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Duplicador a álcool

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 Nota: Não confundir com mimeógrafo.
Duplicador a álcool da década de 1960.

Um duplicador a álcool (também referido como uma máquina Ditto na América do Norte) foi um método de impressão inventado em 1923 por Wilhelm Ritzerfeld e comumente utilizado para o resto do século XX. O álcool no nome deve-se a este ter sido um dos maiores componentes dos solventes usados como "tintas" nessas máquinas.[1][2][3] O dispositivo coexistiu com o mimeógrafo.

Os duplicadores a álcool foram usados principalmente por escolas, igrejas, clubes e outras organizações pequenas, como na produção de fanzines,[4] devido ao número limitado de cópias que um poderia fazer de um original, juntamente com o baixo custo (e a baixa qualidade correspondente) de copiar.

O aroma vagamente doce das páginas frescas do duplicador era uma característica memorável das escolas da época do duplicador a álcool.[5] Uma referência a isto na cultura pop pode ser encontrada no filme de 1982 Fast Times At Ridgemont High. Em um dado ponto, um professor distribui testes duplicados para classe, e cada aluno levanta imediatamente a folha para seu nariz e inspira.

Um jornal de escola publicado usando uma máquina ditto em 1978.

Referências

  1. R. H. Marchessault; Christen Skaar (1967). Surfaces and Coatings Related to Paper and Wood: A Symposium [held At] State University College of Forestry at Syracuse University. [S.l.]: Syracuse University Press. pp. 357–. GGKEY:ACJZY4RYG8S 
  2. David John Cole; Eve Browning; Fred E. H. Schroeder (2003). Encyclopedia of Modern Everyday Inventions. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. pp. 84–. ISBN 978-0-313-31345-5 
  3. Reyling, P. M. (1964). «Duplicating Techinques.». Journal of Chemical Documentation. 4 (3): 144–146. ISSN 0021-9576. doi:10.1021/c160014a005 
  4. Quarenta anos de fanzine no Brasil: o pioneirismo de Edson Rontani
  5. Eric Zorn (16 de janeiro de 2007). «That ditto high is harder and harder to duplicate». Change of Subject column. Chicago Tribune. Consultado em 6 de setembro de 2013. Cópia arquivada em 23 de outubro de 2013. '[D]itto,' a word -- and a smell -- that snaps many of us right back to our youth.