Emoponto

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Emoponto
Informação geral
Origem Rio de Janeiro, RJ
País Brasil
Gênero(s)
Período em atividade 2001–2007
2020–2021
Gravadora(s) EMI, Universal
Integrantes Eduardo Tuirow
Daniel Ferro
Juca Rocha
Ex-integrantes Marcelão (falecido)
Ingo Duarte
Página oficial www.emoponto.com.br

Emoponto (também creditada como Emo.) é uma banda emo brasileira formada em 2001 por Eduardo Tuirow (vocal e guitarra), Juca Rocha (baixo) e Daniel Ferro (bateria).[1] A banda encerrou suas atividades em 2007, mas retornou em 2020 para uma rápida turnê de 20 anos.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Em dezembro de 1998, Daniel Ferro e Carlos Sagaz se conheceram em um show da banda também carioca Los Hermanos, que tocavam no festival Superdemo na Fundição Progresso e decidiram tocar juntos, passando a ensaiar na casa de Daniel na Barra da Tijuca, onde Daniel tocava bateria, Carlos cantava e tocava guitarra e ainda se juntou o baixista Bjorn Hovland. Nesta época o grupo foi batizado de Boba Fett, em referência ao personagem da série Star Wars, e realizou seu primeiro show em fevereiro de 1999, no Garage, zona norte do Rio de Janeiro, tocando covers de Los Hermanos, Planet Hemp, Matanza, entre outros. Haviam se juntado a eles Juca Rocha (baixo) e Marcelão (guitarra e vocal de apoio). [3]

Ainda em 1999, Carlos saiu para fazer intercâmbio em Portugal e Daniel convidou Eduardo Tuirow, seu calouro de Comunicação Social na faculdade PUC-RJ, para assumir como vocalista e guitarrista. Em 2001, a fim de profissionalizar a banda, os integrantes deixaram seus trabalhos para focar 100% na música e a banda mudou o nome para Emoponto, uma referência a faixa 10 do álbum Dude Ranch, da banda Blink-182. A banda gravou duas demos, disponibilizando suas canções nos sites MP3.com e Tramavirtual, atingindo as primeiras posições dos rankings em ambos. [4][5] Com a repercussão das demos, o grupo iniciou contatos com gravadoras grandes através de Digão, guitarrista dos Raimundos, que ouviu as gravações do grupo e achou que a banda poderia ir bem no mercado major. Em 2003, a banda assinou com a EMI, sob direção de Jorge Davidson, responsável pela assinatura de bandas como Legião Urbana e Os Paralamas do Sucesso.

Melhores Dias[editar | editar código-fonte]

A banda lançou seu primeiro álbum em 2004 pela EMI, intitulado Melhores Dias, produzido por Dado Villa-Lobos, guitarrista da Legião Urbana. O álbum traz 14 faixas, metade das músicas compostas por canções já lançadas em demos, entre elas, "Seu Retrato" e "Primeira Emoção".

O álbum acabou tendo seu lançamento sufocado por problemas internos dentro da gravadora. Na mesma semana de lançamento do álbum, a presidência da EMI foi trocada, levando a uma paralisação das ações de marketing da empresa, afetando diretamente o planejamento previsto para a divulgação do álbum.

Com o problema perdurando por meses, a banda pediu rescisão de contrato com a EMI, comprando toda a prensagem de 4 mil cópias do álbum e decidiu cair na estrada novamente, divulgando o álbum de forma independente.

Em 2005, a banda fez 96 shows por 11 estados brasileiros divulgando seu disco de estréia. Um vídeo documental sobre a turnê foi lançado no YouTube.

Incondicional e saída de Juca Rocha[editar | editar código-fonte]

Em 2006, como o crescimento da base de fãs[1], a banda lançou seu segundo álbum, Incondicional, agora pelo selo Breta Music, com a distribuição da Universal Music e com a produção de Carlo Bartolini. A canção "Rádio" foi escolhida como primeiro single de trabalho do álbum. Destaque para as regravações de "Mais Uma Vez", gravada originalmente no álbum Melhores Dias, e "Apenas Mais Uma de Amor", de Lulu Santos.

Após este álbum, o baixista Juca Rocha decidiu deixar a banda em termos amigáveis, dando lugar a Ingo Duarte, irmão de Carlos Sagaz, que formou o embrião do grupo junto com Daniel Ferro em 1998.

Fim da banda, reuniões e morte de Marcelão[editar | editar código-fonte]

Em janeiro de 2007, a banda anunciou que encerraria suas atividades até o final do ano. Foi prometido um novo álbum e uma turnê de despedida, com 48 shows realizados até o último que ocorreu em dezembro daquele ano, na Matriz, em Belo Horizonte.

O último álbum da banda, Trilogia: Parte III, foi lançado em 2008, após a separação da banda, por meio do site Trama Virtual.

Em 2009, a banda se reuniu como trio para dois shows em Curitiba e Londrina, ambas no Paraná, convidados especiais pela banda gaúcha Fresno, amigos de longa data, que na época lançavam seu primeiro DVD, intitulado O Outro Lado da Porta, dirigido pelo baterista do Emoponto, Daniel Ferro.

No dia 29 de outubro de 2009, o guitarrista Marcelão faleceu aos 30 anos em um acidente de escalada no Rio de Janeiro.

Em 2011, o grupo retornou aos palcos apenas para duas apresentações no Rio de Janeiro, sem previsão de mais projetos pela frente.

Em 2020, a banda anunciou seu retorno aos palcos[2] e iniciou uma série de lançamentos de compilações e outras raridades da banda nas plataformas digitais para comemorar os 20 anos de carreira da banda.

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • (2004) Melhores Dias
  • (2006) Incondicional
  • (2008) Trilogia - Parte III

Singles[editar | editar código-fonte]

Título Ano Álbum
"Primeira Emoção" 2004 Melhores Dias
"Seu Retrato"
"Mais Uma Vez" 2005
"Deixa Partir"
"Quando a Chuva Cair" 2006
"Rádio" Incondicional
"Apenas Mais uma de Amor"
"1000km/h" 2007
"Tristes Canções" Não adicionado à nenhum álbum
"Essa Música é Minha" Trilogia: Parte III
"Natal"
(part. Lucas Silveira)
2020 Não adicionado à nenhum álbum

Referências

  1. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome glo
  2. a b Salatiel, Bruna (19 de junho de 2020). «Emoponto confirma volta com participação em Festival no domingo (21)». Nação da Música. Consultado em 21 de dezembro de 2021 
  3. http://newsrock.musicblog.com.br/60507/Entrevista-com-Emoponto/
  4. http://zp.blog.br/?m=news&id=7479
  5. https://soundcloud.com/emoponto-oficial

Ligações externas[editar | editar código-fonte]