Discussão:Fortaleza de São João Batista de Ajudá

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The given coordinates (6° 22' N 2° 05' E) point to some place in the city of Uidá, the exact location of the fort seems to be 6°21'32"N, 2° 5'25"E (found at http://www.panoramio.com/photo/15266165 and verfied with Google Earth) --Dinau (discussão) 15h05min de 25 de março de 2010 (UTC)[responder]

Done, but according the pictures and old maps the old fort is near the sea, what seems not occur with these revised coordinates. Carlos Luis Cruz (discussão) 19h42min de 25 de março de 2010 (UTC)[responder]

Augusto Frutuoso Figueiredo de Barros, Comandante do Forte de S. João Baptista de Ajudá[editar código-fonte]

Junto Biografia do General Augusto Frutuoso Figueiredo de Barros, que foi promovido a Alferes para o Exército de África Ocidental, por decreto de 18 de Dezembro de 1873, aos 22 anos, foi colocado no Batalhão de Caçadores nº2, então aquartelado na Ilha de São Tomé. Apresentou-se ali em 24 de Fevereiro de 1874. em 1 de Setembro desse ano era nomeado Comandante do Forte de São João Baptista de Ajudá. de seguida transcreve-se a biografia publicada em "Os Generais do Exército Português" III volume, I Tomo, edição da Biblioteca do Exército Português (Projecto de investigação apoiado pelo EMGFA) sob coordenação do Coronel António José Pereira da Costa:

Nasceu em Lisboa, na freguesia de Santa Maria de Belém, a 16 de Abril de 1851, filho de José Ângelo de Barros [coronel] graduado do Batalhão de Voluntários de Angola [cavaleiro das Ordens de Cristo e de Vila Viçosa], e de D. Theotónia Teixeira de Figueiredo. Casou [em 1882] com D. Maria Jesuína Moreira Alves, de quem teve cinco filhos, vindo a falecer, na Cidade da Praia, em Cabo Verde, a 20 de Janeiro de 1921.

Assentou praça, como voluntário, no Corpo de Marinheiros da Armada, em Julho de 1868. fez o curso da Escola de Guerra, tendo servido como 1º Sargento, no Regimento de Cavalaria nº 1, até 18 de Dezembro de 1873, data em que foi promovido a Alferes para o Exército de África Ocidental, sendo colocado, em 24 de Fevereiro de 1874, no Batalhão de Caçadores nº 2, aquartelado na Ilha de S. Tomé. Em Setembro do mesmo ano, foi nomeado Comandante do Forte de S. João Baptista de Ajudá. Durante este período, foi confrontado com desavenças entre os representantes locais, nomeadamente da região de Dahomé e o Comandante das Forças Navais Inglesas, do que chegou a resultar um bloqueio comercial por parte destas forças. Promovido ao posto de Tenente, a 14 de Dezembro de 1876, continuando a pertencer ao Batalhão de Caçadores nº 2. Em 1878, foi exonerado do comando do Forte, apresentando-se no Ministério da Marinha e Ultramar, em Lisboa. No ano seguinte, assumiu o cargo de Secretário-Geral do Governo da Guiné, onde veio, inclusive, a substituir o Governador. Em 1880, regressou a Lisboa e ascende ao posto de Capitão, em 26 de Agosto regressando à Guiné e ao exercício do cargo de Secretário-Geral. Em 1881, assumiu o governo da Ilha do Príncipe, regressando a Lisboa no ano seguinte. Foi colocado na Direcção-Geral do Ultramar, como Vogal da Comissão destinada a reorganizar, financeiramente, as províncias da Guiné, S. Tomé e Príncipe e Moçambique. Em 1882, passou à guarnição da província de Angola, permanecendo, no entanto, em Lisboa, ligado à Comissão de Reorganização Militar do Ultramar. Em Junho do ano seguinte, marcha para a província de Cabo-Verde, assumindo o comando da 2ª Companhia de Polícia daquela Colónia, o Comando Militar da Ilha de S. Vicente e, já em 1884, as funções de Secretário-Geral do Governo da Província. Foi Governador-Geral, interino, em 1889, até à chegada do titular efectivo do cargo. Regressou a Lisboa por motivos de doença, partindo de novo para Cabo-Verde, onde, em 1890, reassumiu o cargo de Secretário-Geral. No ano seguinte, seguiu, de novo, para a Guiné, para fazer tirocínio para o posto de Major, sendo promovido em 19 de Maio de 1891. Retoma a Cabo-Verde, onde reorganiza os serviços dos correios, na região de Santo Antão e, em 1893, assume, de novo, o Governo de toda a província. No mesmo ano, deixa o cargo anterior, partindo para Luanda, para exercer funções como Secretário-Geral, interino, do Governo de Angola, onde, em 1894, chegou a exercer as funções de Governador, na ausência do titular. Regressou a Cabo-Verde, onde voltou a desempenhar as funções de Secretário-Geral. Em 27 de Dezembro de 1895, ascendeu ao posto de Tenente-Coronel, sendo colocado no Batalhão de Caçadores nº 1 e, até 1898, administrou, interinamente, aquela província. Foi promovido a Coronel, em 19 de Outubro de 1900, posto em que passou a exercer o cargo de Administrador de Cabo-Verde, durante o ano de 1901-1902. Em 1904, continuou no cargo de Secretário-Geral, tendo administrado a província na ausência do Governador durante os anos de 1905, de Março a Agosto de 1907 e de Janeiro a Março de 1909. Entre 1909 e 1910, exerceu, periodicamente estas funções, passando à situação de Reforma, por limite de idade, em 17 de Abril de 1911, no posto de General de Brigada. Continuou ainda como Secretário-Geral, pelo que, acabou por falecer em Cabo-Verde. Neste arquipélago, onde viveu grande parte da sua vida, faleceu e foi sepultado, publicou alguns trabalhos, dispersos por Boletins Oficiais e alguns jornais, sobre a possível rentabilidade das riquezas naturais, como os ventos para a produção de energia eólica, e a pesca, para além de se ter referido também à necessidade de criação de escolas de artes e ofícios. Era pai do poeta Manuel de Barros, que assinava Manuel de Santiago [e do Capitão Jorge Figueiredo de Barros, Comandante Militar de Oé-Cússi durante as revoltas dos régulos de Timor, entre 1910/1912 e vogal do Conselho do Governo de Angola]; deixando também ele, publicado um livro com título: “Província de Cabo-Verde, Relatório e subsídios do inquérito determinado pelo governo desta província acerca das indústrias de mais indicada exploração no arquipélago”, Praia, Ilha de Santiago, 1917, Imprensa Nacional de Cabo-Verde, 150 paginas. Este livro, como todos os trabalhos que publicou, sugere o interesse pelo arquipélago, no qual, para além da questão das pescas, é abordada a viabilidade de outras indústrias como a salineira, de sabões, cordoaria, cerâmica e transportes. [A ele se deve a alteração do modelo de transporte da espada a cavalo, que ainda hoje se pratica.] Foi distinguido com o grau de Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, e de Comendador, Oficial e Cavaleiro da Ordem Militar de São Bento de Avis. Recebeu ainda as condecorações: Medalhas Militares de Ouro e Prata, da Classe de Comportamento Exemplar; Medalha Militar de Prata, da Classe de Bons Serviços; Medalha Militar de Ouro, da Classe de Serviços Relevantes no Ultramar e a Medalha Militar de Ouro de Assiduidade de Serviços no Ultramar.

Fonte: "Os Generais do Exército Português" III volume, I Tomo, edição da Biblioteca do Exército Português (Projecto de investigação apoiado pelo EMGFA) sob coordenação do Coronel António José Pereira da Costa.

Artigos relacionados: a) Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol XI, pag. 317 b) "Figueiredo de Barros", Cadernos Coloniais nº 52, autor: Joaquim Duarte Silva, Edições Cosmos. Cumprimentos, Gonçalo Figueiredo de Barros --213.58.146.243 (discussão) 16h09min de 21 de agosto de 2014 (UTC)[responder]