Discussão:Brasil como superpotência emergente

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Gostaria de saber qual a fonte da informação de que o Brasil é o segundo maior produtor mundial de aviões? David Andrade 16:05, 21 Novembro 2006 (UTC)

Realmente... faltam referências... JoãoFelipe hein? 23:52, 24 Novembro 2006 (UTC)

Esse artigo é um belo exemplo de ufanismo rasgado! Muito especulativo e não sustenta as afirmações com boas referências. Em primeiro lugar é necessário apontar que instituições e estudiosos consideram a possibilidade do Brasil vir a ser uma superpotência um dia. Luís Felipe Braga Msg 20:34, 13 Dezembro 2006 (UTC)

  • Corcordo. Precisa de fontes e outro fato importante é que na wiki em inglês, nos artigo correlatos ao tema de superpotencia, não existe nenhuma menção ao Brasil. David Andrade 22:10, 13 Dezembro 2006 (UTC)

pq o preconceito com o Brasil, é?? :b[editar código-fonte]

Alguém sabe dizer o porquê que só o Brasil é "potência emergente" enquanto os outros quatro são "superpotências emergentes"? Tem certeza que é assim mesmo? Łυαη fala! 21h16min de 28 de Dezembro de 2008 (UTC)

Como ninguém se pronunciou, vou fazer a renomeação. Łυαη fala! 18h16min de 1 de maio de 2009 (UTC)[responder]


Alguns artigos sobre o Brasil para uso como fontes[editar código-fonte]

(Note que uma boa quantidade desses artigos são de fontes extremamentes confiaveis e respeitáveis.)

(A maioria dos artigos está em inglês, alguns estão em francês e português.)

CEBR (discussão) 10h21min de 20 de outubro de 2009 (UTC)[responder]


Superpotência x Potência[editar código-fonte]

Esta seção tem um problema conceitual grave. Em toda a bibliografia especializada das áreas teóricas de estudos estratégicos ou de relações internacionais, mesmo considerando autores de matizes ideológicas distintas, concordam que há diferenças entre o conceito de potência e de superpotência. A maior parte destes autores considera que uma superpotência se diferencia das potências pela capacidade militar de uso estratégico, incluindo armas nucleares e outras armas estratégicas. Alguns autores, diria, mais rigorosos, como John Mearsheimer, consideram que superpotência ou grande potência é apenas aquela que tem capacidade de sobreviver a um ataque nuclear e realizar um contra-ataque nuclear, ou segundo ataque (MEARSHEIMER, John J. (2001). The tragedy of great power politics. W. W. Norton & Company: Nova Iorque, EUA.). Não me parece razoável pressupor que o Brasil será uma superpotência nestes termos (ver trecho sobre definição de potência em Polaridade nas relações internacionais). Até porque, a capacidade de retalhar um ataque nuclear pressupõe que o país não apenas tenha bombas, mas que disponha de múltiplos sistemas de entrega (lançamento da bomba nuclear), não apenas bombardeiros estratégicos, mas ICBMs e SSBNs também. Isto significa que, para um país se manter como superpotência, deve ter capacidade econômica, política, tecnológica, para sustentar uma logística de grande potência de longo prazo. Percebam que nem a URSS conseguiu manter este esforço por mais do que algumas décadas, portanto não é uma tarefa simples.

O problema se estende à Índia, que embora tenha capacidade nuclear, não tem uma clara capacidade de segundo ataque contra grandes potências, como Rússia e EUA. Os mísseis indianos são projetados para chegar ao Paquistão, mal chegam no centro da China, que dirá às grandes cidades da Rússia. Capacidade para contra-atacar os EUA, possivelmente, nem em algumas décadas e talvez somente quando a Índia tiver um Comando Espacial, lá por 2025/2030.

Além disso, a Rússia não pode ser considerada um país "emergente". É uma antiga superpotência que decaiu que está tentando se reerguer. Reerguer é diferente de emergir. Com o fim da URSS, a Rússia perdeu a clara posição de superpotência, foi esfacelada economicamente e hoje é considerada mais uma das potências mundiais. É óbvio que pretende se reposicionar como um dos grandes no mundo, mas não faz do país um "emergente".

Lukask 08h23min de 22 de novembro de 2009 (UTC)[responder]

Renomeação[editar código-fonte]

De acordo com a explicação do Lukask acima e principalmente aqui o artigo realmente deve ser renomeado como Brasil como potência emergente como era antes. Os argumentos são sólidos o suficiente para esta alteração. Cadubts msg 11h34min de 20 de dezembro de 2010 (UTC)[responder]

Mapa-múndi de potenciais superpotências.
Bem, o mapa ao lado diz outra coisa. O artigo superpotência emergente também diz diferente, e está referenciado (Brasil é superpotência, agora com petróleo, diz "Economist"). O artigo en:potential superpowers também confirma o Brasil como "superpotência emergente", referenciado por Brazil is becoming an economic and political superpower, While the US Looks Eastward Brazil Is Emerging as a Nuclear Superpower e Alumna Analyzes Brazil’s Emergence, além de uma seção inteira sobre o assunto (en:Potential superpowers#Brazil). Idem para fr:Superpuissance émergente#Brésil, na Wikipédia em francês, e es:Superpotencias emergentes#Brasil, na Wikipédia em castelhano. Łυαη fala! 15h15min de 21 de dezembro de 2010 (UTC)[responder]
O que o Lukask falou é sobre o poder militar. A colocação dele é muito interessante e digna de ser analisada pois é muito lúcida e apresenta conceitos de quem compreende do assunto além de referência bibliográficas. Analisando os artigos Superpotência emergente e Superpotência eu fico em cima do muro. Precisamos debater um pouco mais sobre o assunto. Quanto ao que diz a revista The Economist, fala sobre superpotencia econômica, mas acho que uma superpotência é cedo para falar. No entanto, considerando o termo emergente, pode ser que o título do artigo possa continuar. Como já disse, precisamos debater um pouco mais para não errarmos e que a Wikipédia seja excelente. Cadubts msg 17h49min de 21 de dezembro de 2010 (UTC)[responder]
O que ele falou realmente é mt interessante. Contudo, percebe-se duas versões de uma "previsão". Proponho que o artigo continue com o título que está, e que se amplie a seção Brasil como superpotência emergente#Fatores contrários. Simples, não? [se no embalo, puder ampliar as outras, é bom também ]. Łυαη fala! 13h25min de 28 de dezembro de 2010 (UTC)[responder]

O melhor seria fundir esse artigo com o Superpotências emergentes e traduzir a versão anglófona, que está completa (apresenta todos os pontos de vista) e referenciada. É importante salientar que o artigo trata de países com possibilidades de se tornarem superpotências no futuro, portanto é óbvio que não o são agora. Heitor diz aí! 13h40min de 28 de dezembro de 2010 (UTC)[responder]

A versão anglófona não apresenta necessariamente "todos" os pontos de vista, mas tem algumas vantagens que devem ser consideradas, lembrando que até muito pouco tempo atrás, o Brasil não constava nesta lista nem deste mapa em sua versão em inglês. Mas é importante destacar que esta é uma questão realmente polêmica e que dificilmente resolveremos isso facilmente, já que os conceitos de “potência”, “grande potência” e “superpotência”, mudam de autor para autor, nas áreas de relações internacionais e estudos estratégicos. Entretanto, enquanto a idéia de "potência" é mais difusa, nos conceitos de "grande potência" e "superpotência" é mais consensual a noção de que os fatores militares são mais centrais ou mesmo determinantes. Além disso, a banalização desses termos devido ao seu uso corrente e distorcido, por exemplo, por muitos jornalistas, torna esta questão ainda mais polêmica.
Considerando o aspecto militar como central, pode-se utilizar diferentes classificações para as grandes potências/superpotências, a partir dos aspectos militares mais relevantes. Neste sentido, os aspectos políticos, diplomáticos, demográficos, sociais, econômicos, industriais, tecnológicos e culturais podem ser entendidos como sendo determinantes para a sustentação do poder militar e da estratégia de grande potência. Não significa que não sejam relevantes, mas nenhum deles é tão determinante quanto o poder militar real, ao menos em termos relativos, ou seja, em relação às demais potências/grandes potências. Ou seja, é preciso hierarquizar esse conjunto de critérios, para não transformar o conceito de grande potência em uma coisa vaga e subjetiva.
A classificação de Mearsheimer para superpotências/grandes potências, tem algumas vantagens pois combina os elementos geográfico-geopolíticos e estratégico-militares. Utiliza a geopolítica para demonstrar que uma grande potência que tem como vizinho outra grande potência, nunca poderá ser considerada uma superpotência em termos relativos; mas uma grande potência relativamente isolada geograficamente, principalmente separada das demais grandes potências por oceanos, ou pelo poder "parador da água", acabará sendo uma superpotência. Isto porque uma grande potência sempre pode invadir outra por terra, mas a não a superpotência, que nada mais é do que a grande potência que não corre o risco imediato de sofrer uma invasão terrestre de outra grande potência. Isto significa que no século XX, apenas os EUA poderiam ser considerados uma superpotência mesmo, devido principalmente à sua disposição geográfica (território continental protegido pelos oceanos Atlântico e Pacífico), mas mesmo neste caso, dificilmente isto continuará sendo assim num mundo com 7 ou 8 grandes potências devido ao segundo aspecto, o estratégico-militar.
No plano estratégico-militar, o elemento central é a capacidade nuclear estratégica (armas nucleares e sistemas de lançamento, como bombardeiros, ICBMs e SSBNs), que precisaria ser suficiente para permitir sobreviver a um grande ataque nuclear e retaliar com outro ataque nuclear similar. Percebe-se que as capacidades políticas, diplomáticas, demográficas, sociais, econômicas, industriais, tecnológicas, culturais, o tamanho e a disposição do território, além da infra-estrutura e disponibilidade de recursos naturais e energéticos, são relevantes para que um Estado consiga atingir mas também manter as capacidades militares relacionadas a esses dois pré-requisitos (geopolíticos e estratégicos). Mas não basta ser uma grande potência econômica ou ter uma grande influência diplomática e cultural, para se tornar uma grande potência ou uma superpotência. Percebam que o Japão, embora tenha o 3o maior PIB do mundo, não é considerado por quase ninguém como uma “superpotência emergente”, pois tem somente 10% da população da China, um território pequeno, com metade da área do território da Turquia, e embora tenha grande capacidade militar, está cercado de grandes potências como China e Rússia, e continua sub "ocupação" militar dos Estados Unidos até os dias de hoje e sua “independência” militar dos EUA não parece ser algo que vá se resolver tão cedo, pois a indústria bélica japonesa é extremamente dependente do complexo industrial-militar estadunidense. Claro que o Japão pode ser uma grande potência, mas é praticamente impossível se tornar uma superpotência (considerando os critérios de Mearsheimer). Também não basta ter um grande poderio militar e tecnológico, como demonstrou o caso da União Soviética, que simplesmente não conseguiu desenvolver a infra-estrutura econômica e política necessária para manter a competição com os EUA.
A solução proposta por Luan pode resolver parte do problema, quando se pensa na estratégia que o Brasil precisa traçar para resolver os principais entraves (sociais, econômicos, tecnológicos, militares) ao seu desenvolvimento, mas ainda tenho sérias dúvidas se poderíamos pensar no Brasil como “superpotência” emergente, enquanto ainda nem conseguimos visualizar exatamente como seria o Brasil enquanto “grande potência” emergente, nem o que teríamos que fazer para alcançar tal status. Como apresentado em diálogo anterior com Cadubts, acredito que o mais adequado seria mesmo empregar o conceito de "grande potência emergente", inclusive para os demais páises desta lista. A sugestão dp Heitor de fundir este artigo com o Superpotências emergentes pode ser uma forma de melhorar esse debate. Entretanto, na prática, não sei se teremos uma solução mais ou menos simples para este problema. Lukask (discussão) 03h11min de 28 de fevereiro de 2011 (UTC)[responder]

Força nuclear[editar código-fonte]

O Brasil não é o único país da América Latina a fazer uso da energia nuclear, revejam isso.