Diários da Bósnia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Diários da Bósnia
Diários da Bósnia
Portugal Portugal
2005 •  cor •  77' min 
Gênero documentário
guerra
Direção Joaquim Sapinho
Produção Maria João Sigalho
Amândio Coroado
Roteiro Joaquim Sapinho
Música Hugo Alves
Cinematografia Luís Correia
Companhia(s) produtora(s) Rosa Filmes
Idioma português

Diários da Bósnia é um longa-metragem documental realizada pelo cineasta português Joaquim Sapinho, falado em português e em servo-croata. Produzido pela produtora independente portuguesa Rosa Filmes, o filme teve a sua estreia internacional em 2005, no Festival Internacional de Cinema de Pusan, na Coreia do Sul.

O filme narra os acontecimentos testemunhados por Joaquim Sapinho na Bósnia, no final da Guerra Civil Iugoslava e posteriormente.

Receção[editar | editar código-fonte]

A situação de divisão com a Coreia do Norte fez com que o Festival Internacional de Cinema de Pusan, na Coreia do Sul, se interessasse particularmente pelo filme, o que levou a que Diários da Bósnia tivesse lá a sua estreia internacional, em 2005. Além deste, o filme esteve presente em inúmeros outros festivais de cinema, como o Festival de Cinema de Turim, ou no caso de Portugal, no DocLisboa como filme de encerramento do festival.

Produção[editar | editar código-fonte]

Lançado em 2005, Diários da Bósnia foi filmado entre 1996 e 1998 na Bósnia. Durante o seu processo de montagem, Sapinho realizou outro filme, Mulher Polícia, que acabaria por ser lançado antes, em 2003, tornando-se o segundo filme de Sapinho como realizador. Atrasando assim o lançamento de Diários da Bósnia para 2005, os dois filmes foram pós-produzindos sumultaneamente. Assim, influenciar-se-iam mutuamente, tanto no estilo como no tema, já que a montagem de Diários da Bósnia acabaria por sofrer uma completa transformação concetual em consequência das coisas que Sapinho viveu e descobriu ao longo da filmagem de Mulher Polícia, cujos, por sua vez, realismo e escuridão são claramente ecos da Guerra da Bósnia que Sapinho testemunhou e cuja experiência resultaria numa grande transformação na sua maneira de ver o mundo.[1]

Conceito[editar | editar código-fonte]

O filme consiste numa reflexão sobre a guerra, sobre a Europa e sobre a civilização, estruturada na forma de um diário-fílmico, em que Joaquim Sapinho relata as experiências que viveu nas suas idas à Bósnia. É composto por dois conjuntos de imagens, correspondentes a dois períodos de filmagens distintos. O primeiro, relativo à primeira viagem que Sapinho fez à Bósnia, em 1996, e o segundo correspondente ao regresso de Sapinho lá, dois anos depois, em 1998. Os dois conjuntos de filmagens são, não obstante, montados um com o outro, sendo apenas distinguíveis, além de pelo seu conteúdo, pelo tom sépia das imagens da primeira viagem.

Referências

  1. Infos at rosasfilmes.pt: carregar em "REALIZADORES", depois em "JOAQUIM SAPINHO"

Ligações externas[editar | editar código-fonte]