Discussão:Itamonte

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História e toponímia[editar código-fonte]

Editores, por favor não confiem em websites de prefeituras para fazer história. Isso vale para todo o projeto de Cidades Brasileiras!

Aqui, a texto corrente dá a entender que o povoado que deu origem à cidade de Itamonte se formou algum tempo depois de 1531. Ora, as terras altas da Mantiqueiras eram áreas proibidas até 1808! (RODRIGUES, A. F. "Os sertões proibidos da Mantiqueira: desbravamento, ocupação da terra e as observações do governador dom Rodrigo José de Meneses*. Rev. bras. de hist., 2003)

O parágrafo único da secção História é um resumo do texto Viaje pela história de Itamonte, da página oficial da prefeitura, que principia assim: "HISTÓRIA Entre Lendas e Histórias, desponta o povoado do Picu – Hoje: Itamonte." O website da prefeitura ao menos avisa ao leitor que seu texto trata de lendas, e não da história do município!

Para fatos reais sobre a paragem mais antiga da microrregião de São Lourenço, ver as secções de História e de Cronologia do município vizinho Passa-Quatro.

O topônimo Picu é muito antigo, mas o povoado só se formou depois da construçao na Estrada do Picu, pronta em 1822, fato conhecido, mas esquecido pela propria prefeitura de Itamonte, mas eu não vou contar isso a eles, sob o risco de a cidade adotar o nome "Capitão Miguel Pereira da Silva". Aliás, o Capítão Miguel era sogro do Barão de Pouso Alto, e a possibilidade do Império pagar pelo imenso serviço prestado ajudou o Coronel Francisco Teodoro a obter este título nobiliárquico. Ente 1830 e 1860, o então Comendador Teodoro construiu e manteve o trecho fluminense da Estrada do Picu (Relatórios anuais da Presidência da Província do Rio de Janeiro).

Já o topônimo Itamonte foi uma invençao do legislador e não tem significado algum. O marco geográfico já era conhecido como Pedra do Pico. No século XVIII até princípios do XIX, era comum a denominação Itapicu.

Após a proclamaçao da Republica, a toponímia de origem religiosa de nossa formação cristã foi substituída por homenagens a personalidades e pelo abuso do erudito sufixo pólis. Outro aspecto curioso dos legisladores republicanos foi a tendência ridícula de se mudarem nomes vernáculos para os seus equivalentes indígenas, uma forma ingênua de se fazer nacionalismo. Então, a Pedra do Picu virou a Ita do Monte.

c. Xarm Wardin (discussão) 17h16min de 11 de abril de 2010 (UTC)[responder]