Discussão:Colocação pronominal

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Com o novo acordo linguístico entre os países da CLCP, a colocação pronominal vai sofrer alguma mudança em sua regra? O que me preocupa é que, sendo brasileiro e estudante, percebo que há uma divergência entre o que os gramáticos classificam como errado ou não em Portugal e no Brasil, principalmente na tendência do brasileiro a usar a próclise.

Creio que não. Nesse aspecto, tudo continuará como hoje. Isto é, os brasileiros continuarão usando intensamente a próclise (mesmo contra a regra), um pouco a ênclise e quase nada a mesóclise (jornais como a Folha de São Paulo proíbem seu uso fora de colunas assinadas e o uso da mesóclise soa a muitos como pernóstico). Saudações. Fasouzafreitas 15h36min de 21 de Setembro de 2007 (UTC)

Olá. Sobre algumas coisas escritas neste artigo. Não sou estudioso da gramática da Língua Portuguesa, mas percebo algumas informações que considero demasiadamente generalizadas, principalmente as que remetem à Colocação Pronominal no Brasil. Sou brasileiro e estudante universitário, e no momento estudo em Portugal. Vejo claramente a diferença dos discursos de grupos brasileiros entre si, e do português coloquial brasileiro diferindo do português coloquial português. Entendo algumas afirmações encontradas no artigo como sendo muito restritivas e reducionistas. O Brasil é um país continental, e há muitas maneiras diferentes de fala adotadas pelos brasileiros. Afirmações como "sempre se usa próclise no português falado no Brasil" reduzem nossa pluralidade às impressões gerais e que não são condizentes com a realidade. Minhas relações pessoais no Brasil passam por diversos grupos, e vejo que o português falado por alguns destes grupos atende às especificações gramaticais. Aqui em Portugal, por exemplo, muitos falam seguindo às especificações gramaticais mais cultas, mas também há pessoas, que eu conheço, que têm um discurso cheio de gírias, maneirismos, e que fogem totalmente às colocações formais da Língua Portuguesa. Só queria deixar um pouco da minha experiência, e partilhar minha angústia por saber que há pessoas que reduzem os dois países à questões gerais que não são cabíveis à toda população.


Dá-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o branco
Na nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso, camarada
Me dá um cigarro
[Oswald de Andrade]

Retirei trecho copiado daqui.--Lucas Telesdê a voz 00h04min de 27 de Maio de 2008 (UTC)