Edvaldo Alves de Santa Rosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Edvaldo Alves Santa Rosa)
Dida
Dida
Informações pessoais
Nome completo Edvaldo Alves de Santa Rosa
Data de nascimento 26 de março de 1934
Local de nascimento Maceió, Alagoas, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Data da morte 17 de setembro de 2002 (68 anos)
Local da morte Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Altura 1,75 m
Informações profissionais
Posição meia
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1949–1954
1954–1963
1964–1965
1966–1967
CSA
Flamengo
Portuguesa
Atlético Júnior

00357 00(264)
Seleção nacional
1957–1961 Brasil 00006 0000(4)[1]

Edvaldo Alves de Santa Rosa, mais conhecido como Dida[2] (Maceió, 26 de março de 1934Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2002), foi um futebolista brasileiro que atuou como meia.

Em 2020, em um ranking elaborado por especialistas dos jornais O Globo e Extra, figurou na 4ª posição entre os maiores ídolos de futebol da história do Clube de Regatas do Flamengo.[3]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Dida iniciou sua carreira no CSA, onde foi bicampeão alagoano e rapidamente chamou a atenção do Flamengo quando o voleibolista John O'Shea assistia a uma partida entre as Seleções estaduais alagoana e paraibana, na qual marcou um hat-trick, e o indicou ao clube.[4] Teve sua primeira chance no clube em um jogo contra o Vasco da Gama. Depois dessa partida o jogador é colocado na equipe de base, retornando ao time principal apenas em 1955 já assumindo a titularidade e sendo uma peça importante na conquista do Campeonato Carioca, principalmente na final, onde marcou três gols.

Pelo Flamengo, foi campeão carioca por quatro vezes, e de outras conquistas, como o Rio Sao Paulo de 1961 e tornou-se o segundo maior artilheiro da história do clube, com 264 gols em 358 jogos, sendo superado apenas por seu fã Zico. Após 9 anos no clube carioca, é vendido para a Portuguesa de Desportos, onde participa do vice-campeonato paulista em 1964, justamente em sua primeira temporada na Lusa.[5] Na equipe paulista, marcou 54 gols.

Na Colômbia, tambem foi ídolo no Atletico Junior, de Barranquilla, onde marcou 46 gols e encerrou a carreira, aos 33 anos, em 1968.

Mais tarde, após pendurar as chuteiras, continuou como auxiliar técnico e técnico nas categorias de base no Flamengo.

Seleção Brasileira[editar | editar código-fonte]

Na Seleção, Dida assumiu a titularidade após a contusão do Pelé no amistoso contra o Corinthians no dia 21 de maio de 1958. Disputou o primeiro jogo da Seleção Brasileira contra a Seleção Austríaca, porém uma contusão o deixou no banco de reservas.[6] O jovem Edson Arantes do Nascimento (Pelé) se recuperou e voltou para o terceiro jogo, contra a União Soviética, quando encantou o mundo com seu futebol.[7]

O meia atuou pela seleção em oito partidas: sete vitórias e um empate. E marcou 5 gols, 4 em partidas oficiais.

Morte[editar | editar código-fonte]

Morreu em 17 de setembro de 2002, aos 68 anos, vítima de insuficiência hepática e respiratória.[8]

Títulos[editar | editar código-fonte]

CSA
Flamengo
Seleção Brasileira

Artilharias[editar | editar código-fonte]

CSA
Flamengo

Prêmio Individuais[editar | editar código-fonte]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

  • O Museu dos Esportes de Alagoas leva seu nome.[14]
  • Busto em Sua Homenagem no Museu do Futebol[15]

Referências

  1. «Todos os brasileiros 1958». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  2. «Dida - Edvaldo Alves de Santa Rosa - sambafoot.com, Futebol + Brasil». sambafoot.com. Consultado em 15 de agosto de 2009 
  3. «Os 30 maiores ídolos da história do Flamengo; veja ranking». O Globo. 4 de maio de 2020. Consultado em 20 de novembro de 2021 
  4. Jornal "Tribuna da Imprensa" (Ano 1956\Edição 01911) Já era craque quando veio de Alagoas
  5. «Dida: que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  6. Assessoria CBF (25 de setembro de 2015). «Pelé não foi reserva na Copa do Mundo de 1958». cbf.com.br. Consultado em 28 de dezembro de 2021 
  7. «Dida - Museu dos Esportes». www.museudosesportes.com.br. Consultado em 15 de agosto de 2009 
  8. «Enterro de Dida será nesta 4ªfeira». Estadão. 17 de setembro de 2002 
  9. Campeonato Alagoano de 1952
  10. Histórias do clássico: o dia em que o CSA dançou xaxado na Pajuçara
  11. A ” NEGRA MALUCA ” de 1955 no Maracanã
  12. SÉRIE ‘TIME DOS SONHOS’: ‘UMA VEZ FLAMENGO, FLAMENGO ATÉ MORRER…’
  13. Os 30 maiores ídolos da história do Flamengo; veja ranking
  14. GloboEsporte.com; Emanuelle Borba (31 de março de 2019). «Camisa de Pelé, nome de Dida: Museu dos Esportes preserva um acervo nacional em Maceió». ge.globo.com. Consultado em 28 de dezembro de 2021 
  15. Lauthenay ao lado do busto do amigo Dida, campeão pelo CSA, pelo Flamengo e pelo seleção brasileira no mundial de 1958.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]