Discussão:História do pensamento geográfico

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O AUTOR AINDA CITA MAIS UM EXEMPLO DE VARIEDADE CULTURAL EM UM AMBIENTE IDÊNTICO. NESTE CASO,AMBOS SITUADOS NO SUDOESTE AMERICANO :

OS ÍNDIOS PUEBLO e os NAVAJO:

OS ÍNDIO PUEBLO SÃO ALDEÕES E TEM UMA ECONOMIA AGRÍCOLA BASEADA NA PLANTAÇÃO DE MILHO.

Precisa alterar muito coisa![editar código-fonte]

- Não citou sobre Humboldt, um dos sistematizadores da Geografia como ciência, nem explicou o contexto de tal sitematização. Na minha opinião, qdo falamos nos árabes e etc...., não estamos propriamente falando de Geografia, e sim de uma pré-geografia, digamos; pois estes estudos da idade antiga e medieval se caracterizavam principalmente por serem relatos de viagens, astronomia, enfim havia uma dispersão temática. A Geografia, como ciência vai ser sistematizada por Humboldt e Ritter. - Possui bastante simplificações falhas, omissões e reduções ... vou alterar aos poucos, pois há necessidade. Posso contribuir. abs a todos.

Mauro.


Vejo diversos problemas nesse texto, os quais vou expor esquematicamente:

1. O texto não faz jus ao princípio da imparcialidade que norteia a Wikipedia, pois a história da geografia é narrada do ponto de vista de uma única de suas vertentes, que é a geografia crítica ou radical. É por isso que todas as correntes da geografia anteriores a esta são qualificadas como positivistas, exatamente como os geógrafos críticos sempre disseram.

2. É muito questionável dizer que o determinismo ambiental é uma ideologia criada pelas classes dominantes européias para justificar o colonialismo. Na verdade, a tese de que as condições ambientais determinam em larga medida os processos históricos era muito bem aceita entre teóricos ligados à esquerda durante o século XIX e primeira metade do século XX. Prova disso é que o próprio Karl Marx chegou a dizer que o capitalismo surgiu na Europa por causa das condições edáficas do continente, conforme a seguinte passagem:

"Uma natureza pródiga demais 'retém o homem pela mão como uma criança sob tutela'; ela o impede de se desenvolver ao não fazer com que seu desenvolvimento seja uma necessidade de natureza. A pátria do capital não se encontra sob o clima dos trópicos, em meio a uma vegetação luxuriante, mas na zona temperada. Não é a diversidade absoluta do solo, mas sobretudo a diversidade de suas qualidades químicas, de sua composição geológica, de sua configuração física, e a variedade de seus produtos naturais que formam a base natural da divisão social do trabalho e que excitam o homem, em razão das condições multiformes ao meio em que se encontra situado, a multiplicar suas necessidades, suas faculdades, seus meios e modos de trabalho". MARX, K. Das kapital, p. 1006, citado por MARTINS, L. L A natureza da paisagem em Friedrich Ratzel. In: V Congresso Brasileiro de Geógrafos, 1994. Curitiba. Resumos. Curitiba: AGB, 1994.

E ainda poderíamos citar outros exemplos, como o geógrafo anarquista Élisée Reclus e o teórico marxista Gueórgui V. Plekhanov, que influenciou Caio Prado Júnior.

3. É um absurdo sugerir que Humboldt trabalhava com o positivismo, pois os trabalhos dele se inspiraram fortemente no idealismo alemão e outras correntes do romantismo, o que nada tem a ver com positivismo. A filosofia da natureza de Schelling, que, sem dúvida, influenciou esse autor, tem alguma coisa de positivista? DINIZ FILHO, L. L. Fundamentos epistemológicos da geografia. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2009.

4. É reducionista dizer que a geografia tradicional - que, no texto, aparece dividida entre as escolas do determinismo ambiental e do estudo regional - se resumia ao positivismo. Na verdade, essa corrente se baseava num arsenal bastante eclético de ideias científicas e filosóficas, que abrangiam várias formas de positivismo, evolucionismo, romantismo e neokantismo. GOMES, P. C. C. Geografia e modernidade. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

5. Também é reducionista (além de completamente equivocada) a afirmação de que a geografia quantitativa diferia da tradicional apenas pelo uso da informática. A introdução do neopositivismo na geografia, realizada pela corrente quantitativista, trouxe mudanças radicais quanto à concepção de objeto de pesquisa, às propostas metodológicas e ao papel atribuído ao estudo da história na elaboração de teorias. CLAVAL, P. A nova geografia. Coimbra: Almedina, 1982.

6. Mas talvez o pior equívoco do texto seja o de colocar a geografia humanista como uma subcorrente da geografia crítica ou radical. Prova disso são as críticas que os geógrafos radicais lançaram contra os humanistas. Milton Santos, por exemplo, dizia o seguinte: a) que a geografia humanista, embora se preocupasse com o homem, raramente fazia proposições concretas para a realização de uma mudança social que tornasse possível humanizar o homem (ou seja, proposições que indicassem caminhos para chegar ao socialismo); b) que os humanistas davam ênfase demais às práticas individuais, em menosprezo às práticas coletivas; c) que a despolitização da perspectiva humanista poderia fazê-la cumprir uma função ideológica favorável à manutenção do capitalismo, ainda que não fosse essa a intenção dos humanistas; d) que os métodos usados pelos humanistas na descrição do cotidiano das pessoas e de suas visões do espaço podia significar uma "renovação do positivismo geográfico, apresentado sob novas cores". SANTOS, M. Para que a geografia mude sem ficar a mesma coisa. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 59, p. 5-22, 1982, p. 9-11.

7. Talvez esse último equívoco se deva ao fato de que, sobretudo após a queda do Muro de Berlim, houve realmente uma aproximação dos geógrafos críticos inspirados pelo marxismo em relação às abordagens humanistas e pós-modernistas. Nesse sentido, o texto é falho por omitir os efeitos da crise do marxismo sobre a geografia crítica, os quais são visíveis, por exemplo, nas obras mais recentes de geógrafos como David Harvey e Edward Soja, que combinam referenciais marxistas e pós-modernistas para renovar e ampliar suas críticas ao capitalismo. DINIZ FILHO, L. L. Fundamentos epistemológicos da geografia. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2009.--Luis Diniz (discussão) 10h34min de 30 de setembro de 2010 (UTC)[responder]

Alteração do conteúdo do artigo[editar código-fonte]

Visto o artigo criado, o conteúdo não presa uma historicidade certa, não citando a sistematização da geografia como disciplina acadêmica, bem como as implicações das correntes geográfica no Brasil e no mundo. Cita apenas alguns geógrafos brasileiros, deixando de lado obras e pensamentos importantes de vários autores que contribuíram para o pensamento geográfico (Ratzel, Humboldt, etc.) O artigo, portanto, precisa ser reformulado Gullit Torres (discussão) 02h17min de 8 de julho de 2012 (UTC)[responder]

  • o artigo começa bem, mas termina pessimo..por exemplo, colocam num mesmo saco geografia fisica com "geografia" comunista, que nada mais é do que o uso das ex-ciencias e ex-artes via marxismo cultural para impor um dogma ideologico, valores alógenos, et cetera..