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Domingos Carvalho da Silva

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Domingos Carvalho da Silva
Nascimento 21 de junho de 1915
Leirós, União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, Vila Nova de Gaia
Morte 26 de abril de 2003 (87 anos)
São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Ocupação Escritor
Prémios Prémio Jabuti 1977
Magnum opus Rosa extinta: poemas

Domingos Carvalho da Silva (Leirós, Pedroso, Vila Nova de Gaia, Portugal, 21 de Junho de 1915 - São Paulo, Brasil, 26 de Abril de 2003) é um escritor brasileiro. Domingos nasceu em Portugal, na aldeia de Leirós, 13,3 quilómetros ao sul da cidade do Porto. Filho de Domingos Gomes da Silva (nasce a 27 de Julho de 1892 - Grijó - Vila Nova de Gaia - falece a 29 de Novembro de 1963) e de Ana Costa Carvalho (nasce a 2 de Março de 1892, Leirós e falece 25 de Abril de 1953, Cambuci, São Paulo, Brasil).

Radicou-se no Brasil desde 1924, instalando-se em São Paulo, passando a ser considerado paulista.

Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo (1937), naturalizando-se nesse mesmo ano como cidadão brasileiro. Advogado, funcionário federal e jornalista, foi também poeta, contista e ensaísta e lecionou Teoria da Literatura e Literatura Brasileira na Universidade de Brasília.

Eis alguns dos seus livros de versos: Rosa Extinta (1945), que o consagrou como o mais importante poeta paulista da nova geração; Espada e Flâmula (1947); Praia Oculta (1949); Girassol de Outono (1952); A Fênix Refratária e outros poemas (1959). O principal mérito da sua poesia reside na versatilidade de formas, temas e tons. Importa destacar que, incumbido pessoalmente pelo próprio Pablo Neruda, fez a tradução de seus 20 Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, publicada em 1946.

Fez parte da Geração de 45 (grupo e movimento que ele assim batizou, da poesia brasileira).

Foi fundador da Revista Brasileira de Poesia e da Revista de Poesia e Crítica e recebeu o Prêmio Olavo Bilac, em 1950, oferecido pela Academia Brasileira de Letras, e o Jabuti, na categoria poesia, com o livro de poemas intitulado Vida Prática, em 1977.

Foi o redescobridor da obra de Maria Clemência da Silveira Sampaio, a pioneira da poesia do Rio Grande do Sul.[1]

  • Rosa extinta : poemas (1945);
  • Praia Oculta (1949);
  • Espada e Flâmula (1950);
  • Livro de Lourdes (1952);
  • A Fênix refratária e outros poemas (1953-1958) (1959);
  • A véspera dos mortos : contos (1966);
  • Girassol de outono (1966);
  • Gonzaga e outros poetas (1970);
  • Vida prática : poemas (1978);
  • Múltipla escolha (1980);

Referências

  1. Muzart, Zahidé Lupinacci. "Mulheres de faca na bota: escritoras e política no século XIX". In: Anuário de Literatura, 1996 (4): 149-162
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