Elisabeth Frink

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Elisabeth Frink
Elisabeth Frink
Nascimento 14 de novembro de 1930
Suffolk
Morte 18 de abril de 1993 (62 anos)
Dorset
Cidadania Reino Unido
Alma mater
  • Chelsea College of Art e Design
Ocupação pintora, escultora, gravurista, desenhista, artista gráfica
Prêmios
  • Dama Comandante da Ordem do Império Britânico
Empregador(a) Escola de Arte Saint Martin, Chelsea College of Art e Design
Causa da morte câncer esofágico
Assinatura

Dame Elisabeth Jean Frink, CH, DBE, RA (Thurlow, Suffolk, 14 de novembro de 1930 - Blandford Forum, Dorset, 18 de abril de 1993) foi uma escultora e pintora inglesa.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Lis estudou na Guildford School of Art (1946–1949), sendo aluna de Willi Soukop, e na Chelsea School of Art (1949–1953). Fez parte de um grupo de escultores britânicos estabelecido ao concluir a segunda guerra mundial, conhecidos como a "Geometry of Fear School", ao qual pertenciam Reg Butler, Bernard Meadows, Kenneth Armitage e Eduardo Paolozzi. Os temas de Frink incluíam homens, aves, cães, cavalos e motivos religiosos, mas eram raras as figuras femininas. Ave (1952; Londres, Tate), de uma série de esculturas de aves, e a primeira de uma série de obras de grande êxito [veja-se "Three Heads and the Figurative Tradition" mas adiante] em posição de alerta, pose ameaçadora, caracteriza o estilo das suas primeiras obras. Embora tenha produzido numerosos desenhos e impressões, é especialmente conhecida através das suas esculturas em bronze para exteriores, as quais são facilmente distinguíveis pelas formas características e textura da superfície. Conseguiu tal agregando gesso a um molde, o qual posteriormente trabalhava com um formão. Este procedimento contradiz a essência mesma do "modelado" estabelecido na tradição e definido pela manipulação que faz Rodin da argila.

Algumas das suas esculturas foram usadas no filme de ficção científica The Damned, que foi filmado no início da década de 1960 e na qual atuou Oliver Reed [1].

Walking Madonna de Elisabeth Frink na Chatsworth House, Derbyshire.

Warhorse e Walking Madonna estão em exibição no jardim da Chatsworth House. Outros trabalhos estão no Jerwood Sculpture Park em Ragley Hall. De modo único em Inglaterra, Desert Quartet (1990), a penúltima escultura de Frink, foi classificada com o "Grade II* listing" em 2007, menos de 30 anos depois da sua criação pelo Departamento de Cultura, Media e Desporto.[1] Pode ser vista frente aos Liverpool Gardens em Worthing.


Bibliografía[editar | editar código-fonte]

  • Stephen Gardiner, ELISABETH FRINK: The Official Biography. Harper Collins Publishers. ISBN 0-00-255606-5.
  • ELISABETH FRINK: CATALOGUE RAISONNÉ. Sculpture to 1984. Foreword by Peter Shaffer. Introduction and Dialogue by Bryan Robertson. Published by Harpvale Books. ISBN 0-946425-05-1.
  • Edward Lucie-Smith. ELISABETH FRINK: CATALOGUE RAISONNÉ. Sculpture since 1984 & Drawings. Published by Art Books International. ISBN 1-874044-04-X.
  • Caroline Wiseman. ELISABETH FRINK: original prints catalogue raisonné. Published by Art Books International. ISBN 1-874044-25-2.
  • ART IS WHY I GET UP IN THE MORNING: Unseen and Rare Pieces by Elisabeth and work by four contemporary British artists who continue today in the figurative expressionist tradition. Published by Mumford Fine Art.

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 24 de maio de 2016. Arquivado do original em 22 de outubro de 2009 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]