Discussão:Sofisma

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Porque os Sofistas tinham que ser derivados de platão eles naum podiam pensar por si próprios e terem nomes próprios também? me diz o que é sofisma com suas palavras?

me diga o que sofisma com suas palavras...

"Para ilustrar, mostramos a seguir um exemplo de sofisma bastante conhecido: O problema de Deus e da Pedra.

"Deus, o todo poderoso, foi desafiado a criar uma pedra tão pesada que nem ele pudesse carregar. Ele aceitou o desafio, mas logo percebeu que se criasse essa pedra estaria impossibilitado de levá-la, deixando de ser todo poderoso. Por outro lado, se não fosse capaz de criar tal pedra deixaria de ser todo poderoso também."/"


Por favor, explique por que esse problema é um sofisma. Se não for capaz, terei que admitir que quem escreveu isso agiu de ma-fé para sustentar suas crenças irracionais. Então vou apagar e trocar por outro exemplo.


A SOLUÇÃO. Para poder carregar uma pedra, esse deus seria um ser como eu ou você. Sendo um ser, não é onipotente, pois está limitado pelo espaço e o tempo inexoráveis. Trata-se de um deus antropomórfico. IMAGINE um deus não antropomórfico. Imagine que esse deus criou todas as coisas a partir dele mesmo, uma matéria informe e vazia (תוהו ובוהו). Então, esse deus não está num lugar em tempo determinados. A pergunta não tem sentido porque não há nada fora dele.

Sofisma ==

Qual é a origem do sofisma, e quem ou quais propósitos o sofisma serviu?


Por favor, ilustre melhor o que você quis dizer com ´´crenças irracionais´´, e caso vossa excelência não tenha notado, esse é um texto didático, não há ´´crenças´´ nele, há apenas informações que são passadas de forma passiva e conativa. Caso o exemplo, que por sinal foi muito bem colocado, incomode sua religião, sinta-se livre para retirá-lo; apesar de que não há nada de hediondo nele, vocês, extremistas religiosos, é que se sentem maculados por qualquer citação que envolva o seu deus sem que ele seja adorado durante o processo, que deus mais vaidoso.

Deus e a pedra[editar código-fonte]

Notável nesse sofisma é que a onipotência de Deus já não existiria mais, vendo que qualquer um poderia chegar até ele e desafiá-lo(sem que Ele impedisse, sem que o tal não pudesse impedir. Outro ponto é que tratando de uma História, realmente não aconteceu tal fato, o que confirma a onipotência de Deus. o comentário precedente deveria ter sido assinado por 201.9.227.15 (discussão • contrib)

O fato de esse problema (um desafio ao conceito de onipotência) estar sendo chamado de sofisma (portanto errôneo) mostra que a pessoa que o colocou como exemplo na verdade está desmerecendo o desafio, portanto "crença irracional" claramente se refere ao teísmo. Você entendeu o completo oposto. Estou removendo o trecho até que seja explicado porque a conclusão de que "Onipotência é impossível" seria absurda ou irracional.

somada ao fato de serem estrangeiros - o que lhes conferia um menor grau de credibilidade entre os atenienses - contribuiu para que seu[editar código-fonte]

Na frase acima, explique melhor quem sao os estrangeiros: Platão era ateniense ...

Seria um sofisma....[editar código-fonte]

Se por um lado a pessoa x se apóia na idéia da Existência de deus,e argumenta sem provas desta existência, a pessoa y se apoia na idéia de não existência e argumenta sem provas de sua inexistência.

         Meu objetivo é didático, para melhor entender a forma do pensamento sofista, agradecendo a instrução...( perdõem se utilizei o termo deus, mas foi oque me ocorreu no momento) 
         Partimos da tese que se aplica o sofisma como maneira propria de sustentar o pensamento ou o sofisma passa pela necessidade de transformarmos a realidade pela ótica de nossa concepção antes de concluirmos com isenção oque temos com verdade.

O problema de Deus e da Pedra representa um sofisma[editar código-fonte]

Antes de tudo, quero chamar a atenção para a definição de Sofisma:

"Sofisma em Filosofia é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às suas próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda."

Portanto o problema de Deus e da pedra, no qual não há nenhuma conotação religiosa, parte do princípio de um ente supremo, todo poderoso, real ou imaginário, que pode ser Deus ou qualquer outra entidade com tais atribuições.

Desta forma, a proposição inicial de onipotência chega, logo a seguir, a um impasse que inviabiliza a afirmativa inicial. Concluímos, então, que este raciocínio se encaixa exatamente no modelo filosófico em questão.

O exemplo da falácia Dicto Simpliciter: (Regra geral) deveria ser alterado, 

já que não há consenso entre os gramáticos brasileiros sobre a acentuação de nomes próprios.

os nomes próprios estão sujeitos às mesmas regras de acentuação de qualquer palavra de nossa língua. O que acontece é que ninguém é obrigado a escrever corretamente. De todo modo, o exemplo não se encaixa.

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Gostei muito do verbete "falácia", todavia se realmente forem fundí-lo com o verbete "sofisma" eu sugiro que seja colocado bem claro que a palavra "sofisma" em alguns casos também pode ser usada no sentido de "paralogismo", ou seja, erro lógico involuntário.

Segue definição de sofisma, conforme citado do dicionário Houaiss da língua portuquesa:

sofisma

Datação sXIV cf. FichIVPM

Acepções ■ substantivo masculino 1 Rubrica: lógica.

    argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa

2 Rubrica: lógica.

    argumentação que aparenta verossimilhança ou veridicidade, mas que comete involuntariamente incorreções lógicas; paralogismo

3 Derivação: por extensão de sentido (da acp. 1).

    qualquer argumentação capciosa, concebida com a intenção de induzir em erro, o que supõe má-fé por parte daquele que a apresenta; cavilação

4 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.

    mentira ou ato praticado de má-fé para enganar (outrem); enganação, logro, embuste


Etimologia gr. sophisma,atos 'habilidade, destreza; invenção engenhosa, expediente; artifício, intriga; sofisma', pelo lat. sophìsma,àtis 'sofisma, argumento capcioso'; ver sof(i/o)-; f.hist. 1521-1558 sophisma

Sinônimos falácia

Homônimos sofisma(fl.sofismar)

Coletivos sofistaria

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CONTRA A FUSÃO DO VERBETE COM FALÁCIA[editar código-fonte]

Embora os meios jurídicos brasileiros às vezes chamem falácias de "sofismas", e o termo "sofismar" tenha se tornado sinônimo de distorção da verdade de modo a que um "raciocínio injusto" prevalesça, os termos não são sinônimos, especialmente na acepção LÓGICA e FILOSÓFICA original.

Na verdade, chamar inverdades de sofisma embute um PRÉCONCEITO histórico (especialmente de Platão) contra os sofistas gregos, aos quais devemos, dentre outras coisas, o nosso sistema educacional. A aversão dos filósofos clássicos aos sofistas, atribuindo-os à "mentira", vem do fato deles cobrarem para ensinar (são os professores da idade antiga), e de fazê-lo para todos os interessados, independente da forma virtuosa (e quase religiosa) de vida. Que atire a pedra o primeiro professor.

É fato que os sofistas se atinham mais à lógica e argumentação em si do que à essência ética do argumento. Isso não é moral ou imoral, apenas amoral: seu objeto de ensino e estudo era outro, não comprometido com o "bem" filosófico. De certo modo, popularizam estudos até então esotéricos (assim como a internet e os professores o fazem), além de dar aos "não tão bons" uma capacidade de argumentação política capaz de combater os filósofos (que, na teoria platônica, pretendiam ser o REI da pólis). Daí o rancor filosófico contra esses primeiros popularizadores e professores do saber, e o preconceito histórico a seguir.

Mas ainda que seja aceito o préconceito, chamando aquilo que os advogados fazem de "sofisma", ou mesmo aceitando a visão caricata de Aristófanes que dizia, em As Nuvens, que até Sócrates era um sofista, ao fazer via lógica que o "raciocínio injusto" pudesse ganhar do justo, MESMO ASSIM não temos sofisma como sinônimo de falácia.

Isso porque uma FALÁCIA é, de certo modo, o que em lógica se chama de argumento inválido. Algo que (sem adentrar o juizo das premissas) aparenta ter a forma de válido, induz o ouvinte a pensar que assim o é, mas embute em si alguma generalização, algum desvio de termos (maior, médio, menor) ou algum valor emocional que faz com que o inválido iluda o interlocutor.

Jà o sofisma, seja o jurídico ou o dos gregos, não necessariamente apresenta argumentos inválidos, mentiras ou falsidades em formato enganador. O que os sofistas faziam - e os advogados éticos reproduzem - é talvez exatamente o contrário, o uso aprimorado da lógica e da retórica para enfatizar o que lhes é favorável DENTRO DE ARGUMENTOS VÁLIDOS. Ou seja, utilizando a lógica a seu favor, de forma mais intensa que o adversário (mesmo que sua verdade não seja mais forte que a do outro). É o oposto de subverter sua função, como a falácia faz. Em tese, o sofisma não subestima a inteligência do juiz, nem modifica a verdade, apenas a explora logicamente da maneira que for mais favorável.

É fato também que maus advogados podem estudar falácias, usá-las para tentar ganhar uma discussão, e cometer o eufemismo de dizer que apenas "sofismaram". Além de subestimar a inteligência dos juizes e jurados, trata-se de uma questão mais de ÉTICA (ou falta dela) do que de sinônimos gramaticais.

Usuário Lazarofreire

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Eu também sou contra a fusão. Achei engraçado o "utilizando a lógica a seu favor, de forma mais intensa que o adversário (mesmo que sua verdade não seja mais forte que a do outro". FláviaCMsg 01h19min de 24 de Setembro de 2008 (UTC)

Devido as criticas, estou removendo a proposta de fusão.Missigno (discussão) 19h32min de 27 de janeiro de 2009 (UTC)[responder]

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Além dos comentários acima, com os quais concordo, acredito estar faltando o Sofismo como uma filosofia, tal como podemos depreender da própria entrada de Protágoras, onde podemos depreender seu relativismo - não como falácia, mas como visão epistemológica. 201.30.162.178 (discussão) 21h48min de 19 de julho de 2016 (UTC)[responder]