Eleição municipal do Rio de Janeiro em 2008

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2004 Brasil 2012
Eleição municipal do Rio de Janeiro em 2008
5 de outubro de 2008 (Primeiro turno)
26 de outubro de 2008 (Segundo turno)
Candidato Eduardo Paes Fernando Gabeira
Partido PMDB PV
Natural de Rio de Janeiro, RJ Juiz de Fora, MG
Vice Alberto Muniz (PMDB) Luiz Paulo (PSDB)
Votos 1.696.195 1.640.970
Porcentagem 50,83% 49,17%
Candidato mais votado por zona eleitoral no 2º turno (97):
  Eduardo Paes (60)
  Fernando Gabeira (37)

Titular
César Maia
DEM

A eleição municipal da cidade brasileira do Rio de Janeiro de 2008 ocorreu no dia 5 de outubro de daquele ano para eleger o prefeito e o vice-prefeito, além de 51 vereadores para a Câmara Municipal da cidade.

A campanha eleitoral contou com a participação de 12 candidatos a prefeito e 1.233 candidatos a vereador. O prefeito em exercício César Maia, do DEM, não pôde buscar uma nova reeleição devido ao limite constitucional de dois mandatos consecutivos.

O primeiro turno foi realizado em 5 de outubro. Como nenhum candidato recebeu a maioria dos votos para ser eleito imediatamente em primeiro turno,[nota 1] os dois primeiros colocados desse, Eduardo Paes, candidato do PMDB, e Fernando Gabeira, candidato pelo PV, avançaram para o segundo turno.[1] Em 26 de outubro, Paes venceu a disputa, tendo sido eleito com 50,83% dos votos válidos (1.696.195 votos).

A chapa vencedora tomou posse na Prefeitura do Rio em 1° de janeiro de 2009 para um mandato de quatro anos.

Candidatos a prefeito[editar | editar código-fonte]

Foto Candidato(a) Vice Partido Coligação
Alessandro Molon (PT)
Alessandro Lucciola Molon
Léa Tiriba (PT)
Léa Velocina Vargas Tiriba
PT
Antonio Carlos Silva Jorge Eduardo (PCO)
Jorge Eduardo Borges da Rocha
PCO
Eduardo Paes (PMDB)
Eduardo da Costa Paes
Alberto Muniz (PMDB)
Carlos Alberto Vieira Muniz
PMDB "Unidos pelo Rio"
(PMDB, PP, PTB e PSL)
Eduardo Serra (PCB)
Eduardo Gonçalves Serra
Alice Medina (PCB)
Alice Medina de Sena Torres
PCB
Fernando Gabeira (PV)
Fernando Paulo Nagle Gabeira
Luiz Paulo (PSDB)
Luiz Paulo Correa da Rocha
PV "Frente Carioca"
(PV, PSDB e PPS)
Filipe Pereira (PSC)
Filipe de Almeida Pereira
Rogério Vargas (PSC)
Luiz Rogério Ógnibeni Vargas
PSC "Rio Esperança"
(PSC e PRP)
Chico Alencar (PSOL)
Francisco Rodrigues de Alencar Filho
Vera Nepomuceno (PSTU)
Vera Lúcia da Costa Nepomuceno
PSOL "Frente Rio Socialista"
(PSOL e PSTU)
Jandira Feghali (PCdoB) Ricardo Maranhão (PSB)
Ricardo Moura de Albuquerque Maranhão
PCdoB "Mudança pra Valer"
(PCdoB, PSB, PTN e PHS)
Marcelo Crivella (PRB)
Marcelo Bezerra Crivella
Jimmy Pereira (PRTB)
Jimmy Sandro Pereira de Souza
PRB "Vamos arrumar o Rio"
(PRB, PRTB, PR e PSDC)
Paulo Ramos (PDT)
Paulo Sérgio Ramos Barboza
Capitão do Tri (PDT)
Carlos Alberto Torres
PDT
Solange Amaral (DEM) Pedro Fernandes (DEM)
Pedro Henrique Fernandes da Silva
DEM "Experiência e Sensibilidade pra Mudar o Rio"
(DEM, PTC e PMN)
Vinícius Cordeiro (PTdoB) Robson André (PTdoB)
Robson Paschoal Alves André
PTdoB

Fatos[editar | editar código-fonte]

Gabeira, Edurado Paes, Chico Alencar, Jandira Feghali e Alessandro Molon
As Forças Armadas ocupam o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para garantir a segurança durante as eleições municipais.
Eduardo Paes e Fernando Gabeira em um debate no Jornal do Brasil.
  • O apresentador de televisão e deputado estadual Wagner Montes pensou em se candidatar a prefeito, chegou a liderar algumas pesquisas no período pré-eleitoral, porém, desistiu de se candidatar.[2] Outro que se candidataria era o coronel do Corpo de Bombeiros, Marcos Antônio Silva, pelo PR.O partido, no entanto preferiu dar apoio a Marcelo Crivella[3]
  • O então secretário do governador Sérgio Cabral, Eduardo Paes, trocou o PSDB pelo PMDB em outubro de 2007, a poucos dias da data limite para trocas de partido, visando já concorrer à prefeitura no ano seguinte. Meses depois, uma articulação entre César Maia e Anthony Garotinho quase excluiu Eduardo Paes, pois o acordo faria com que o DEM de César apoiasse o PMDB de Garotinho no interior, em troca do apoio dos peemedebistas a Solange Amaral do DEM na capital. Como reação, a ala peemedebista liderada por Sérgio Cabral declarou apoio ao deputado estadual Alessandro Molon, então o menos conhecido dos quatro pré-candidatos a prefeito do PT. Molon venceu as prévias petistas, mas perdeu o apoio do PMDB quando no último dia para que secretários se desincompatibilizassem de seus cargos para concorrer à eleição, Eduardo Paes foi exonerado e um acordo interno em seu partido garantiu sua candidatura. Com o terceiro maior tempo de TV, mas com uma propaganda que procurava exaltar mais o partido do que seu próprio nome, Molon começou em sétimo lugar nas pesquisas, e terminou a eleição em quinto lugar, ultrapassando Chico Alencar e Solange Amaral.
  • A eleição do Rio ficou conhecida pela ocupação das Forças Armadas Brasileiras em comunidades carentes pela suspeita de formação de "currais eleitorais", coação de eleitores e propaganda eleitoral irregular.[4]
  • Para que não houvesse a coação de eleitores na votação, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro proibiu a entrada de celulares, máquinas fotográficas e qualquer outro tipo de aparelho de captura de vídeo.[5]
  • Houve a uma disputa pela preferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre Marcelo Crivella, Jandira Feghali e Alessandro Molon.[6] Porém, Lula, não decretou apoio oficial a nenhum dos três. O candidato do PMDB, Eduardo Paes, foi apoiado pelo governador, Sérgio Cabral, também do PMDB.
  • A eleição carioca, mantendo uma tradição do eleitorado fluminense, registrou uma incrível reação do candidato do PV, Fernando Gabeira. No início da campanha, pesquisas de opinião pública indicavam que Gabeira tinha entre 7 e 8 pontos percentuais, bem atrás de seus principais concorrentes. Porém, o pevista chegou aos 18 pontos percentuais às vésperas do pleito, numa arrancada impressionante. Gabeira superou, nas urnas, o republicano Marcelo Crivella, considerado o favorito para disputar o segundo turno contra o peemedebista Eduardo Paes. Gabeira conquistou 839.994 votos, ou 25,61% dos votos válidos e disputa o segundo turno com Paes.
  • A participação de jovens nas eleição carioca é a menor desde 1992.[7]
  • No primeiro turno, não houve debate no rádio nem na televisão,[8] uma vez que a lei eleitoral em vigor dizia que todos os candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional deveriam ser convidados aos debates, ou aceitarem a contrapartida oferecida pela emissora. Paulo Ramos, do PDT, sexto colocado nas pesquisas, não aceitou. No segundo turno, o jornal O Globo promoveu um debate entre os candidatos Fernando Gabeira e Eduardo Paes no dia 9 de outubro. A Band Rio fez debate no dia 12 de outubro. A Folha de S.Paulo realizou debate no dia 15 de outubro.[9] O Jornal do Brasil,[10] o jornal O Dia, a TV Record, a rádio CBN e a TV Globo[11] farão ou fizeram debates.
  • Mesmo estando presa, a candidata Carmen Glória Guinâncio Guimarães, conhecida como Carminha Jerominho (PT do B) conseguiu se eleger vereadora com 23.157 votos. Carminha é filha do político Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, que é acusado de chefiar mílícias no Rio de Janeiro.[12] Após a eleição, Carminha teve a sua prisão revogada.
  • A candidata a vereadora Ingrid Gerolimich, do PT, que recebeu apoio do ex-comandante do BOPE, Rodrigo Pimentel, pediu reforço à polícia para protestar contra os currais eleitorais na Rocinha, onde foi encontrada uma ata do tráfico proibindo campanhas para outros candidatos que não o presidente da associação de moradores, Claudinho das Academias, do PSDC.[13]
  • O segundo turno no Rio de Janeiro começou com um desentendimento entre Fernando Gabeira e a vereadora Lúcia Helena de Amaral Pinto, a Lucinha. Gabeira falava pelo telefone com o verador Stepan Nercessian sobre a construção de um depósito público no bairro de Paciência. Gabeira tinha dito que Lucinha tinha uma "visão suburbana" do assunto e a camou de "analfabeta política"[14] Lucinha é contra a construção desse depósito público. Após esse desentendimento, Gabeira pediu desculpas à vereadora.[15]
  • Alguns candidatos derrotados no primeiro turno manifestaram apoio a Eduardo Paes como Marcelo Crivella (PRB) e Jandira Feghali[16] (PC do B). Gabeira, teve o apoio do prefeito César Maia, do prefeito eleito de Niterói, Jorge Roberto Silveira e da ex-ministra do meio-ambiente Marina Silva. O PT declarou apoio a Eduardo Paes, mas Alessandro Molon não compareceu aos eventos de campanha.[17] Após a eleição, declarou voto em Gabeira.[18]
  • Na campanha do segundo turno houve um festival de panfletos apócrifos com acusações sobre os candidatos, principalmente contra Fernando Gabeira.[19]
  • Eduardo Paes, que em 2005, quando era deputado federal pelo PSDB, chamara o presidente Lula de "chefe de quadrilha", após aparecer nas pesquisas do segundo turno atrás de Gabeira, chegou a escrever carta pedindo desculpas a Lula, para conseguir seu apoio. Este fato foi muito criticado pela mídia e ironizado por Gabeira durante um dos debates televisivos.

Horário Eleitoral Gratuito[editar | editar código-fonte]

As inserções televisivas são exibidas apenas pela TV Globo Rio de Janeiro e NGT. Eduardo Paes teve o maior tempo de exposição de propaganda eleitoral.[20] No rádio, foram exibidas nas emissoras com outorga na cidade do Rio de Janeiro.

Tempo de exposição[editar | editar código-fonte]

Candidato(a) Tempo
Eduardo Paes (PMDB) 6 min e 48 seg
Fernando Gabeira (PV) 4 min e 46 seg
Alessandro Molon (PT) 4 min e 4 seg
Solange Amaral (DEM) 3 min e 36 seg
Jandira Feghali (PC do B) 2 min e 28 seg
Marcelo Crivella (PRB) 1 min e 51 seg.
Paulo Ramos (PDT) 1 min e 46 seg
Filipe Pereira (PSC) 1 min e 11 seg
Chico Alencar (PSOL) 54 seg
Vinicius Cordeiro (PT do B) 52 seg
Eduardo Serra (PCB) 50 seg
Antônio Carlos (PCO)

Resultados[editar | editar código-fonte]

Eduardo Paes em uma entrevista coletiva no final do primeiro turno
Fernando Gabeira em campanha no final do primeiro turno
Após a vitória na prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes acena para jornalistas
Mapa eleitoral do 1º turno
Candidato mais votado por zona eleitoral no 1º turno (97):
  Eduardo Paes (63)
  Fernando Gabeira (31)
  Marcelo Crivella (3)

[21]

Candidato(a) Vice 1º Turno
5 de outubro de 2008
2º Turno
26 de outubro de 2008
Votação
Total Porcentagem Total Porcentagem
Eduardo Paes (PMDB) Alberto Muniz (PMDB) 1.049.019 31,98% 1.696.195 50,83%
Fernando Gabeira (PV) Luiz Paulo (PSDB) 839.994 25,61% 1.640.970 49,17%
Marcelo Crivella (PRB) Jimmy Pereira (PRTB) 625.237 19,06% Não participaram
Jandira Feghali (PCdoB) Ricardo Maranhão (PSB) 321.012 9,79%
Alessandro Molon (PT) Léa Tiriba (PT) 162.926 4,97%
Solange Amaral (DEM) Pedro Fernandes (DEM) 128.596 3,92%
Chico Alencar (PSOL) Vera Nepomuceno (PSTU) 59.362 1,81%
Paulo Ramos (PDT) Carlos A.Torres (PDT) 59.147 1,80%
Filipe Pereira (PSC) Rogério Vargas (PSC) 17.577 0,54%
Vinícius Cordeiro (PTdoB) Robson André (PTdoB) 13.353 0,41%
Eduardo Serra (PCB) Alice Medina (PCB) 2.663 0,08%
Antônio Carlos Silva (PCO) Jorge Eduardo (PCO) 961 0,03%
Total de votos válidos 3.279.847 100,00% 3.337.165 100,00%
Votos apurados
Votos válidos 3.279.847 87,25% 3.337.165 91,38%
Votos em branco 198.152 5,27% 92.154 2,52%
Votos nulos 281.130 7,48% 222.796 6,10%
Total de votos apurados 3.759.129 100,00% 3.652.115 100,00%
Eleitores
Comparecimento 3.759.129 82,09% 3.652.115 79,75%
Abstenções 820.236 17,91% 927.250 20,25%
Total de eleitores 4.579.365 100,00% 4.579.365 100,00%
Total de seções: 10.702
Fonte: Justiça Eleitoral
  Eleito(a)
  Segundo turno

Vereador[editar | editar código-fonte]

Lucinha foi a veradora mais votada do Rio de Janeiro

Nota: Abaixo está a lista dos vereadores eleitos no processo eleitoral de 2008, note-se que mesmo se houver renúncias, licenças ou cassações essa lista não será alterada.

Vereadores eleitos Votos
PSDB
Lúcia Helena de Amaral Pinto (Lucinha) 68.799
Teresa Bergher 31.375
Luiz Antônio Guaraná 23.476
Patrícia Amorim 21.140
DEM
Rosa Fernandes 64.259
Eider Dantas 27.718
Aloísio Freitas 26.545
Carlos Alberto Lavrado Cupello (Tio Carlos) 25.382
Aloísio Freitas 26.545
Carlo Caiado 19.042
Jorge João Silva (Jorginho da SOS) 18.557
João Cabral 17.790
Alexandre Cerruti 17.142
PPS
Stepan Nercessian 50.532
Paulo Pinheiro 20.936
PV
Alfredo Sirkis 47.729
Aspásia Camargo 31.880
Paulo Messina 5.201
PMDB
Clarissa Barros Assed Matheus de Oliveira (Clarissa Garotinho) 42.062
Chiquinho Brazão 37.845
Sebastião Lopes Ferraz (S. Ferraz) 34.546
Jorge Felippe 24.480
Washington Vicente Nascimento (Professor Uoston) 14.282
PT do B
Jorge Pereira 33.280
Jorge Braz 23.157
Carmen Gloria Guinancio Guimarães (Carminha Jerominho) 23.157
PP-PSL
Carlos Bolsonaro - PP 28.209
Vera Lins - PP 23.528
Ivanir de Mello - PP 6.413
PSB - PC do B
Carlos Eduardo de Mattos (Dr Carlos Eduardo) - PSB 27.297
Roberto Monteiro - PC do B 14.061
Rubens Andrade - PSB 11.989
PRP-PSC
Márcio Pacheco - PSC 26.932
Jairo Souza Santos Junior (Dr. Jairinho) - PSC 23.880
PRTB - PRB
João Mendes de Jesus - PRB 20.005
Tânia Bastos - PRB 15.742
Carlos Alberto Saes Bencardino - PRTB 5.361
PDT
Nereide Pedregal 19.562
Dr. Jorge Manaia 14.040
Leonel Brizola Neto 12.988
PTC-PMN
Renato Moura - PTC 18.012
Cristiano Girão Matias - PMN 10.445
PR
Fernando Moraes 19.762
Liliam Sá 15.742
PSOL-PSTU
Eliomar Coelho - PSOL 15.703
PTB
Cristiane Brasil 14.583
PSDC
Luiz Cláudio de Oliveira (Claudinho da Academia) 11.513
PT
Adilson Pires 11.555
Elton Jorge Hauat (Elton Babu) 11.279
Reimont Luiz Otoni Santa Barbara 10.723
PTN-PHS
Marcelo Henriques Baptista (Marcelo Piuí) - PHS 3.200
Fonte: Justiça Eleitoral

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Segundo a lei eleitoral, o sistema de dois turnos – caso o candidato mais votado recebesse menos de 50%+1 dos votos – está disponível apenas em cidades com mais de 200 mil eleitores, como é o caso do município do Rio de Janeiro.

Referências

  1. Uol Eleições - Resultados no primeiro turno
  2. Terra - Eleições: Wagner Montes desiste de concorrer no Rio
  3. Folha-Crivella ganha apoio do PR e mantém discurso de proximidade com Lula
  4. Band - Exército ocupa favelas do Rio para garantir eleições seguras e G1 - Exército ocupa ruas da Rocinha e do Vidigal
  5. G1 - TRE do Rio proíbe celulares e câmeras nas cabines de votação
  6. Sidney Rezende - Crivella afirma ser o candidato do presidente e Folha - No Rio, candidato do PT se irrita com uso da imagem de Lula por Crivella
  7. Sidney Rezende - Eleição de 2008 no Rio tem menor participação dos jovens desde 1992
  8. UOl Eleições - Rio pode terminar as eleições sem realizar debate na TV
  9. Folha - Folha realiza debate com candidatos do Rio e de Belo Horizonte
  10. Agência Brasil - Candidatos a prefeito do Rio divergem pouco no penúltimo debate do segundo turno
  11. G1 - Candidatos do Rio cancelam agenda para se preparar para debate da TV Globo
  12. SRDZ - Carminha Jerominho é eleita vereadora mesmo na cadeia
  13. O Globo - candidata a vereadora que pediu ajuda da polícia faz campanha na Rocinha acompanhada por fiscais do TRE
  14. Folha - Gabeira chama vereadora de "analfabeta política" no Rio
  15. Folha - Em nota, Gabeira pede desculpas à vereadora Lucinha por declarações divulgadas
  16. G-1
  17. Gazeta do Povo - Paes consegue apoio de petistas para o segundo turno
  18. O Globo, 31 de outubro de 2008, pág 18.
  19. UOL Eleições - Fiscais eleitorais investigam propaganda irregular no Maracanã e [http://extra.globo.com/rio/plantao/2008/10/17/tre-rj_determina_apreensao_de_tres_milhoes_de_panfletos_contra_gabeira_que_teriam_sido_contratados_pelo_pt-585992641.asp Extra On Line -
  20. UOL Eleições - Paes terá maior tempo no horário eleitoral gratuito, no Rio
  21. «O Globo - A votação no Rio de Janeiro, por zona eleitoral»