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Doença por arranhadura do gato

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Doença por arranhadura do gato
Doença por arranhadura do gato
Bartonella, bactéria causadora da doença da arranhadura do gato.
Especialidade infecciologia
Classificação e recursos externos
CID-10 A28.1
CID-9 078.3
CID-11 2003001085
DiseasesDB 2173
MedlinePlus 001614
eMedicine emerg/84
MeSH D002372
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Doença por arranhadura do gato (DAG), também conhecida como febre da arranhadura do gato ou doença de Teeny é uma zoonose comum, geralmente benigna, causada pela bactéria Bartonella henselae. A maioria dos casos ocorre antes dos 18 anos, afeta 9 em cada 100.000 pessoas por ano. Depois da primeira infecção costuma gerar imunidade por vida.[1]

Bartonella henselaes são bacilos gram negativos, flagelados, fastidiosos, intracelular facultativo, pequenos e pleomórficos. Gatos infectados são comuns, especialmente gatos de rua e filhotes, e não demonstram sintomas. Entre gatos pode ser transmitido por pulgas. Pode ser transmitido para humanos por arranhão, mordida e talvez por pulgas.[1]

Sinais e sintomas

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Uma ou duas semanas após o arranhão ou mordida do gato podem aparecer:[2][3]

  • Pápulas ou pústulas vermelhas de 3 a 5mm no local da lesão (65%)
  • Fadiga e mal estar (29%)
  • Febre (28 a 60%)
  • Perda de apetite e peso (14%)
  • Dor de cabeça (13%)
  • Dor de garganta (7%)
  • Linfonodos inchaços (linfadenopatia), perto do local do arranhão ou mordida

Na maioria dos sintomas desaparece mesmo sem tratamento já na primeira semana, exceto o inchaço, que leva meses para melhorar.

Complicações

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Em 2 a 10% dos pacientes não tratados desenvolvem alguma complicação, especialmente os imunodeprimidos, como confusão mental, neurorretinite (problemas de visão), convulsões, osteomielite, angiomatose bacilar, eritema nodoso, pneumonia atípica ou artrite.[3][4] Mesmo pacientes com complicações neurológicas se recuperam sem sequelas, a mortalidade é próxima a zero.[5]

Os sintomas desaparecem sozinhos em poucos dias, então para a maioria dos pacientes com febre leve ou moderada, apenas tratamento sintomático conservador é recomendado. Isso inclui, administrar antifebril e analgésicos, conforme necessário. Bolsa de água quente pode ser aplicada sobre os nódulos linfáticos inchados. Ocasionalmente, aspiração dos linfonodos é indicado para o alívio da dor em pacientes com nódulos sensíveis. Em casos graves pode ser usado azitromicina ou doxiciclina[6] num curso prolongado (3 a 4 meses).[7]

Referências