Discussão:Bruxaria

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Pessoal, o artigo como está nesse momento apresenta problemas. O texto está baseado em suposições acerca da Caça às Bruxas e sua relação com a Inquisição que foram desmentidas pelos historiadores à partir da década de 1970.

O artigo sobre Caça às Bruxas já permite vislumbrar parte do problema, por exemplo:

Embora tenha começado no fim da Idade Média, a caça às bruxas européia foi bem mais um fenômeno da Idade Moderna, período em que a taxa de mortalidade foi bem maior.
A maioria das vítimas foram julgadas e executadas por cortes seculares, sendo as cortes locais de longe as mais cruéis. As vítimas de cortes religiosas geralmente recebiam melhor tratamento, tinham mais chances de serem inocentadas, e recebiam punições mais leves.
Até onde se sabe, algumas vítimas adoravam entidades pagãs e, por isso, poderiam ser vistas como estando indiretamente ligadas aos "neopagãos" atuais, mas essas vítimas eram uma minoria. Também é verdade que algumas das vítimas eram parteiras ou curandeiros; mas a maioria não era.

Quem puder ler em inglês pode ver esses dois artigos de autores "neopagãos" sobre as noções erradas que até hoje contaminam o entendimento do tema: (PS: esses artigos são categóricos em afirmar que essa estória de que eram mulheres pagãs a ser queimadas era um mito.)

Vou colocar um aviso que o texto precisa de reciclagem, ou o correto seria o aviso de parcialidade? --Leinad-Z 19:53, 24 Mai 2005 (UTC)


Já que não aparece alguém para reformular o artigo, acho que este pedaço do texto sobre o relacionamento entre cristianismo e bruxaria deve ser retirado:

No cristianismo primitivo, conhecia-se a prática de ritos mágicos, mas os apóstolos consideravam-na fruto de ardis do demônio, pois entendiam que somente Deus dispunha de poderes sobrenaturais.
Durante a Idade Média, a caça às Bruxas reduziu imensamente a população de mulheres. O povo pagão (do latim paganus - habitante do campo), que não adotava a religião cristã, era perseguido por idolatrar seres da natureza e serem politeístas (adoravam vários deuses) contrariando a igreja católica que era monoteísta (adorava um só deus). As mulheres eram as principais perseguidas por trabalherem sozinhas e evocarem forças benignas da natureza. Os cristãos viam isso como heresia e começaram injustamente a caça as supostas bruxas, com a acusação da ligação com o demônio. Foi estabelecida a "Sagrada Inquisição", que tinha como base o livro Malleus Maleficarum, escrito em 1484 pelos inquisidores Heinrich Kramer e James Sprenger, se tornando uma espécie de bíblia da inquisição e definindo práticas femininas consideradas demoníacas. Mas, na verdade os católicos inventaram essa ligação para desacreditar as Antigas Religiões e as associaram a imagem do demônio, como a conhecemos hoje, com o deus Pan (um dos deuses dos pagãos) que nada tem a ver com o mal.
Em comparação ao número de mulheres, poucos homens foram também torturados pela Inquisição, que se utilizava das crenças religiosas populares para tomar os bens e terras alheios para a Igreja, acusando as vítimas de bruxaria.
Curiosamente, grande parte das acusações de bruxaria a homens era feita não só aos ricos e sacerdotes católicos de facções divergentes da igreja, mas também a arqueiros.

Especialmente o segundo (e maior) parágrafo está totalmente errado se quisermos acreditar nas pesquisas históricas recentes (cf. Caça às Bruxas). Quanto aos outros parágrafos não tenho certeza, mas como confiar na veracidade deles se provavelmente todos vieram das mesmas fontes com hipóteses desatualizadas e equivocadas? Tenho a intenção de apagar esses trechos se não houver objeção... --Leinad-Z 03:56, 7 Jun 2005 (UTC)

Caro Leinad, não me parece que apagar os textos seja a melhor solução - alguém virá recolocá-los... Mas pode incluir uma frase no tal para grande como Segundo os neopaganistas,... E depois colocar a evidência mais recente. Eu sempre pensei que o episódio das Bruxas de Salém era ficção... Ou como dizia algum espanhófono Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay...
Agora, a caça às bruxas na Europa aparentemente foi uma realidade, mas podem perfeitamente tirar-se as partes melodramáticas, tais como reduziu imensamente a população de mulheres.
Sabe que já há tantas discussões na nossa WP - muitas relacionadas com religião ou temas afins - que as pessoas não podem participar em todas. Mas apreciei a sua posição. Bom trabalho.--Rui Silva 07:00, 7 Jun 2005 (UTC)
Bem... Já que não é pra apagar, acrescentei textos sobre a visão histórica do período da caça às bruxas européia... Não acho que o artigo dividido assim seja o ideal, mas é melhor do que deixar apenas informações falsas. --Leinad-Z 23:51, 7 Jun 2005 (UTC)

Penso que o termo feitiçaria tem menor conotação que este e, penso eu, são equivalentes. -- Nuno Tavares 14:45, 13 Jun 2005 (UTC)

O artigo bruxaria viraria um redirect, não é isso? ... Olhando o histórico, parece que o autor inicial definia Bruxaria especificamente como a prática de magia para o mal. Agora que o texto fala da magia de uma maneira geral, faz sentido mudar o termo. Por outro lado existe uma série de termos que parecem interrelacionados: Magia, Bruxaria, Feitiçaria, Ocultismo, etc. Nem sempre é fácil saber que tipo de texto está relacionado a qual tópico. Seria bom alguém que compreenda bem as distinções dar sua opinião aqui. --Leinad-Z 20:27, 13 Jun 2005 (UTC)

Exactamente. Bruxaria terá sempre uma conotação prejorativa, provavelmente devido à censura da Idade Média. A verdade é que um bruxo não é mais que um feiticeiro, independentemente do bem ou mal que pratica. Qualquer ciência tem aplicabilidade para o bem e para o mal, e nem por isso existem dois nomes para cada uma delas :))) -- Nuno Tavares 05:21, 15 Jun 2005 (UTC)
Obrigado pelo convite para a discussão Nuno. Se bem entendi a questão é fundir bruxaria e feitiçaria. Minha opinião? Sim e não. Sim, porque o termo hoje se aplica indistintamente. E não, porque acho que feitiçaria sempre foi mais usada para identificar o vodu e outros ritos de origem africana. Já bruxaria é um termo medieval que identica os bruxos e bruxas - estes que foram queimados nas fogueiras. Não é de todo errado fundir, desde que se apresente algumas destas nuances e se mantenha o redirect. Quanto a ser pejorativo, no Brasil, ambos tem algum carater pejorativo, feitiçaria por ser relacionado com os ritos afro-brasileiros e haver um pouco de preconceito com a cultura afro por puro racismo. Campani discusssão 15:20, 15 Jun 2005 (UTC)
Quando falei em consultar alguém que conhecesse melhor o assunto, pensava exatamente em vc, Campani. ;-) --Leinad-Z 21:53, 15 Jun 2005 (UTC)
Lembro ainda que existe outro artigo relacionado com isto que é o Wicca. Significa "bruxa" em um sentido positivo. Ou seja aquele que pratica magia com plantas e ervas para curar doenças. É um termo mais moderno. Campani discusssão 15:54, 16 Jun 2005 (UTC)
Complementando: Acho que fundindo ou não deveria haver links internos entre todos estes artigos relacionados. Campani discusssão 15:55, 16 Jun 2005 (UTC)
Não cabe fundir bruxaria e feitiçaria, uma vez que bruxaria é uma religião e feitiçaria uma prática. Ademais, feitiçaria não é de domínio exclusivo de bruxo/as. Diversas religiões de raiz africana, por exemplo, realizam feitiçaria, mas não se caracterizam como pertencentes à bruxaria. Também vale informar que feiticeira é o título dado aos membros de segundo grau na linhagem iniciática da bruxaria, conforme documentos da inquisição. 200.198.213.212 (discussão) 19h37min de 22 de agosto de 2013 (UTC)[responder]

Das edições realizadas em 8 de setembro de 2005[editar código-fonte]

  • A introdução copiada abaixo foi revertida para a versão mais antiga, bem menos parcial.
Bruxaria consiste numa dentre as muitas religiões pagãs que sobreviveram à intolerância religiosa da Igreja Católica. Faz parte de suas práticas o uso da magia, ou seja, a utilização de forças não pertencentes ao plano físico e, via de regra, não compreendidas ou explicadas pela ciência, para a cura ou para a obtenção de qualquer outro objeto de interesse do bruxo/bruxa. A religião das bruxas existe desde os tempos pré-históricos e a magia faz parte dos procedimentos de numerosas crenças, dentre elas as religiões cristãs, posto que a prece, a comunhão e cada um dos sacramentos também são magia. A Magia aparece já em Homero e na própria mitologia grega, em que a feiticeira Medéia ocupa lugar de destaque no ciclo dos argonautas. Na literatura latina, o tema despertou o interesse de vários autores, especialmente Apuleio, Petrônio e Horácio.


  • O trecho abaixo também foi revertido:
É preciso também discernimento acerca da veracidade e do significado destas "novas descobertas". Eis alguns exemplo de dúvidas que são suscitadas a partir do que dizem os novos desbravadores do passado: 1) como dizer que alguém condenado por bruxaria era outra coisa senão um bruxo? Apenas por serem freqüentes em missas? 2) Como saber o tamanho da população pagã, se os bruxos não se declaravam abertamente bruxos e o bom senso lhes fazia adotarem práticas cristãs às vistas da comunidade? 3) Matematicamente 50.000 é metade de 100.000, mas não esqueçamos que estamos falando de assassinatos em nome da imposição de uma fé religiosa. Para os que ousam pensar por si mesmos, ao invés de adotar como verdade única o que outros falam sem refletir se faz sentido o que dizem, eis três artigos em inglês que já tratam das novas descobertas:

O trecho acima talvez não esteja tão "errado" em si mesmo, mas é quase todo composto de suposições, questionamentos ou considerações morais - sem nenhum dado concreto. Isso é muito mais adequado como material para esta página de discussão do que para o artigo. O pior mesmo é que o texto induz as pessoas a supor que os artigos em inglês dariam suporte às dúvidas levantadas no parágrafo, o que não é verdade (muito pelo contrário).

--Leinad-Z 20:13, 9 Setembro 2005 (UTC)


Fusão para Feitiçaria

Penso que o termo feitiçaria tem menor conotação que este e, penso eu, são equivalentes. -- Nuno Tavares ✉ 14:45, 13 Jun 2005 (UTC)

O artigo bruxaria viraria um redirect, não é isso? ... Olhando o histórico, parece que o autor inicial definia Bruxaria especificamente como a prática de magia para o mal. Agora que o texto fala da magia de uma maneira geral, faz sentido mudar o termo. Por outro lado existe uma série de termos que parecem interrelacionados: Magia, Bruxaria, Feitiçaria, Ocultismo, etc. Nem sempre é fácil saber que tipo de texto está relacionado a qual tópico. Seria bom alguém que compreenda bem as distinções dar sua opinião aqui. --Leinad-Z 20:27, 13 Jun 2005 (UTC)

GabiZinhA Ataca[editar código-fonte]

Exactamente, Nuno Tavares! Eh Eh Bruxaria tem uma conotação prejorativa, é muito provavelmente devido à censura da Idade Média. Mas é um termo popular de uso comum. E a verdade é que um "bruxo" não é mais que um feiticeiro (um praticante de artes mágicas, advinhação), independentemente do bem ou mal que pratica. Também é sinónimo, de alguém que possua ou diga possuir "dons" ou "poderes" sobrenaturais, mesmo que não os use profissionalmente. Há quem alege ser cristão e ser usado por Deus. A feiticaria não é mais do que mais uma prática espírita. O artigo Caça às bruxas deve ser eliminado! Existe ainda o filme: "Bruxas de Salém". Atentamente. Usuário: José Dias 16:14, 30 Setembro 2005 (UTC) - GabiZinha, não és tu resmungona ... Tu não es de Salém ... Eh Eh

José Dias, porque vc acha que o artigo Caça às bruxas deve ser eliminado? A caça às bruxas do início da era moderna foi um evento histórico bem documentado, não apenas acho o artigo pertinente como considero que ele deve ser ampliado ( e tenho planos de fazer isso no futuro ) Já o artigo Bruxaria, ao meu ver, deveria focar mais em outros aspectos que não somente falar da perseguição ocorrida. ...
Li rapidamente as edições dos últimos dias. Vou viajar e não tenho tempo de fazer muitos comentários, mas note que a afirmação: "Quando não é charlatanismo, a "bruxaria" ... faz parte do fenómeno espírita." é bastante parcial. É parcial afirmar que o espiritismo é uma doutrina verdadeira (quando na verdade este é um tema bem controverso); É também parcial afirmar que qualquer forma de bruxaria que não se enquadre como um fenômeno espírita é necessariamente charlatanismo. --Leinad-Z 15:00, 3 Outubro 2005 (UTC)

Leinad-Z, simplesmente acho que o actual artigo "Caça às Bruxas" deve ser integrado como Sub-tema no artigo Bruxaria. O artigo está em construção, evoluir, crescer, ... Eh Eh. A minha afirmação "quando não é charlatanismo, a "bruxaria" ... faz parte do fenómeno espírita" é bastante parcial em quê? O Espiritismo "geral" (não o segundo Kardec) está bem definido (é controverso o conteito que cada pessoa tem) no artigo Espiritismo. Só há 2 tipos de "bruxaria", e isso é objectivo, a Real e o charlatanismo. Abraços Usuário: José Dias 20:34, 3 Outubro 2005 (UTC)


Leinad-Z, simplesmente acho que o actual artigo "Caça às Bruxas" deve ser integrado como Sub-tema no artigo Bruxaria.
Entendo... esta é uma opção, mas eu votaria para que os dois artigos continuassem existindo.
A minha afirmação "quando não é charlatanismo, a "bruxaria" ... faz parte do fenómeno espírita" é bastante parcial em quê? O Espiritismo "geral" ... está bem definido ... no artigo Espiritismo
1- Mesmo o espiritismo geral (como definido no artigo) é visto com muito ceticismo por grande parte da população. Não faz diferença o "fenômeno espírita" estar definido, falar disso como se fosse uma realidade ou fato com o qual todos concordam é parcial.
2- Nem toda prática de feitiçaria envolve mediúnidade ou tentativas de comunicação com os mortos... Muitas práticas podem não pressupor a existência de um Deus ou a crença em reencarnação. . . . . Afirmar que toda feitiçaria que não se enquadre nesses critérios é necessariamente charlatanismo me parece parcial, sim.
Só há 2 tipos de "bruxaria", e isso é objectivo, a Real e o charlatanismo.
Muitos diriam que só há um tipo de bruxaria: o charlatanismo. Mesmo que os dois tipos de bruxaria que vc citou existam, é difícil as pessoas concordarem sobre quais manifestações seriam reais e quais seriam charlatanismo.

De maneira GERAL, eu defendo que nesses assuntos envolvendo crenças pessoais não dá pra falar: "as coisas funcionam assim" ou "as coisas funcionam assado". Ao invés disso é preciso dizer: "Fulano afirma isso ... mas Cicrano e Beltrano discordam e afirmam que..."

Abraços. --Leinad-Z 17:59, 12 Outubro 2005 (UTC)

Caro Leinad-Z, o que quero dizer é há um tipo de bruxaria no sentido comum da palavra - que não é bruxaria real - que envolve o engano, manipulação emocional, burlas e má fé. É a isso que chamei de charlatanismo.

A maioria das pessoas está envolvida nas diveras formas que o espiritismo pode se apresentar. Faz muita diferença o "fenômeno espírita" estar bem definido, para se poder entender e discutir as ideias. O "fenômeno espírita" é uma Realidade objectiva, embora haja sempre cépticos e tem legitímidade para isso. A prática de feitiçaria (vulgarmente chamada de bruxaria) é uma prática espírita ou mais uma forma espiritismo. Por que? Os cultos magicos, os "poderes" e conhecimentos "especiais" do feiticeiro, provêm de espíritos ou de guias espirituais. Não é revelante se crê em Deus ou não.

A percepção do leitor pode variar quanto a temas tais como espiritismo, feitiçaria. É muito importante trabalhar nas definições dos assuntos - vital - antes de desenvolver qualquer o artigo. Pode-se falar de "as coisas funcionam assim" - se realmente se tiver um conhecimento exacto (e não abstrato ou incompleto) e se tem um conceito bem definido (e não vago ou impreciso) sobre o assunto em "discusão". Só não pode haver dogmatismo e ter mente fechada ao dialogo! Havendo razões válidas por quem discorde, então é preciso dizer: "Fulano afirma isso ... mas Cicrano e Beltrano discordam e afirmam que..." Assim deixa o leitor informado sobre as diferenças nos conceitos e argumentos. Exemplos os artigos: Homossexualidade, Espiritismo, Circuncisão, ...

Tambem Eu discordo a Tua opinião que este artigo esteja Parcial. Eh Eh Abraços Usuário: José Dias --José Dias 18:12, 14 Outubro 2005 (UTC)


José Dias, muitas de suas intervenções nesse artigo são benéficas, e vc fez um ótimo trabalho ao transformar a antiga estrutura de tópicos da parte sobre as "Novas visões Históricas" num texto corrido. Mas não acho que vale a pena ficar retocando a parte sobre "Bruxaria na Idade Média". Essa parte está cheia de erros, sendo até auto-contraditória. (como pode um livro lançado depois do fim da idade média ter sido o "manual" para as supostas perseguições medievais?)

Um dia pretendo substituir esse texto por um mais correto. Um texto que explique, entre outras coisas, que a caça às bruxas na Europa não foi bem um fenômeno medieval, mas muito mais uma histeria do início da Idade Moderna.

Tudo de bom e até mais. --Leinad-Z 23:11, 31 Outubro 2005 (UTC)


Aqui caberão, numa perpectiva de conteúdo em ponto de vista neutro, todas as definições de bruxaria...é só acrescentar (apresentando factos e não pontos de vista ou opiniões pessoais)
Poderá inclusivé, começar o artigo de nome "bruxo", que ainda não existe. Adicionar conteúdos nos artigos: paganismo, xamã, druida, asatru, feitiço, magia, feiticeiro, etc...Agradeçemos todas as suas contribuições.

Lijealso msg 18:51, 28 Dezembro 2005 (UTC)

Eliminação de texto tendencioso[editar código-fonte]

Reverti para a edição de JoelCiprianodeOliveira, pois ele retirou texto que considero suspeito e tendencioso. Sabe-se que os ritos cristão vem de fatos ocorridos no oriente médio e o texto dá a impressão que os ritos tenham sido importados da Europa. Não deve existir neste artigo texto que atribui imfluência da bruxaria sobre o catolicismo. --OS2Warp msg 16:57, 20 Março 2006 (UTC)

Engana-se... Na expansão do cristianismo dentro do Império Romano, várias celebrações locais (cultos pagãos) foram adaptadas ao cristianismo. Tais celebrações, agora consideradas cristãs, permanecem até hoje. Vide a trilogia "Práticas bruxas na Igreja Católica" na página http://www.bruxas.eco.br/artigos.html.

O básico e as presunções[editar código-fonte]

Em primeiro lugar, não entendo por que ainda parece haver dúvidas acerca do FATO de bruxaria ser uma religião. Espiritismo, por outro lado, sabemos bem que é prática, e não religião. Caso contrário os espíritas não poderiam se dizer também cristãos. Se outras crenças atribuem outro significado à palavra bruxaria, isto não modifica o fato de bruxaria ser uma religião. Equivoca-se, também, gravemente quem vincula a bruxaria ao espiritismo. Cultuamos a deuses e, se entramos em contato com espíritos ou não, isto é um aspecto opcional e, quando adotado, secundário. Diriam que o catolicismo é espiritismo pelo simples fato de alguns católicos terem visões de santos???

Em segundo lugar, apesar de as tradições bruxas conhecidas que permaneceram vivas até hoje terem surgido na Europa, a bruxaria é mais antiga que a própria civilização da Europa, portanto o argumento "sabe-se que os ritos cristãos tem suas origens em fatos que ocorreram fora da Europa" já começa errado. Mas temo que a própria presunção esteja também errada. A prática da reza é muito mais recente, a definição das datas para os feriados cristãos também. A própria figura do diabo, segundo estudos iconográficos recentes, veio sendo alterada ao longo do tempo pela Igreja, e só tomou sua forma semelhante a pã e a Cernunnos (chifres e pé de bode)no século XIII.

A inclusão de fatos, no texto, sobre a vinculação tanto da bruxaria quanto da magia com as práticas da Igreja Católica é imprescindível para a desmitificação, e melhor compreensão, do significado da bruxaria e da magia por parte do leitor. E é isto em primeiro lugar o que queremos proporcionar na wikipedia, não é? A melhor compreensão dos temas abordados...

Negar o fato de que alguns festejos cristãos foram meras remodelações de festivais pagãos, por exemplo, se revela ou como sectarismo ou como mero desconhecimento de causa. Vejamos o Natal, que comemora o nascimento da criança da promessa, ainda jovem demais para agir, mas trazendo a promessa de dias melhores. Compare com Yule, o sabate comemorado no solstício de inverno, que comemora o dia mais longo do ano em função de, a partir dali, o Sol, apesar de ainda fraco demais para aquecer o frio, começar a ganhar espaço (os dias começam a se tornar cada vez maiores em relação às noites), representando a promessa da vinda da primavera, mais à frente.

Lembrando ainda que o solstício de inverno, no hemisfério norte, ocorre entre 20 e 23 de dezembro, e que o Natal ocorre no dia 25 de dezembro, lembrando ainda que as cores vermelho e verde, a distribuição de presentes, o enfeitar uma árvore, tudo isso se aplica tanto ao Natal quanto a Yule, seria no mínimo falta de bom senso não considerar que os cristãos nada mais fizeram que adaptar a suas próprias crenças uma festividade pagã.

Mais importante que este tipo de relação, observar que a reza é magia, que a transubstanciação do vinho e do pão em sangue e carne é magia, que o exorcismo é magia, entre muitas outras práticas cristãs, ajuda tanto a compreender a diferença entre magia e bruxaria quanto a não ver a magia como uma ameaça, ou "coisa do mal".

A dualidade bem e mal, aliás, embora alguns historiadores pouco ilustrados em termos de religião e filosofia considerem ter tido suas origens no Egito, é um fundamento cristão, e não pagão. Aliás, mal, convenhamos, é conceito pessoal e temporário. Lembremos que mesmo dentro desta sociedade, muitos já se tornaram heróis por cometerem assassinatos... E o herói, por convenção, é aquele que pratica um grande bem à comunidade. Desta forma, afirmar que "fazer bruxaria" sim, é uma ofensa aos bruxos. Mas a ofensa não importa, o pior é o desserviço à informação que o recalque de visões equivocadas sobre a bruxaria, comoe estas, promove.

Abraços e bom senso...

Taliesin

Pois muito bem![editar código-fonte]

Taliesin, Conseguistes então argumentar devidamente e esclarecer o embate verbalparcial de antes...

Concordando em gênero e grau com seu texto, só aconselho aos pretensos teóricos da "Teologia Exotérica" que antes de passar vergonha dizendo o que não sabe (ou sobre o que leram pouco), que procurem abster-se a, em espaços como esses onde deveriam pesar o conhecimento universal e (mais aceitadamente) verdadeiro (se é que se pode considerar alguma verdade absoluta, mas digamos que momentaneamente) a respeito de uma conceituação, definição ou conjecturação sobre determinada coisa, já que isto aqui se denomina Enciclopédia e visa uma difusão de conhecimento. E não aterem-se a Opiniões acertadamante parciais e passionais com pouco conhecimento histórico/teórico da coisa!

Antes mesmo de Ousar citar "isto é feito dessa forma", ou " é assim que deve ser tal coisa", ou algo do tipo, procure historicizar o tema, avaliar a evolução do conceito da coisa ao longo do tempo e das diferentes visões filosóficas cabíveis ao tema, para depois expor Fatos e possíveis hipóteses interpretativas desde que embasadas em boas argumentações lógicas, no mínimo. Que deixem de lado falácias de relevência ou de ambiguidade quaisquer pois que não fundamentam nada veramente.

Novamente agradecendo às elucidações devidamente bem teorizadas e imparciais de Tailesin, abraços e inspiração aos demais,

Gliciane Aragão.

Nova falha conceitual[editar código-fonte]

Comento os trechos que considero equivocados no atual primeiro parágrafo do artigo.

"A palavra Bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa as pessoas que adoram ou tem conhecimentos do mundo da magia"

Não imagino de onde tenha surgido tal conceito. Mesmo entre leigos, a imagem mental que se forma quando se menciona a palavra bruxaria é alguém ou um grupo sem roupas ou vestido de preto ao redor de uma fogueira ou caldeirão, ícone este alimentado desde a Idade Média pelas autoridades eclesiásticas instituídas.

Constitui, assim, mesmo dentro do conceito leigo, provido ou não de preconceito, um perfil à parte daqueles que apenas conhecem magia. Nostradamus, por exemplo, não é visto como bruxo, apesar de o senso comum afirmar que ele realizava "magia divinatória". Os alquimistas, noutro exemplo, não são considerados bruxos e, ainda mais claro, os muitos médiums espíritas que atuam no Brasil, que, no entendimento do leigo, praticam magia quando realizam as famosas curas mediúnicas, também não são considerados como bruxos.

", natureza e espíritos e é conhecedora e adorado de outras deidades sem ser as cristãs"

Aqui, se muito não me engano, o autor do parágrafo deixa em entrelinhas sua assinatura cristã. Sem problemas quanto a este fato isolado, mas coloca num mesmo balaio todas as expressões de religiosidade diferentes da judaica, da cristã e da muçulmana, o que, agora sim, se revela como uma conceituação não apenas equivocada, mas também tendenciosa.

Ora, nem o mais fervoroso católico, nem mesmo o Papa chamaria o Dalai Lama de bruxo, mesmo sabendo que o budismo tibetano não comunga com as deidades cristãs e que fazem parte desta mesma religião o desenvolvimento de práticas que vão desde a vidência até a materialização, passando pela levitação entre muitos outros dons que o leigo facilmente chamaria de "magia".

", que geralmente se utiliza de ritos mágicos, como forma de alcançar objetivos, sejam eles bons ou maus."

Creio que fica claro no próprio corpo do texto, após o primeiro parágrafo, obviamente, que todo ritual religioso é um ritual mágico, e que visa benefício próprio ou de terceiros. Um agnóstico, por exemplo, não teria problemas em reconhecer o fato de que tudo o que é sagrado é mágico. Para o brasileiro comum, cristão que acredita em Deus por via das dúvidas ou para não escandalizar a família, mas só vai à Igreja para participar de batismos e casamentos, magia é tudo o que a ciência ainda não conseguiu explicar. Portanto, queira ou não o autor do primeiro parágrafo, me parece que a maioria considerará os ritos cristãos como prática de magia, e milagres como resultado de magia. Como se depreende, poucos considerarão a magia como monopólio dos bruxos. Caso contrário, estariam equiparando os bruxos aos budistas, aos hindús, aos espíritas, aos cristãos, aos judeus, aos muçulmanos... Não é o que se vê.

"É também utilizada como sinónimo de curandeirismo e prática oracular, bem como um sinónimo de feitiçaria,"

Quanto a isso, concordo que o entendimento comum, embora equivocado, seja este. Só não entendi porque, ao invés de usar a palavra cura, preferiu usar a palavra curandeirismo, que pode ser tomada como de conotação preconceituosa, além de incorreta. Curandeirismo é domínio dos xamãs (lato senso), não dos bruxos.

"porém difere, pois a feitiçaria consiste na energia empregada do próprio feiticeiro, já a bruxaria adora os deuses como forma de alcançar objetivos."

Já aqui, o autor do primeiro parágrafo se propõe a sair da conceituação comum, a considerada pelos leigos, e busca dar sua própria conceituação de algo de que, conforme transparece, lamentavelmente ele não entende. Além do mais, a distinção entre magia, feitiçaria e bruxaria já é feita no decorrer do artigo. Se ele deseja inovar, somos todos ouvidos, mas o que ele fez foi largar conceitos pessoais sem embasamento como se fossem os "verdadeiros conceitos".

Abraços,

Taliesin www.osbennu.ecn.br

Tuas ideias parecem boas. Por que não as transformas em texto concreto para o artigo? Arges 22:04, 19 Setembro 2006 (UTC)

Eu o fiz uma vez há tempos, mas foi modificado.

Tentarei novamente quando puder.

Abraços,

Taliesin

Tentarei, assim que dispuser de tempo, fazer algumas intervenções ao longo do texto, mas parece-me que este texto esta escrito com a regra ortográfica de portugal e eu não conhecendo-a poderei alterar coisas que não se encaixariam no texto e nas determinações da Wikipédia, peço então a algum amigo lusitano que a enquadre na regra portuguesa. Samuel Cernunnos 05:36, 20 Novembro 2006 (UTC)

Questão de Vítor Madeira[editar código-fonte]

Olá! Gostaria de saber se alguém poderia colocar no artigo a etimologia da palavra bruxaria.

Obrigado. Vitor Madeira 11:02, 12 Janeiro 2007 (UTC)

Tribunal secular![editar código-fonte]

Gostava de saber o que se considera um tribunal secular numa Europa dominada naquela altura, todos os niveis, pelo poder do Vaticano.

EU ODEIO ESSE ARTIGO[editar código-fonte]

Não sei quem escreve ele mas essa pessoa é uma pessoa de cultura pobre e que deveria deixar quem sabe escrevelo!

Sinto-me muito decepcionado com a Wikipédia e quem permite que tal idiota escreva tais coisas, mas fazer oque, essa é uma Enciclopedia Livre a todos.

Eu a muito tempo vi um artigo perfeito escrito por Sabatraxas, esse sim foi bem escrito e descrito.

sinceramente,eu não acredito que em um site como a WIKIPÉDIA,alguem venha me colocar no artigo sobre BRUXAS,que existe MAGIA NEGRA e MAGIA BRANCA! o.ó todos que conhecem UM POUCO sobre o assunto,sabem MUITO BEM que não existe essa de magia negra ou branca uú a Magia é uma só,e o MODO como á usamos é que define se ela foi usada pra o "bem" ou para o "mal". [lembrando sempre,que nesse caso,sem a menor dúvida, bem e o mal são RELATIVOS].



Ao revoltado, sugiro que observe que a distinção "Magia Branca e Magia Negra" é indicada no artigo como uma noção do vulgo, não "daqueles que entendem um pouco sobre o assunto". No desenrolar do artigo, apresentam-se noções mais especializadas do que esta da qual ambos discordamos. ;) Cabe ainda acrescentar que os adeptos de diversas linhas de Magia Ritual também distinguem a Magia em Branca (Alta Magia) e Negra, havendo ampla disponibilidade de fontes bibliográficas que corroboram este fato, contando-se entre elas nomes consagrados no gênero, como, por exemplo, Eliphas Levy e Papus.

Contenção e imparcialidade, José Dias![editar código-fonte]

José Dias,

Lamentável a forma abusiva e sectária como mistura Espiritismo - filosofia cristã, perfeitamente definida (ver wikipédia, por exemplo), com magia-bruxaria-feitiçaria, um assunto completamente diferente. O Espiritismo defende o primado da Razão e da Ciência. Propõe a fé raciocinada. Tem como modelo moral Jesus de Nazaré. Professa a crença em Deus, na imortalidade da alma, na reencarnação e na pluralidade dos mundos habitados. Espiritismo é cultura. É um movimento de voluntariado.

Não faça associações espúrias, sff.. A bem da objectividade e imparcialidade da Wikipédia.

(E note que nem me referi às absurdas afirmações de que não terá havido caça às bruxas por parte da Santa Inquisição, mas há limites para o despudor!).

Mário Correia (http://blog-espiritismo.blogspot.com/)

Bruxaria Moderna[editar código-fonte]

O direcionamento da expressão "Bruxaria Moderna" está indo para o verbete "Bruxaria", contradizendo o que diz a própria página sobre bruxaria. Seria mais adequado direcionar "Bruxaria Moderna" para o verbete "Wicca".

Reformulação da página[editar código-fonte]

Caça às bruxas constitui um assunto à parte que já tem verbete na wikipedia, enquanto bruxaria é um assunto raiz para wicca, bruxaria tradicional, bruxaria familiar, bruxas e bruxos famosos, princípios da bruxaria, deuses das bruxas, celebrações bruxas e por aí vai. Neste sentido, sugiro transferir o conteúdo referente a caça às bruxas ao verbete caça às bruxas e aproveitar o resto para uma nova página principal que esclareça principalmente acerca do que é bruxaria e distinga cada uma de suas diversas modalidades. Além do mais, caça às bruxas nem diz respeito à bruxaria... Falar tanto sobre caça às bruxas na página de bruxaria é como incorporar um texto sobre as primeiras inquisições e sobre o nazismo na página principal de judaísmo. Note-se, ainda, que o tema caça às bruxas também é abordado na página "bruxa".

Taliesin

Depois de tanto tempo sem ninguém se pronunciar a respeito, resolvi começar o trabalho neste sentido. Ainda falta muito, mas agora acho que estamos falando sobre bruxaria. G.L.Taliesin (discussão) 20h00min de 30 de novembro de 2012 (UTC)[responder]

Destruição do artigo[editar código-fonte]

Uma série de modificações foram feitas não só tornando o texto uma confusão de redação lusitana com brasileira (esta última deveria ter sido preservada por ser a origem do artigo), como também gerando uma série de erros de concordância. A citação do início do texto, que classificava três visões da bruxaria com clareza e perfeição gramatical, foi descaracterizada completamente. À citação seguinte, de Gardner, acrescentaram-se referências sem esclarecer a que/quem se referem e que nada acrescentaram em termos de conteúdo. Para realizar tal intento, mudaram a redação gerando mais erros de concordância e confusão de estilo lusitano com o brasileiro. Não custa repetir que, conforme as regras da Wikipédia, como este artigo foi escrito em versão brasileira, esta não deve ser alterada para versão lusitana. Em suma, antes tínhamos um artigo fraco porém perfeitamente correto e coerente, caminhando-se para algo bom; agora, resta uma confusão de ideias desconexas em redação quase truncada e inegavelmente incorreta. Tentei rastrear a inserção de incorreções no histórico, mas foram tantas "contribuições" negativas que não consegui localizar um ponto de origem deste processo de destruição do artigo. Isso aqui precisa de uma revisão completa, jogando muita bobagem fora e recuperando as verdadeiras fontes. Muitas alterações precisam ser desfeitas para que se possa encontrar um mínimo de coerência neste artigo. 138.117.132.1 (discussão) 18h04min de 7 de abril de 2016 (UTC)[responder]

Atualizações sobre o Termo[editar código-fonte]

Somos do Conselho de Bruxaria Tradicional no Brasil, verificamos a página e colocamos algumas origens que podem ser inclusas no artigo. Dentro do contexto religioso encontramos diversas divergências, mas dentro do mundo acadêmico, fontes como etimologia, base de estudos pautada em instituição série e na língua portuguesa (do Brasil) podem trazer mais entendimento do que traduções ao pé da letra e que muitas vezes foge das crenças que praticantes, aqui no Brasil seguem. Temos uma diferença clara entre feitiçaria e Bruxaria, caso precisem de mais argumentos ficamos a disposição.

Atualização Coesa do Terma[editar código-fonte]

Estamos tentando alterar o artigo que não representa a Bruxaria no Brasil. O artigo não corresponde a nenhuma instituição séria nacional, não tem representação, envolto a ideias mal traduzidos de livros da língua inglesa, que mescla visões distorcidas. Caso não seja possível a edição deste artigo, pedimos que o exclua de forma definitiva, caso contrário todos os dias estaremos entrando no Wikipedia e fazendo alterações, seja por esta conta, seja pela conta de nossos mais de 10.000 membros.

Grato,

Conselho de Bruxaria Tradicional.

Associação da perspectiva histórica da bruxaria com os julgamentos de bruxaria[editar código-fonte]

A perspectiva histórica de Jeffrey B. Russell (referência no início do artigo) é baseada na análise dos documentos dos julgamentos de bruxaria que em parte aconteceram durante a inquisição. Lembrem-se que, academicamente, a análise histórica tem uma associação bem estabelecida com análise de documentos escritos. Portanto, o entendimento que se fez de bruxaria naquele período histórico era de que a bruxaria era um culto ao diabo. Isso constitui o que é entendido academicamente como perspectiva histórica (documentada). Então, por favor, caros praticantes de bruxaria que não concordam com essa visão, tenham cuidado em não remover essa parte que faz referência aos julgamentos de bruxaria. É o que foi entendido como "bruxaria" durante muito tempo. A perspectiva atual que enxerga a bruxaria como religião surgiu após Gerald Gardner.