Eletrobras Furnas

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Eletrobras Furnas Furnas Centrais Elétricas S/A Furnas | |
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Sociedade de economia mista | |
Slogan | "Energia que impulsiona o Brasil" |
Atividade | Energia Elétrica |
Fundação | 28 de fevereiro de 1957 (63 anos) |
Sede | Rio de Janeiro, ![]() |
Proprietário(s) | Eletrobras |
Pessoas-chave | Pedro Eduardo Fernandes Brito (presidente atual) |
Empregados | 2.800 (julho/2020) |
Valor de mercado | ![]() |
Lucro | ![]() |
Faturamento | ![]() |
Website oficial | www.furnas.com.br |
Furnas Centrais Elétricas S/A, ou simplesmente Eletrobras Furnas, é uma empresa brasileira de economia mista subsidiária da Eletrobras, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, atuando no segmento de geração e transmissão de energia em alta e extra-alta tensão. Esteve sediada por cerca de 50 anos em Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro. Em 2020, transferiu sua sede para o Castelo, na região central da cidade.[1]
Furnas atua nas regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte do Brasil. A empresa atua no setor elétrico desde o ano de 1957, onde adquiriu experiência em sua atividade e com excelente corpo técnico. Opera com doze usinas hidroelétricas e duas termoelétricas com capacidade instalada de 10.050 MW, 49 subestações e com mais de 19.000 km de linhas de transmissão, atendendo 51% das residências brasileiras e que responde por 65% do PIB brasileiro.
Vem realizando trabalho em conjunto com órgãos de controle ambiental, através da alocação de recursos financeiros em 24 áreas protegidas por lei nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal em favor da preservação dos ecossistemas. Essa ação beneficia a sociedade como um todo ao conservar os recursos energéticos e possibilitar o uso ordenado daquelas áreas para fins científicos, de turismo e de lazer. Recursos significativos vêm sendo investidos pela Eletrobras Furnas nestas unidades de conservação. Desde 1992, convênios com órgãos ambientais asseguram, entre outras ações, a regularização fundiária, a aquisição de equipamentos, a melhoria da infraestrutura de fiscalização e o monitoramento e elaboração de planos de manejo.[carece de fontes]
A Eletrobras Furnas transporta 100% da energia elétrica produzida e destinada ao Brasil pela Usina Hidrelétrica de Itaipu - Itaipu Binacional, a segunda maior usina hidrelétrica do mundo[2].
A tentativa de privatização no governo FHC[editar | editar código-fonte]
A empresa havia sido incluída no Plano Nacional de Desestatização, idealizado e implantado pelo ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, porém o então Governador de Minas Gerais Itamar Franco insurgiu contra a privatização de Furnas. Na ocasião, Itamar mobilizou a Polícia Militar de Minas Gerais em umas das principais usinas da empresa, a Usina Hidrelétrica de Furnas, em São José da Barra - MG. [3] [4]
Geração[editar | editar código-fonte]

Capacidade de geração instalada/projetada 12.523 MW[5]
- Usinas Hidrelétricas
- Usina Hidrelétrica Santo Antônio - Rio Madeira, 3.150 MW -
Rondônia (participação de 39% (1.228 MW), em construção, conclusão: 2012)
- Usina Hidrelétrica de Itumbiara - Rio Paranaíba, 2.082 MW -
Minas Gerais e
Goiás
- Usina Hidrelétrica Marimbondo - Rio Grande, 1.440 MW -
São Paulo e
Minas Gerais
- Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa - Rio Tocantins, 1.275 MW -
Goiás (participação de 48,46% (617 MW))
- Usina Hidrelétrica de Furnas - Rio Grande, 1.216 MW -
Minas Gerais
- Usina Hidrelétrica Luís Carlos Barreto de Carvalho antiga Usina Hidrelétrica de Estreito - Rio Grande, 1.050 MW -
Minas Gerais e
São Paulo
- Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó - Rio Uruguai, 855 MW -
Rio Grande do Sul e
Santa Catarina (participação de 40% (342 MW))
- Usina Hidrelétrica Marechal Mascarenhas de Moraes - Rio Grande, 476 MW -
Minas Gerais
- Usina Hidrelétrica Peixe Angical - Rio Tocantins, 452 MW -
Tocantins (participação de 40% (180 MW))
- Usina Hidrelétrica de Corumbá - Rio Corumbá, 375 MW -
Goiás
- Usina Hidrelétrica de Simplício - Rio Paraíba do Sul, 333 MW -
Rio de Janeiro e
Minas Gerais
- Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia - Rio Grande, 320 MW -
São Paulo e
Minas Gerais
- Usina Hidrelétrica de Funil - Rio Paraíba do Sul, 216 MW -
Rio de Janeiro
- Usina Hidrelétrica de Manso - Rio Manso, 212 MW -
Mato Grosso (participação de 70% (148 MW)
- Usina Hidrelétrica de Serra do Facão - Rio São Marcos, 210 MW -
Goiás (participação de 49,5% (103 MW))
- Usina Hidrelétrica de Baguari - Rio Doce, 140 MW -
Minas Gerais (participação de 15% (21 MW))
- Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo - Rio Paraopeba, 82 MW -
Minas Gerais (participação de 49% (40 MW))
- Usina Hidrelétrica de Batalha - Rio São Marcos, 52 MW -
Minas Gerais e
Goiás
- Usinas Termelétricas
- Usina Termelétrica de Santa Cruz - Gás natural, 950 MW -
Rio de Janeiro
- Usina Termelétrica de Campos - Gás natural, 30 MW -
Rio de Janeiro
- Usina Termelétrica de São Gonçalo - óleo diesel tipo D, 30 MW -
Rio de Janeiro
- Subestações em São Paulo
- Campinas (sede)
- Araraquara
- Mogi das Cruzes
- Itaberá
- Tijuco Preto
- Guarulhos
- Ibiúna
- Cachoeira Paulista
- Minas Gerais
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «Furnas deixa a sede de Botafogo e segue para o centro do Rio». Portal Anna Ramalho. Consultado em 29 de setembro de 2020
- ↑ «As Maiores Hidrelétricas do Mundo. As 10 maiores Hidrelétricas - Brasil Escola». Brasil Escola. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ O Globo - 2 de junho de 2011 - Privatização de Furnas - posição de Itamar Franco - http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/07/conheca-trajetoria-do-ex-presidente-itamar-franco.html
- ↑ "Itamar vai à guerra". In: http://veja.abril.com.br/250899/p_046.html)
- ↑ «Sistema Furnas»