudo para trás.
Manoel decide juntar-se a um grupo religioso liderado por um santo (Sebastião) que lutava contra os grandes latifundiários e em busca do paraíso após a morte. Os latifundiários decidem contratar Antônio das Mortes para perseguir e matar o grupo.
Elenco[editar | editar código-fonte]
- Geraldo Del Rey - Manoel
- Yoná Magalhães - Rosa
- Othon Bastos - Corisco
- Maurício do Valle - Antônio das Mortes
- Lídio Silva - Sebastião
- Sônia dos Humildes - Dadá
- Roque Santos - Cego Júlio
- João Gama - Padre
- Antônio Pinto - Coronel da Região
- Milton Rosa - Coronel Moraes
Principais prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]
Festival de Cannes 1964 (França)
- Indicado à Palma de Ouro.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Cinemateca Brasileira
- ↑ André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine. abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016
- ↑ Jeanne O Santos. «Clássicos nacionais». Cinema em Cena. CartaCapital. Consultado em 29 de junho de 2019