Douglas TBD Devastator
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TBD Devastator | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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| Um TBD Devastator em 1938. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Descrição | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Tipo / Missão | Bombardeiro torpedeiro | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| País de origem | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Fabricante | Douglas Aircraft Company | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Período de produção | 1937-1939 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Quantidade produzida | 130 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Primeiro voo em | 15 de abril de 1935 (90 anos) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Introduzido em | 3 de agosto de 1937 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Aposentado em | Do serviço ativo: 1942 Completamente: 1944 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Variantes |
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| Tripulação | 3 - piloto, navegador/oficial de torpedo e operador de rádio/artilheiro | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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| Notas | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| Dados de: Magazine Air International[nota 1] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O Douglas TBD Devastator foi um avião bombardeiro torpedeiro com motor a pistão radial, monomotor e com configuração de asas monoplano, fabricado em 1935 pela Douglas Aircraft Company para a Marinha dos Estados Unidos, que participou dos primeiros estágios da II Guerra Mundial no Pacífico.
Na segunda metade dos anos 30, quando entrou em serviço, o Devastator era considerado o mais avançado avião bombardeiro da marinha norte-americana e possivelmente de qualquer marinha do mundo. Porém, o rápido desenvolvimento da aviação militar no limiar da II Guerra Mundial o transformou num avião ultrapassado por ocasião do ataque japonês a Pearl Harbor.
Após se portar razoavelmente bem nas primeiras batalhas, seus esquadrões foram praticamente dizimados pelos caças e pela marinha japonesa durante a Batalha de Midway em junho de 1942, sendo imediatamente retirados do serviço após a batalha e substituídos pelos TBF Avenger.
Histórico de guerra
[editar | editar código]Nos primeiros dias da Guerra do Pacífico, os TDB se portaram com valor na Batalha do Mar de Coral, onde ajudaram a afundar o porta-aviões japonês IJN Shoho. Entretanto, problemas com os torpedos dos aviões foram descobertos nessa época. Vários deles pareciam atingir os alvos mas não explodiam, e mostravam uma tendência, depois de lançados, de correrem rumo ao alvo numa profundidade maior do que a estipulada, passando por baixo dos navios, sem atingi-los. A marinha calculou em um ano o prazo para corrigir os problemas.

O avião continuava ainda não confiável quando da ocasião da Batalha de Midway, um mês depois. Os porta-aviões USS Hornet (CV-8), USS Enterprise (CV-6) e USS Yorktown (CV-5) lançaram 49 Devastators de encontro à marinha japonesa. Seus caças de escolta perderam contato e quando os TDBs chegaram ao alvo e iniciaram o ataque se encontravam sem proteção. O lançamento de torpedos contra um navio exigia uma longa corrida em linha reta, em baixa altitude e velocidade até o alvo, tornando os aviões vulneráveis durante este momento, eles foram alvos fáceis para os velozes e ágeis caças Mitsubishi A6M da escolta japonesa e para a artilharia dos navios.
Dos 49 aviões que atacaram os porta-aviões inimigos, apenas quatro retornaram e nenhum de seus torpedos atingiu o alvo. Seu sacrifício, entretanto, provocou uma grande desorganização na defesa aérea japonesa, que permitiu aos caças bombardeiros SBD Dauntless que os seguiram acertar e destruir todos os porta-aviões do Japão envolvidos na batalha, que se tornou na primeira vitória aeronaval dos Estados Unidos na guerra.
A marinha imediatamente retirou os TBD da ação na linha de frente após Midway. Na verdade, sobravam apenas um total de 39 deles em serviço e estes remanescentes foram utilizados em um breve tempo de serviço no Atlântico e em esquadrões de treinamento de pilotos até 1944. Nenhum deles ficou em uso ao fim da guerra.
Além da fragilidade do avião e de seu sistema de lançamento de torpedos, a causa do desastre acontecido em Midway com os TBD Devastators foi também devido à vulnerabilidade deste tipo de aeronave contra uma artilharia naval antiaérea bem treinada e seus caças de proteção e escolta. Sem uma bem feita escolta de caças para combater os japoneses e desviar a atenção dos artilheiros dos navios, nem mesmo os seus substitutos mais modernos, os TBD Avengers, conseguiram escapar das pesadas perdas que ainda seriam sofridas no Pacífico.
Unidades remanescentes
[editar | editar código]Não há aeronaves expostas em museus ou acervos particulares, tampouco exemplares do TBD Devastator em condições de aeronavegabilidade.
Naufrágio do porta-aviões USS Lexington (CV-2)
[editar | editar código]Afundado deliberadamente em 8 de maio de 1942 durante a Batalha do Mar de Coral com 35 aeronaves embarcadas, o porta aviões norte-americano somente seria localizado no século seguinte, em 4 de março de 2018, pela tripulação da embarcação de pesquisa R/V Petrel. Repousando à aproximadamente 3.000 metros de profundidade (800 km da costa leste da Austrália), 11 dos seus aviões foram identificados pela equipe, contabilizando três Douglas SBD Dauntless, um Grumman F4F-3 Wildcat, além de sete unidades do bombardeiro torpedeiro Douglas TBD-1 Devastator. [1]
Notas
- ↑ Air International March 1990, p. 152.
Referências
- ↑ «Wreck of Aircraft Carrier USS Lexington Located in Coral Sea After 76 Years | Paul Allen». Paul Allen (em inglês). Consultado em 30 de março de 2018
