Dinorá de Carvalho

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Dinorá de Carvalho (Uberaba, 1 de junho de 1895[1] - São Paulo, 1980) foi uma pianista e compositora brasileira[2]. Sua vida foi dedicada a música. Seu catálogo de obras publicado pelo Ministério das Relações Exteriores no ano de 1977[3] traz um número estimado de 160 peças compostas. A obra de Dinorá de Carvalho tem sido estudada nos meios acadêmicos e resultou em publicações científicas que abordam estudos aprofundados sobre a sua produção artística. Algumas de suas partituras, tais como o Salmo XXII - O Bom Pastor[4] e suas peças corais a cappella[5], foram recentemente publicadas. Dois acervos salvaguardam parte de sua obra, o acervo de Mário de Andrade, que está atualmente no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP)[6], e a Coleção Dinorá de Carvalho da Coordenação de Documentação de Música Contemporânea (CDMC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)[7].

Biografia[editar | editar código-fonte]

A cantora Cristina Maristany, o violoncelista Iberê Gomes Grosso e a pianista Dinorá de Carvalho em apresentação no Theatro Municipal de São Paulo, 1949

Dinorah Gontijo de Carvalho nasceu em Uberaba, Minas Gerais[8] e começou seus estudos de piano muito cedo, incentivada pelo pai Vicente Gontijo, que era músico amador. Com a morte do pai em 1904, a família se mudou para São Paulo, onde Dinorá começou a estudar piano no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, quando ela tinha por volta de 10 anos. Iniciou seus estudos de piano com a professora Maria Lacaz Machado, passando depois para a classe de Carlino Crescenzo. Sua primeira música teria sido uma valsa chamada “Serenata ao luar” e, na mesma época, improvisou um “Noturno” na cidade de Campinas"[1]. Suas primeiras composições foram feitas em 1912 e desde então se tornou um costume dela apresentar material composicional próprio em todos os seus recitais de piano. Ela se formou em 1916, tendo Mário de Andrade (1893-1945) como colega de sala, que mais tarde incentivou suas composições. Lucivan dos Santos[6] afirma que Francisco Mignone (1897-1986) também fez parte da turma de Dinorá.

Dinorá obteve nota máxima ao piano, o que lhe proporcionou uma bolsa do governo de Minas Gerais logo após sua formatura para estudar em Paris, com o professor Isidor Philip (1863-1958)[9]. Retornou ao Brasil por volta de 1924, mesmo focando exclusivamente no aperfeiçoamento do piano e executou uma obra de autoria própria chamada “Sertaneja” que rendeu comentários de Mário de Andrade quanto ao seu estilo composicional. Informa estar “nitidamente dentro do experimentalismo sinfônico [...] com melodias mais longas e mais incontestavelmente nacional”[10]. Em 1929 começou seus estudos com o uruguaio Lamberto Baldi (1895-1979), também professor de composição de Camargo Guarnieri, tendo sido Mário de Andrade quem os apresentou. Em 1933 sua primeira composição para canto e piano intitulada "Pipoqueiro" também rendeu uma outra crítica de Mário no jornal Estado de São Paulo que disse: “Pipoqueiro de Dinorá de Carvalho, com um acompanhamento que é um achado, sustentando uma melodia que envolvia bem o grotesco e o trágico do poema”[11].

Foi uma das raras compositoras a compor para instrumentos solistas; corais; coral e orquestra; conjuntos de câmara; piano e orquestra; orquestra sinfônica; teatro e balé. Na década de 1930, ela criou e dirigiu a Orquestra Feminina São Paulo, a primeira orquestra do gênero na América Latina, e ela, a primeira mulher a dirigir uma orquestra no Brasil. No ano de 1938, aos 43 anos, se casou com o seu admirador paranaense, José Joaquim Bittencourt Muricy[1].  Foi também a 1° mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Música. Premiada diversas vezes como compositora e pianista, Dinorá também se destacou como educadora tendo sido inspetora de ensino superior do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo[8].

A década de 1940 foi o início de sua grande atividade como professora de piano, tendo montado uma escola em sua casa, por onde passaram importantes nomes da música como Almeida Prado, Flávio Varani, Maria Regina Luponi, entre outros. Seu cuidado e dedicação com a formação do aluno, principalmente crianças, e seu método inovador de ensino musical foram muito elogiados na época, fazendo com que a escola fosse muito procurada.

Dinorá de Carvalho recebeu muitas homenagens. Seu nome foi dado à escola de música criada pela Associação Cívica Feminina. Recebeu muitas condecorações, como a Medalha Cultural Princesa Leopoldina, a Medalha Cultural José Bonifácio de Andrada e Silva e a Medalha de Ouro do IV Centenário da Fundação de São Paulo, em 1954, por seus esforços em prol da formação musical da criança. Como compositora, recebeu 9 prêmios, dentre eles, o prêmio de Melhor Obra de Câmara[12]. Também recebeu um convite do Ministério da Cultura e em 1960, seguiu para uma missão cultural na Europa apresentando obras de autores brasileiros incluindo as suas.

De posse de informações passadas por seus alunos que estavam ou retornavam da Europa, criou obras de grande envergadura que foram recebidas com espanto e louvor pela crítica, como sua Sonata n°1 e sua Missa De Profundis[13]. Se destacou também como crítica musical, atividade que exerceu até a década de 1970. Mesmo com tantas tarefas, Dinorá sempre compunha novas obras e se reinventava como compositora[8]. O catálogo de obras publicado pelo Ministério de Relações Exteriores no ano de 1977[14], traz um total de mais de 150 títulos composicionais escritos por Dinorá de Carvalho.  Ao morrer em 1980, deixou duas canções não finalizadas, intituladas “Presença” e “Espelho”. O trabalho de catalogação de Flávio Carvalho apresenta 40 canções para piano e canto da compositora, sendo duas obras inacabadas e sete que estão desaparecidas. Portanto nos fornece um acervo de mais de 80% (31 obras) de sua obra cancioneira prontamente terminada e revisada para serem avaliadas e candidatas a serem transcritas[8].

Obras[editar | editar código-fonte]

A listagem a seguir foi gerada com base no Catálogo de obras da compositora publicado em 1977 pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil[3] e está organizada por formação instrumental, especificando também o ano de criação.

Voz Solista e Piano:[editar | editar código-fonte]

  1. Pipoqueiro, 1933, barítono e piano
  2. Acalanto, 1933, soprano e piano
  3. Canção da saudade, 1936, soprano e piano
  4. Pau-piá, 1948, soprano e piano
  5. Pobre cego, 1948, mezzosoprano e piano
  6. Ê bango-bango-ê, 1948, mezzosoprano e piano
  7. Quem sofre, 1948, contralto e piano
  8. Banzo, 1948, contralto e piano
  9. Coqueiro, Coqueiro-irá, 1948, soprano e piano
  10. Mosaico, 1948, soprano e piano
  11. Menino Mandu, 1948, soprano e piano
  12. Quibungo-tê-rê-rê, 1949, soprano e piano
  13. Sinal da Terra, 1949, soprano e piano
  14. Velas no mar, 1949, soprano e piano
  15. Último retrato, 1950, contralto e piano
  16. Ausência, 1955, soprano e piano
  17. A ti flor do céu, 1960, soprano e piano
  18. Perdão, 1960, soprano e piano
  19. Sum-sum, 1960, barítono e piano
  20. Epigrama nº 9, 1964, soprano e piano
  21. Embalo, 1968, soprano e piano
  22. Instantâneo do adeus - De não querer - De tuas mãos, 1969, mezzosoprano e piano
  23. “Ideti - a menina preta que buscava Deus”, 1970, soprano e piano
  24. Samaritana, 1972, mezzosoprano e piano
  25. Fogo (com expressão corporal), 1972, soprano e piano
  26. Água, 1972, soprano e piano
  27. Ar, Terra, 1972, soprano e piano
  28. Uai-Ninim, 1974, mezzosoprano e piano
  29. Quin-gue-lê, 1974, soprano e piano
  30. Escrava mãe, 1974, soprano e piano
  31. Estampas de Vila Rica, 1975, soprano e piano. Movimentos: Carmo; São Francisco de Assis
  32. Teu rosto azul, (para o morto Cassiano Ricardo), 1975, soprano e piano

Voz Solista e Instrumentos:[editar | editar código-fonte]

  1. Salmo XXII - “O Bom Pastor” (1969), Barítono, harpa, trompa, clarineta, violoncelo, piano, percussão. Movimentos: Versículo I; Versículo II; Versículo III; Intermezzo; Versículo IV; Versículo V; Recitativo: solo de violoncelo; Versículo VI; Quasi Fugato
  2. Três canções ingênuas (1977), soprano, flauta, piano

Coro a Cappella:[editar | editar código-fonte]

  1. Acalanto (1933), SATB
  2. Oú-lê-lê-lê (1936), SATB
  3. Procissão de Cinzas em Pernambuco (1936), SATB
  4. Caramurus da Bahia (1936), SATB
  5. Ave Maria (1938), SATB
  6. Boi Tungão (1950), SATB
  7. Rochedo Sinhá (1958), SATB
  8. Lorigena (Omulú) (1956), SATB
  9. Angorô (1966), SATB
  10. Qui-bungo-tê-rê-rê (1973), SATB

Coro e Instrumento:[editar | editar código-fonte]

  1. Viva Jesus (1952), 2 vozes agudas e piano
  2. Credo (1966), 2 vozes femininas (SA) e piano

Instrumento Solo:[editar | editar código-fonte]

  1. Rêverie (1923), piano
  2. Soldadinhos (1929), piano
  3. Noturno (1930), piano
  4. Meditação (1930), piano
  5. Dança das bonecas (1930), piano
  6. Pirilampos (1930), piano
  7. Polonaise (1930), piano
  8. Rêverie (1930), piano
  9. Gavota (1930), piano
  10. Caixinha de Música (1930), piano
  11. Bailado das Sombras (1932), piano
  12. Berceuse da boneca (1932), piano
  13. O carrilhão encantado (1932), piano
  14. Caixinha de música da princesinha (1933), piano
  15. Minha viola (1933), piano
  16. O batalhãozinho pra frente (1933), piano
  17. Sertaneja (1933), piano
  18. Estudo nº1 (1934), piano
  19. Prelúdio só para mão esquerda (1934), piano
  20. Lá vai a barquinha carregada de… (1939), piano
  21. O burrinho teimoso (1939), piano
  22. Manhã radiosa (1939), piano
  23. Valsinha nº1 (1939), piano
  24. No país das palmeiras (1940), piano
  25. 4 peças dançantes (1940), piano
  26. 11 peças infantis (álbum) (1940), piano
  27. Palhaço coxo no circo (1940), piano
  28. Disputa dos garotos (1940), piano
  29. Menino Jesus adormecendo (1940), piano
  30. Toada paulista (1940), piano
  31. Alegria dos Pássaros (1940), piano
  32. Jogos no parque D. Pedro II (1940), piano
  33. Valsa nº1 (1944), piano
  34. Cantilena (1945), piano
  35. Nas mãos do Senhor (1945), piano
  36. Num recanto triste (1945), piano
  37. Madonas - Exposição Paim (1949), piano. Movimentos: Verdes Mares, Chuva e ouro, Cactus
  38. Vendaval (1949), piano
  39. Festa do Santo Rei (1949), piano
  40. Polka Imperial (1948), piano
  41. Chora minha terra (1949), piano
  42. Sonatina nº 1 (1949), piano
  43. Marcha do galinho (1949), piano
  44. Chácara D. Jorge (1950), piano
  45. Valsa da bonequinha preta (1950), piano
  46. Dança dos índios cocares vermelhos (1950), piano
  47. Festim das Amazonas (1950), piano
  48. Sertões (1950), piano
  49. Mural de pássaros (suíte) (1950/74), piano
    • … alegre (1950), piano
    • … colorido (1954), piano
    • … azul (1954), piano
    • … tranquilo (1960), piano
    • … triste (1960), piano
    • … mágico (1960), piano
    • …sem rumo (1970), piano
    • … estranho (1970), piano
    • … enamorado (1973), piano
    • …dançantes (1974),  piano
    • … guerreiro (1974), piano
  50. Coqueterie (1951), piano
  51. Vela, vela, velador (1952), piano
  52. Você disse… (1952), piano
  53. Canção de Natal (1952), piano
  54. Bate-bate (1952), piano
  55. Morena, vamos serenar (1953), piano
  56. Musete (1953), piano
  57. Dorme filhinha (1953), piano
  58. Valsa n.º 3 (1953), piano
  59. Cavalinho de piche (1955),- piano
  60. Lenda cabocla (1956), piano
  61. Ciranda (1956), piano
  62. Meninas pulando corda (1960), piano
  63. Valsa da primavera (1960), piano
  64. Caiapó (1960), piano
  65. Cenas no circo (1963), piano
    • Palhaços
    • Dançarinas
    • Trapezistas
    • Bonecos mágicos
  66. Contemplação (1963), piano
  67. Pobre cego (1963), violão
  68. Suíte: Marcha - Angústia - Solidão - Pola - Alegro brilhante (1968), piano
  69. Tema - 11 variações (1968), piano
  70. Dolor (1974), piano
  71. Sonata n.º,  piano
  72. Diário do viandante (1975), harpa
    • Misterioso
    • De longe uma voz…
    • Ansiedade
    • Mastinal festivo
  73. Cantares (1975),  cravo

Duo[editar | editar código-fonte]

  1. Suíte brasileira (1948), violoncelo e piano
    • Introdução
    • Saltitante
    • Toada
    • Dança
  2. Canção do boiadeiro (1948), violino e piano
  3. Meninas brincam de cirandinha (1950), violino e piano
  4. Embalo (1955), violino e piano
  5. Capricho (1955), violino e piano
  6. Ninho de abelhas (1955), violino e piano
  7. Valsa (1964), flauta e piano
  8. Recitativo (1969), violoncelo e piano
  9. Devaneio (1969), violoncelo e piano
  10. Suíte (1971), violoncelo e piano
    • Mensagem
    • Presença
    • Vertigem
  11. Cantiga de ninar (1972), flauta doce e piano
  12. Toada chorosa Cantiga de ninar (1972), flauta doce e piano
  13. Duas bucólicas (1975), clarineta e piano
  14. Duas peças (1976), oboé e piano
    • Distâncias
    • Encontro

Trio[editar | editar código-fonte]

  1. Trio n.º 1 (1950), violino, violoncelo, piano
  2. Trio n.º 2 (1971), flauta, violoncelo, piano

Quarteto[editar | editar código-fonte]

  1. Quarteto n.º 1 (1962), violinos I, II, viola, violoncelo
    • Profundo
    • Nostálgico
    • Impetuoso
  2. Quarteto nº. 2 (Mitos e Palmares) (1973/74), violinos I,II, viola, violoncelo
    • Entrada: enérgico
    • Misterioso (calmo)
    • Allegro Brilhante

Orquestra de cordas[editar | editar código-fonte]

  1. Solidão (1966), orquestra de cordas

Orquestra de cordas e voz solista[editar | editar código-fonte]

  1. Acalanto (1935), orquestra de cordas e soprano

Orquestra Sinfônica[editar | editar código-fonte]

  1. Serenata da saudade (1933)
  2. Sertaneja (1933)
  3. Noite de São Paulo - “Ouverture”
  4. Festa na vila (1936)
  5. Manhã radiosa (1939)
  6. Tormenta (1938)
  7. Festa na tribo (1951)
  8. Festa do Santo Rei (1960)
  9. Caiapó (1960)

Orquestra e instrumento solista[editar | editar código-fonte]

  1. Fantasia-Concerto (1937), orquestra e piano
  2. Danças brasileiras (1940), orquestra de cordas, percussão e piano
  3. Contrastes (1969), orquestra de cordas, percussão e piano
  4. Concerto n.º 2 (1972), orquestra e piano

Orquestra e voz solista[editar | editar código-fonte]

  1. 6 Canções (1963), orquestra e soprano
    • Sum-sum
    • A ti flor do céu
    • Coqueiro-coqueiro-irá
    • Pobre cego
    • Ê bango-bango-ê
    • Último retrato
  2. Quadros da Semana Santa (1945), orquestra, coro SATB e solistas
    • Cinzas
    • Trevas
    • Procissão do Senhor Morto
    • Alleluia
  3. Missa “De Profundis” (1975), orquesta, coro SATB, solistas, M e BR, e percussão
    • Kyrie
    • De Profundis
    • Sanctus
    • Benedictus
    • Agnus Dei

Música Cênica[editar | editar código-fonte]

  1. Noite de São Paulo (Fantasia em 3 atos) - orquestra sinfônica
    • Você não quer
    • Ele passou
    • Vem ver a noite
    • Sinhô, digo a você…
    • Bamboleia
  2. Escravos (Ballet) (1946), orquestra sinfônica
  3. O girassol ambicioso (Ballet em 3 atos) (1952), orquestra sinfônica
  4. Divertimento (Ballet) (1953), orquestra sinfônica

Edição e publicação de partituras[editar | editar código-fonte]

Recentemente, foram publicadas as seguintes partituras de Dinorá de Carvalho:

  • PEÇAS CORAIS A CAPPELLA (2020, Editora Unicamp, Organizador: Flávio Carvalho)[5];
  • SALMO XXII - O BOM PASTOR: Para barítono e conjunto de câmara (2019, Editora Unicamp, Organizador: Flávio Carvalho)[4];
  • Perdão (1960) - Composição de Dinorá de Carvalho: Transcrição para Canto e Violão de original para Canto e Piano (2016, Revista Vórtex)[15]

Acervos[editar | editar código-fonte]

Os materiais e partituras de Dinorá de Carvalho encontram-se em acervos sobretudo no Estado de São Paulo.

Lucivan dos Santos relata a presença de programas de concerto e partituras de Dinorá de Carvalho disponíveis no acervo de Mário de Andrade que está atualmente no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP).[16]

A Coordenação de Documentação de Música Contemporânea (CDMC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) salvaguarda um acervo constituído sobretudo por “composições de autoria de Dinorá de Carvalho, na forma de manuscritos, cópias de manuscritos, versões editadas ou cópias de edições. Além disso, em um número menor de itens, há também arranjos ou instrumentações feitas pela autora de peças de outrem, fotografias, programas de concertos, recortes de jornais sobre a compositora, diplomas e cópias de cartas”[7]. Estes itens formam a Coleção Dinorá de Carvalho do CDMC/Unicamp.

Referências

  1. a b c Carvalho, Flávio (1996). Canções de Dinorá de Carvalho: uma análise interpretativa (Dissertação de mestrado). Campinas: Unicamp. pp. 1–328. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  2. «Dinorá de Carvalho». Música Brasilis. 2011. Consultado em 9 de setembro de 2019 
  3. a b FERREIRA, Paulo Affonso de Moura (1977). Dinorá de Carvalho: catálogo de obras. Brasília: Ministério das Relações Exteriores. pp. 1–34 
  4. a b CARVALHO, Dinorá (2019). Salmo XXII - O Bom Pastor: para barítono e conjunto de câmara. Campinas: Editora da Unicamp 
  5. a b CARVALHO, Dinorá (2020). Peças corais a cappella. Campinas: Editora da Unicamp 
  6. a b SANTOS, Lucivan dos. «Presença de Dinorá de Carvalho (1895-1980) no acervo de Mário de Andrade». Universidade de São Paulo. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros: 205-214 
  7. a b TAFFARELLO,, Tadeu Moraes; PASCOAL, Maria Lúcia; CARVALHO, Flávio Cardoso de. «Coleção Dinorá de Carvalho do acervo CDMC: histórico e constituição». ANPPOM. Anais do XXVII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música 
  8. a b c d Ranna, Luís; Meirinhos, Eduardo. «Duas transcrições para canto e violão de canções para canto e piano de Dinorá de Carvalho_processos composicionais e adaptação ao idiomatismo técnico instrumental». Universidade Estadual do Paraná. Revista Vórtex: 5. Consultado em 22 de setembro de 2021  line feed character character in |titulo= at position 49 (ajuda)
  9. Carvalho, Flávio (1996). Canções de Dinora de Carvalho : uma analise interpretativa (Dissertação de mestrado). Campinas: Unicamp. p. 7. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  10. Carvalho, Flávio (1996). Canções de Dinora de Carvalho : uma analise interpretativa (Dissertação de mestrado). Campinas: Unicamp. p. 8. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  11. Carvalho, Flávio (1996). Canções de Dinora de Carvalho : uma analise interpretativa (Dissertação de mestrado). Campinas: Unicamp. p. 9. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  12. Carvalho, Flávio (1996). Canções de Dinora de Carvalho : uma analise interpretativa (Dissertação de mestrado). Campinas: Unicamp. p. 12. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  13. Carvalho, Flávio (1996). Canções de Dinora de Carvalho : uma analise interpretativa (Dissertação de mestrado). Campinas: Unicamp. p. 13. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  14. Ferreira, Paulo (1977). Dinorá de Carvalho: catálogo de obras. Brasília: Ministério das Relações Exteriores. pp. 1–34 
  15. Ranna, Luís; Meirinhos, Eduardo (31 de dezembro de 2016). «Perdão (1960) – Composição de Dinorá de Carvalho, Transcrição para Canto e Violão de original para Canto e Piano». Revista Vórtex (3). Consultado em 5 de outubro de 2021 
  16. Santos, Lucivan dos (31 de dezembro de 1995). «Presença de Dinorá de Carvalho (1895-1980) no acervo de Mário de Andrade». Revista do Instituto de Estudos Brasileiros (39): 205–214. ISSN 2316-901X. doi:10.11606/issn.2316-901X.v0i39p205-214. Consultado em 5 de outubro de 2021 
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