Diana (religião)

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Diana
Sânscrito
Alfabeto Latino Diana
Devanāgarī ध्यान
Pali
Alfabeto Latino Jana
Devanāgarī झान
Sinhala ඣානl
Chinês
Hanyu Pinyin Chán
Wade-Giles Ch'an
Cantonês e IPA sɪm4
Cantonês e Jyutping sim
Hanzi
Jiantizi
Coreano
Transliteração do Coreano Seon
McCune-Reischauer Sŏn
Hangul
Hanja
Japonês
Romaji Zen
Kanji
Vietnamita
Quốc ngữ Thiền

Diana[1] (Dhyāna) é um termo Sânscrito que se refere a um dos tipos ou aspectos da contemplação (meditação). É conceito chave no Hinduísmo e Budismo. Equivale aos termos jana, em Páli; "chán", em Chinês, "seon", em Coreano, e "zen", em Japonês.

Diana no Budismo[editar | editar código-fonte]

No Cânone Páli, o Buda descreve os oito progressivos 'estados de absorção', ou 'Jana'. Os quatro primeiros estão conectados ao mundo físico, e os últimos quatro, apenas ao mundo mental (q.q.d. não há nenhuma experiência corporal nos quatro maiores Janas). Deve-se notar que estes estados não são a meta final ensinada pelo Buda, desde que todos ainda estão dentro do campo da mente e da matéria. A meta final Nirvana é um experiência além do cérebro e da matéria.

Na Ásia Ocidental, várias escolas de Budismo achavam que o foco era no diana, sob nomes Chan, Zen, e Seon. De acordo com a tradição, Bodidarma levou o Diana para o templo Shaolin na China, onde surgiu a transliteração "chan" ("seon" na Coreia, e então "zen" no Japão).

Janas são descritos pelos fatores mentais que a apresentam no estado:

  1. Inicial Vitaca
  2. Sustentada Vicara
  3. Êxtase Piti
  4. Felicidade Suca
  5. Um-ponto Ecagata

Quando o praticante atinge a primeira vez o Jana, ele pode meditar sem ser perturbado por qualquer pensamento ou desejo, mas os pensamentos ainda estão aqui.

  • Segundo Jana: Piti, Suca, Ecagata

Todos os processos mentais cessam. Existe apenas êxtase, felicidade, e objeto.

  • Terceiro Jana: Suca, Ecagata

O êxtase desaparece.

  • Quarto Jana: Upeca, Ecagata

Mesmo a felicidade desaparece, levando a um estado nem de prazer, nem de sofrimento. Buda descreve os Janas como "os passos de tatagata". Tradicionalmente, este quarto Jana é visto como o começo da aquisição de poderes psiônicos.

Estes quatro são rupajana, janas material, os quatro adicionais, chamdos de arupajana consistem em dois fatores Upeca e Ecagata. Arupajanas são janas não materiais e são descritos por propósito mental:

  • Quinto Jana: espaço infinito
  • Sexto Jana: consciência infinita
  • Setimo Jana: nada
  • Oitavo Jana: nem a percepção nem a não-percepção

Janas são apresentados como partes da prática de Samatha, como se opondo a Vipassana. Mas Vipassana janas também é mencionada. Quando o despertamento ergue-se e ultrapassa as sensações físicas e se mantém durante os quatro primeiros Janas eles são chamados Vipassana Janas.

Diana no Hinduísmo[editar | editar código-fonte]

De Acordo com o Iogassutra, diana é uma das oito práticas do Ioga. (Os outros sete são Iama, Niiama, Asana, Pranaiama, Pratiaara, Darana, e Samádi).

No Rajaioga de Patanjali, o estágio de meditação que precede o diana é chamado de darana. No Diana, o praticante é consciente do ato de contemplação e do objeto de meditação. Diana é diferente de Darana no fato de que o praticante torna-se o objeto da sua contemplação e é capaz de manter este estado por 144 inspirações e expirações.

O Diana no Ioga é especificamente descrito por Seri Críxena no capítulo 6 do famoso Bagavadeguitá, em que explica os diferentes tipos de Ioga ao seu discípulo, Arjuna.

Referências

  1. VOLP, verbete diana

Ligações externas[editar | editar código-fonte]