Saltar para o conteúdo

Eleição presidencial em Belarus em 2025

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Eleição presidencial em Belarus em 2025
Bielorrússia
← 2020 26 de janeiro de 2025 2030 →

Registrado 6 903 994
Participação 5 916 834 (85,7%)
 
Candidato Aleksandr Lukashenko Sergei Syrankov
Partido Independente PCB
Aliança Rússia Branca
Voto popular 5 136 995 189 930
Porcentagem 86,82% 3,21%

 
Candidato Oleg Gaidukevich Hanna Kanapatskaya
Partido PLD Independente
Voto popular 119 520 110 053
Porcentagem 2,02% 1,86%

Eleições presidenciais foram realizadas em Belarus em 26 de janeiro de 2025, sob os termos da Constituição daquele país, onde o presidente é eleito através do voto direto para um mandato de cinco anos.

Durante as eleições, opositores ao governo de Aleksandr Lukashenko alegaram opressão política, afirmando que candidatos de oposição foram impedidos de concorrer e meios comunicação independentes foram suprimidos.[1] Oficialmente, além de Lukashenko, haviam outros quatro candidatos concorrendo no pleito: três filiados a partidos alinhados ao governo e uma quarta candidata que se declarou como opositora, embora alguns a tenham acusado de ter uma candidatura fantoche.[1]

Pesquisas de boca das urnas indicaram a vitória decisiva de Lukashenko a frente de todos os outros candidatos. Enquanto, entre os países ocidentais, as eleições foram criticadas e acusadas de serem uma farsa pelos meios de comunicação e líderes políticos, como Kaja Kallas, chefe da política externa da União Europeia, que acusou o pleito de não ter sido "nem livre, nem justo".[2][3][4] A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa foi convidada pelo governo belarusso para monitorizar a votação, mas não enviou observadores.[5]

Em 2020, manifestantes organizaram protestos após Aleksandr Lukashenko ter sido declarado vencedor na eleição presidencial daquele ano. Posteriormente, a política da oposição Sviatlana Tsikhanouskaya afirmou ter vencido as eleições e, em seguida, deixou o país.[6][7] No autoexílio, Tsikhanouskaya formou um governo, consistindo em um Conselho de Coordenação, criado em agosto de 2020, e um Gabinete de Transição Unido, criado em agosto de 2022.[7][8][9]

Em 17 de agosto de 2020, Lukashenko declarou que as próximas eleições presidenciais poderiam ser realizadas antes de 2025 se uma nova constituição fosse adotada.[10] Tsikhanouskaya declarou que estava pronta para liderar um governo de transição e realizar eleições antecipadas.[11][12] Lukashenko afirmou que, caso uma nova constituição fosse adotada, ele deixaria o cargo.[13]

Em 23 de outubro de 2024, a Comissão Eleitoral Central de Belarus anunciou que as eleições seriam realizadas em 26 de Janeiro de 2025,[14] com um potencial segunda turno em 12 de Fevereiro do mesmo ano, caso não fosse obtido o número mínimo de votos para um candidato ser empossado.[15]

Em 6 de novembro de 2024, a organização Centro de Direitos Humanos "Viasna"[16] acusou as autoridades belarussas de realizar detenções de diversas pessoas em uma mesma semana, muitas delas ligadas a salas de bate-papo online.[17]

Não reconhecimento

[editar | editar código-fonte]

Em 23 de outubro de 2024, no mesmo dia em que a Comissão Eleitoral Central anunciou as eleições, Tsikhanouskaya e seu governo no exílio declararam que considerariam as eleições inválidas a menos que "todos os presos sejam libertados, que todos os belarussos possam votar, independentemente do local ou país de residência, e fosse garantida a liberdade de reunião e a igualdade de acesso aos meios de comunicação".[18][19][20] Mais tarde, Tsikhanouskaya chamou a eleição de "farsa" e defendeu que a população boicotasse o pleito,[21] mas desaconselhou protestos "até um momento de possibilidade real".[22]

Em novembro, o ministro das Relações Exteriores da Estônia, Margus Tsahkna, declarou que a eleição não seria reconhecida por seu país, pois foi, segundo ele, "organizada em uma atmosfera de terror e não atenderia aos princípios democráticos". Em dezembro, outro funcionário do mesmo ministério confirmou o não reconhecimento.[23] Em 9 de janeiro de 2025, Małgorzata Kidawa-Błońska, marechal do Senado Polonês, declarou que a câmara alta polonesa não reconheceria a eleição afirmando que "a eleição não pode ser considerada livre devido à prisão da opositores".[24] Em 22 de janeiro, o Parlamento Europeu apelou que a União Europeia, e seus Estados-membros, não reconhecesse Lukashenko como presidente, afirmando que "todo o regime belarusso é ilegítimo" e "ao contrário de 2020, agora há apenas 'candidatos' pro forma".[25]

O então secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que "as eleições não podem ser livres nem justas em um local onde a censura é onipresente e não existem meios de comunicação independentes".[15] Em 24 de janeiro, o relator da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Ryszard Petru, afirmou que as eleições careceram de debate, de livre escolha e de transparência, o que significa que "não podem e nem irão cumprir os padrões internacionalmente reconhecidos de justiça e legitimidade".[26] A Comissão Europeia acusou a votação de ser "uma farsa total", com a porta-voz dos Negócios Estrangeiros, Anitta Hipper, afirmando que "não são eleições quando já se sabe quem vai ganhar".[27] Em 25 de janeiro, a chefe da política externa da União Europeia, Kaja Kallas, afirmou que a eleição era uma "farsa", acrescentando que "Lukashenko não tem qualquer legitimidade".[28] A União Europeia tentou emitir uma declaração conjunta rejeitando a legitimidade das eleições, mas a Hungria se opôs e vetou.[29]

Em 25 de fevereiro de 2024, dia das eleições parlamentares, Aleksandr Lukashenko anunciou sua intenção de concorrer a um sétimo mandato.[30] Sua candidatura, apresentada por iniciativa coletiva, foi aceita pela Comissão Eleitoral Central em 29 de outubro do mesmo ano. No mesmo dia, as candidaturas de Aliaxandar Drazdou e Yuri Gubarevich, líderes do movimento Por Liberdade, foram recusadas por "violar o procedimento padrão de apresentação de documentos".[31] No mês sequente, em 4 de novembro, mais dois candidatos foram rejeitados sob diferentes motivações, Diana Kovaleva e Viktor Kulesh, enquanto outros três candidatos foram autorizados iniciar o procedimento de colheita de assinaturas, onde é obrigatório atingir o número de 100 000 para realizar o registro oficial e ser registrado na cédula eleitoral. Portanto, até este momento, o número total de candidatos foi elevando para sete.[32] Entre eles, Sergei Syrankov, do Partido Comunista de Belarus, Oleg Gaidukevich, do Partido Liberal Democrático, e a ex-porta-voz da Ministério do Interior, Olga Chemodanova.[33] Em 12 de novembro, dois candidatos abandonaram as suas candidaturas e declararam apoio a Lukashenko, Chemodanova e Siarhei Bobrykau.[34] No início de dezembro esgotou-se o tempo para obter as 100 000 assinaturas obrigatórias e, portanto, foi publicizado que cinco candidatos haviam obtido o número mínimo:[35][36][37]

Candidatos concorrentes na eleição
Candidato Partido político Posição atual ou anterior Assinaturas obtidas Assinaturas consideradas válidas Porcentagem

Aleksandr Lukashenko
Independente Presidente de Belarus (1994–present) 2 528 946 2 518 145 99,60%

Oleg Gaidukevich
Partido Liberal Democrático Líder do PLD (2019–present)

Deputado da Câmara dos Representantes (2019–present)
147 086 134 472 91,42%
Sergei Syrankov Partido Comunista de Belarus Primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista (2024–present)

Deputado da Câmara dos Representantes (2019–2024)
127 759 125 577 98,29%

Hanna Kanapatskaya
Independente (anteriormente, Partido Cívico Unido) Deputada da Câmara dos Representantes (2016–2019) 123 973 121 077 97,66%
Aleksandr Khizhnyak Partido Republicano do Trabalho e da Justiça Líder do PRTJ (2022–present)

Membro do Conselho Municipal da Cidade de Minsk (2018–present)
114 824 112 779 98,22%

Durante sua campanha, Syrankov apoiou a reconstrução de monumentos a Josef Stalin em Belarus e usou como slogan "Não 'em vez de', mas junto com Lukashenko!". Em entrevista à BBC, ele disse que "não há alternativa a Aleksandr Lukashenko como líder do nosso país", acrescentando que "estamos participando da eleição com a equipe do presidente". Ele também disse que Lukashenko era o "principal comunista" do país.[38] Da mesma forma, Gaidukevich disse que “é óbvio que Lukashenko vencerá” e instou os outros candidatos a “causar ânsia aos inimigos de Lukashenko”.[38] Khizhnyak, por sua vez, prometeu evitar uma “repetição dos distúrbios”, fazendo referência às manifestações ocorridas após as eleições presidenciais de 2020. Já a candidata Kanapatskaya se apresentou como a “única alternativa democrática a Lukashenko” e prometeu "liberdade a presos políticos", ao mesmo tempo que alertou seus apoiantes contra “excessos”.[39] Ela afirmou que "não brigo com policiais porque é um crime. Mas isso não significa que apoio as políticas da atual liderança do país".[27]

Pesquisas de opinião

[editar | editar código-fonte]

Diferentes pesquisas foram realizadas entre 2020 e 2021. Com isso, diferentes candidatos foram incluídos, inclusive alguns que não chegaram a concorrer oficialmente no pleito.

Data Agência Viktar Babaryka Aleksandr Lukashenko Pavel Latushko Valery Tsepkalo Sviatlana Tsikhanouskaya Syarhey Rumas Sergei Tikhanovsky Maria Kalesnikava Vladimir Makei Zianon Pazniak Andrey Dmitriyeu Anatol Liabedzka Vladimir Karanik Maxim Znak Veranika Tsapkala Natalya Kochanova Yury Karayeu Kiryl Rudy Mikola Statkevich Outros
1 a 10 de novembro de 2021 Chatham House 19% 27% 4% 4% 6% 3% 3% 3%  -  -  -  -  -  -  -  -  -  -  -  -
30% 30% 11% 8% 10% 5% 8% 8% 4%
23  de julho a 3 de agosto de 2021 Chatham House 22% 27% 4% 3% 6% 3% 2% 2% 1% 2% 2%  -  -  -  -  -  -  - 1%  -
33% 28% 10% 8% 13% 6% 7% 7% 2% 2% 3% 2%
20 a 30 de abril de 2021 Chatham House 25% 23% 8% 3% 4% 3% 3% 2% 1% 1% 1%  -  -  -  -  -  -  - 2%  -
33% 25% 14% 9% 10% 8% 8% 8% 2% 2% 2% 4%
12 de janeiro a 8 de fevereiro de 2021 Ecoom 2,5% 66,5% 1,3%  - 1,5% 0,4%  -  - 2,4%  -  -  -  -  -  - 4,4%  -  -  - Roman Golovchenko 3,8%

Oleg Gaidukevich 1,9%

14 a 20 de janeiro de 2021 Chatham House 28.8% 27,4% 12,1% 3,7% 4,0% 4,3% 5,8% 4,2% 2,3% 1,3% 1,3% 0,1% 0,6% 0,3% 0,1% 0,4% 0,1%  - 2,1% Paval Sieviaryniec 1,0%
35.3% 23,9% 18,3% 9,6% 11,2% 7,3% 8,6% 8,2% 4,4% 2,4% 2,1% 0,6% 1,3% 0,7% 0,8% 1,3% 1,1% 0,1% 4,2% Paval Sieviaryniec 1,4%

Maksim Bogrecov 0,4%

13 a 18 de novembro de 2020 Chatham House 31.7% 24,2% 14,2% 7,0% 6,2% 4,4% 3,3% 3,2% 1,7% 1,4% 1,0% 0,4% 0,4% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1%  - Ivonka Survilla 0,0%
38.2% 20,8% 20,3% 12,1% 9,9% 7,2% 5,9% 7,5% 2,5% 2,4% 1,5% 0,7% 0,6% 0,7% 0,5% 1,2% 0,5% 0,4% Ivonka Survilla 0,1%

De acordo com uma pesquisa de boca de urna, a eleição contou com o comparecimento de 82% dos eleitores, e Lukashenko venceu com quase 88% dos votos.[40][41]

Os resultados oficiais, mais tarde disponibilizados, oficializaram Lukashenko como vencedor com 86,82% dos votos válidos, 5 136 995. Em segundo lugar ficou Sergei Syrankov, do Partido Comunista de Belarus, que recebeu 189 930 votos, 3,23%. Portanto, a necessidade de segundo turno foi descartada.[40]

Candidato Partido Votos %
Aleksandr Lukashenko Independente 5 136 995 86,82
Sergei Syrankov Partido Comunista de Belarus 189 930 3,21
Oleg Gaidukevich Partido Liberal Democrático 119 520 2,02
Hanna Kanapatskaya Independente 110 053 1,86
Aleksandr Khizhnyak Partido Republicano do Trabalho e da Justiça 102 953 1,73
Contra todos
213 006 3,60
Total 5 872 457 100
Votos válidos 5 872 457 99,25
Votos inválidos/cédulas em branco 44 377 0,75
Total de votos 5 916 834
Eleitores registrados/participação 6 903 994 85,70

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa foi convidada pelo governo belarusso para monitorizar a votação, mas não enviou observadores.[5] O Comitê Eleitoral Central afirmou que não disponibilizaria urnas no exterior em razão da diminuição no número de funcionários diplomáticos estrangeiro.[42] Opositores fora do país afirmaram que a decisão os impediu de exercer o direito do voto. Muitos deles deixaram o país após as manifestações ocorridas no ano de 2020.[43] A votação antecipada começou em 21 de janeiro de 2025,[44] e a participação eleitoral atingiu 41,81% em 26 de janeiro. Opositores acusaram que, durante a votação antecipada, urnas foram deixadas sem vigilância, abrindo brechas para irregularidades.[45]

Reconhecimento internacional

[editar | editar código-fonte]

A Organização do Tratado de Segurança Coletiva, a Comissão Econômica Eurasiática, a Organização para Cooperação de Xangai, o bispo e primaz da Igreja Ortodoxa, Cirilo I de Moscou, o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, e os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, do Vietnã, Lương Cường, do Azerbaijão, Ilham Aliyev, do Tajiquistão, Emomali Rahmon, do Uzbequistão, Shavkat Mirzioev e do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, felicitaram Lukashenko pela vitória eleitoral, alguns através de ligação telefônica direta, como foi o caso dos chefes de Estado russo, azerbaijano e cazaque.[46][47][48][49][50][51][52][53][54][55][56][57][58][59][60]

Kaja Kallas, chefe de Política Externa da União Europeia, acusou a eleição de ser "um flagrante afronte à democracia", a opositora Sviatlana Tsikhanouskaya disse que a eleição era "uma farsa sem sentido, um ritual de Lukashenko" e os governos do Reino Unido e do Canadá anunciaram que iriam impor novas sanções contra Belarus em razão da eleição que os dois países, em conjunto, classificaram como "fraudulenta".[61][62]

  1. a b Allnutt, Luke (24 de janeiro de 2025). «Could Belarus's Presidential Election Be Lukashenka's Last?». Radio Free Europe/Radio Liberty 
  2. Svirnovskiy, Gregory (26 de janeiro de 2025). «Lukashenko wins 'sham' election in Belarus with 87.6 percent of vote». POLITICO (em inglês). Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  3. Higgins, Andrew (26 de janeiro de 2025). «Belarus's Strong-Arm Leader, Aleksandr Lukashenko, Cruises to Re-election». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  4. «Belarus strongman set to win a 7th term in an election the opposition calls a farce». AP News (em inglês). 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  5. a b «EU rejects election in Belarus and threatens new sanctions». Associated Press. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  6. «Belarus election: Exiled leader calls weekend of 'peaceful rallies'». BBC News. 14 de agosto de 2020. Consultado em 15 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2020 
  7. a b «Belarus' Lukashenko to Run for Seventh Presidential Term in 2025». Voice of America. 25 de fevereiro de 2024 
  8. «On Second Anniversary Of Disputed Belarusian Presidential Poll, Tsikhanouskaya Names 'Interim Cabinet'». Radio Free Europe/Radio Liberty. 9 de agosto de 2022. Consultado em 29 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2022 
  9. Sieradzka, Monika (8 de outubro de 2022). «Belarus opposition leader says her people 'are ready to fight for our country'». Deutsche Welle. Consultado em 29 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 15 de outubro de 2022 
  10. «Heckled And Jeered, Lukashenka Says New Election Could Be Held After Constitutional Changes». Radio Free Europe/Radio Liberty. 17 de agosto de 2020. Consultado em 17 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2021 
  11. Teslova, Elena (17 de agosto de 2020). «Belarus: Opposition leader says 'ready to lead country'» (PDF). Anadolu Agency. Consultado em 17 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 1 de novembro de 2020 
  12. «Łukaszenka może liczyć już tylko na Putina». OKO.press (em polaco). Consultado em 17 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 16 de agosto de 2020 
  13. «Belarus president plans to leave job under new constitution». ABC News. 27 de novembro de 2020. Consultado em 6 de agosto de 2021. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2021 
  14. «Belarus to Hold Next Presidential Election on Jan. 26». The Moscow Times. 23 de outubro de 2024. Consultado em 23 de outubro de 2024 
  15. a b «Belarus presidential election: Who's taking on Lukashenko, does it matter?». Al Jazeera. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  16. «The Human Rights Center "Viasna"». spring96.org (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  17. «Belarus cracks down ahead of January election, over 100 people detained». The Kyiv Independent. 7 de novembro de 2024. Consultado em 7 de novembro de 2024 
  18. Joint statement by the democratic forces of Belarus on the 2025 'election' (em inglês), sviatlana Tsikhanouskaia, 23 de outubro de 2024, Wikidata Q131857853 
  19. Jochecová, Ketrin (23 de outubro de 2024). «Belarus announces date for Lukashenko's next election win». Politico. Consultado em 24 de janeiro de 2025 
  20. «Belarus Sets Presidential Election Date for January 2025». EU Today. 23 de outubro de 2024. Consultado em 24 de janeiro de 2025 
  21. «Belarus election is poised to extend the 30-year rule of 'Europe's last dictator'». Associated Press. 24 de janeiro de 2025. Consultado em 24 de janeiro de 2025 
  22. Staff, Al Jazeera. «Belarus presidential election: Who's taking on Lukashenko, does it matter?». Al Jazeera (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  23. Estonia will not recognize Belarusian presidential elections 'charade' (em inglês), Eesti Rahvusringhääling, 20 de dezembro de 2024, Wikidata Q131862682 
  24. Poland will not recognize Belarus presidential election: upper-house Speaker (em inglês), Polskie Radio, 9 de janeiro de 2025, Wikidata Q131862725 
  25. Parliament denounces the upcoming sham presidential election in Belarus (em inglês), Parlamento Europeu, 22 de janeiro de 2025, Wikidata Q131857947 
  26. IntelliNews, Ben Aris for bne (24 de janeiro de 2025). «Belarus' Lukashenko Is a Shoo-In for His Seventh Election as President». The Moscow Times (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  27. a b «Polls open in Belarus presidential election with chance of change at the top slim». Euronews. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  28. «Polls open in Belarus with Lukashenko set to extend 30-year rule». France 24. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  29. «Hungary Blocks Joint EU Statement On Presidential Elections In Belarus -- Sources». RadioFreeEurope/RadioLiberty (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  30. «Лукашенко ответил на вопрос, пойдет ли на следующие президентские выборы» (em russo). Belarusian Telegraph Agency. 25 de fevereiro de 2024. Consultado em 5 de agosto de 2024 
  31. «Belarus commission approves Lukashenko's 7th term bid but rejects opposition candidates». Associated Press. 30 de outubro de 2024 
  32. «ЦИК Белоруссии допустил к сбору подписей семь претендентов в президенты». Kommersant (em russo). 4 de novembro de 2024. Consultado em 4 de novembro de 2024 
  33. «Belarus' authoritarian ruler will face only token challengers in presidential vote». Associated Press. 5 de novembro de 2024. Consultado em 5 de novembro de 2024 
  34. Yeryoma, Maria (15 de novembro de 2024). «Belarus Weekly: Ukrainian, Russian ombudsmen meet in Minsk to discuss POWs exchange». The Kyiv Independent 
  35. «5 Candidates Approved For Belarus Vote Lukashenka Seen Winning Easily». Radio Free Europe/Radio Liberty. Consultado em 26 de dezembro de 2024 
  36. «Election campaign-2025: CEC registered 5 candidates for President of Belarus». Belarus 24. Consultado em 26 de dezembro de 2024 
  37. «The Central Election Commission of Belarus has published the list of candidates for the presidential election — Lukashenko is among them». Babel. 23 de dezembro de 2024. Consultado em 26 de dezembro de 2024 
  38. a b «Belarus election: 'There is no alternative to Lukashenko'». BBC News. 25 de janeiro de 2025. Consultado em 25 de janeiro de 2025 
  39. «Voting under way in Belarus with Lukashenko set to extend 30-year rule». Al Jazeera. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  40. a b «Lukashenko on track to win with 88% in Belarus election scorned by West as a sham». Reuters. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  41. «Lukashenko deve vencer eleição de Belarus, indica pesquisa de boca de urna». UOL. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  42. «Belarus will not open overseas polling stations in this yearʼs presidential election». Babel. 10 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  43. «Polls Open in Belarus With Lukashenko Set to Extend 30-Year Rule». The Moscow Times. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  44. «Early voting begins in Belarusian presidential election». The Kyiv Independent. 21 de janeiro de 2025. Consultado em 22 de janeiro de 2025 
  45. «Belarus strongman set to win a 7th term in an election the opposition calls a farce». Associated Press. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  46. «CSTO chief congratulates Lukashenko on victory in presidential election». Belarus.by. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  47. «Eurasian Economic Commission sends congratulations to Lukashenko on election win». Belarus.by. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  48. «Yermekbayev congratulates Lukashenko on winning presidential election». Belarus.by. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  49. «Patriarch Kirill congratulates Lukashenko on his victory in presidential election». Belarus.by. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  50. «Pakistan's PM extends congratulations to Lukashenko on election win». belarus.by. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  51. «Putin, Xi Hail Lukashenko's Victory Amid Western Condemnation». Associated Press. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  52. «Moscou e Pequim parabenizam Lukashenko pela sétima eleição consecutiva em Belarus». RFI. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  53. «Foreign Ministry Spokesperson's Remarks on Belarusian President Lukashenko's Reelection». br.china-embassy.gov.cn. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  54. «Telephone conversation with President of Belarus Alexander Lukashenko». President of Russia (em inglês). 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  55. «State leader congratulates Belarusian President». vietnamnews.vn (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  56. Vietnam+ (VietnamPlus) (27 de janeiro de 2025). «State leader congratulates Belarusian President». Vietnam+ (VietnamPlus) (em vietnamita). Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  57. «Ilham Aliyev, President of the Republic of Azerbaijan, made a phone call to Aleksandr Lukashenko, President of the Republic of Belarus » Official web-site of President of Azerbaijan Republic». president.az (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  58. «Rahmon congratulates Lukashenko on landslide victory in presidential election». Belarus.by. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  59. «Mirziyoyev congratulates Lukashenko on resounding victory in presidential election». Belarus.by. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  60. «Tokayev congratulates Lukashenko on re-election over the phone». Belarus.by. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025 
  61. «Lukashenko on track to win with 88% in Belarus election scorned by West as a sham». Reuters. 26 de janeiro de 2025. Consultado em 26 de janeiro de 2025 
  62. «Reino Unido e Canadá impõem novas sanções à Bielorrússia após eleições». Notícias ao Minuto. 27 de janeiro de 2025. Consultado em 27 de janeiro de 2025