Discussão:Palácio dos Duques de Aveiro (Lisboa)

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Falsa imagem do Palácio do Duque de Aveiro em Belém[editar código-fonte]

A imagem actualmente postada neste artigo é uma reprodução espelhada e colorida de uma gravura de 1662 do holandês Dirk Stoop, que tinha originalmente a legenda "O Palacio do Infante Dom Pedro em o Corpus Sancto em Lixboa". O largo à frente da porta principal do palácio é o Largo do Corpo Santo, na configuração ampla que teve até ao terramoto de 1755. O lado oposto do palácio dava para a Ribeira das Naus e para o Paço Real. Tudo a léguas de Belém, não é verdade?

O palácio da imagem, mandado construir por Cristóvão de Moura, começou por ser chamado Palácio dos Marqueses de Castelo Rodrigo, título dos Mouras. Também foi designado Palácio Corte-Real, do apelido da mulher de Cristóvão de Moura. Foi confiscado após a Restauração, passando a ser a residência do infante D. Pedro, depois rei D. Pedro II. Já no século XVIII, esta imagem foi reproduzida por editores sem escrúpulos em gravuras espelhadas e com legendas francesas erradas, afirmando tratar-se do palácio de Duque de Aveiro (ou até de Avero). Como foram feitas muitas cópias dessas gravuras, a falsificação teve efeitos persistentes ao longo dos séculos e mantem-se hoje graças nomeadamente à Wikipédia. É necessário retirar esta falsa imagem ou substitui-la.

O verdadeiro palácio do Duque de Aveiro, mandado demolir por Pombal, ficava em Belém, na vizinhança do Mosteiro dos Jerónimos, onde estão hoje o Beco do Chão Salgado e a casa dos Pasteis de Belém. Sobre o assunto, ver O palácio e o chafariz, onde se mostra uma pintura que é a única imagem autêntica actualmente conhecida do palácio dos Duques de Aveiro em Belém.Barreto (discussão) 12h40min de 30 de abril de 2022 (UTC)[responder]